ciumes de vinni

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Nos últimos dias, Vini não conseguia disfarçar o incômodo que sentia sempre que visitava a loja de Natália. Havia algo diferente, uma mudança no ambiente que ele não conseguia ignorar: o novo funcionário, André. Um jovem talentoso, cheio de ideias, sempre por perto, ajudando Natália com os projetos mais importantes da loja. E, para Vini, a proximidade entre os dois parecia além do profissional.

Naquela tarde, Vini apareceu de surpresa na loja, com a desculpa de levar o almoço para Natália. Quando entrou, viu Natália e André rindo de algo enquanto olhavam algumas peças de joias em cima da mesa. A risada dela soou tão leve, tão despreocupada, que o coração de Vini apertou. Ele sabia que não devia sentir ciúmes, mas a cena o incomodava profundamente.

Natália notou sua presença e o cumprimentou com um sorriso. **— Vini! Que surpresa boa! —** Ela disse, caminhando em sua direção. **— O que te traz aqui?**

Vini tentou disfarçar a tensão, mas seu tom saiu mais frio do que ele pretendia. **— Só vim trazer seu almoço. Achei que você pudesse estar ocupada e esquecesse de comer.**

**— Que atencioso! —** Ela sorriu, mas logo percebeu algo diferente no comportamento de Vini. **— Está tudo bem?**

Antes que ele pudesse responder, André se aproximou, acenando. **— Oi, Vini. Tudo certo? A Natália estava me mostrando uns designs novos. Ela tem uma mão incrível para isso, né?**

Vini apenas acenou com a cabeça, sem vontade de prolongar a conversa com André. O ciúme queimava em seu peito, e ele não podia mais ignorar.

Quando André voltou ao trabalho, Natália se virou para Vini, percebendo sua expressão fechada. **— O que está acontecendo, Vini? Você está estranho.**

Ele suspirou, passando a mão pelos cabelos, tentando controlar o que sentia. **— Eu... não sei. Acho que é esse cara, André. Ele está sempre por perto, sempre te ajudando, sempre rindo com você. E eu... —** Ele fez uma pausa, buscando as palavras certas. **— Eu não gosto disso. Eu sinto ciúmes, Natália.**

Natália piscou, surpresa pela confissão direta. Ela não esperava isso de Vini, tão seguro de si. **— Vini, André é só um funcionário. Ele é talentoso e tem ajudado muito na loja, mas é só isso. Não há nada entre nós além de trabalho.**

**— Eu sei que pode parecer irracional, mas... vê-lo tão próximo de você, sempre por perto, me incomoda. —** Vini desviou o olhar, frustrado consigo mesmo. **— Acho que é porque eu me preocupo. Você significa muito para mim, Natália, e eu não quero perder você.**

Natália deu um passo à frente, segurando a mão de Vini com ternura. **— Vini, você não tem motivo para sentir ciúmes. Eu te amo, e nada vai mudar isso. André pode ser um bom funcionário, mas o que temos é muito mais forte do que qualquer coisa que ele possa representar. Você é o meu presente, e eu escolho você todos os dias.**

Vini a olhou nos olhos, ainda sentindo a inquietação dentro de si, mas agora suavizada pelas palavras de Natália. **— Eu confio em você, Natália. Só... é difícil para mim, às vezes. Mas vou tentar não deixar esse ciúme atrapalhar o que temos.**

**— E se algo te incomodar, você pode sempre me dizer —** Natália acrescentou, sorrindo suavemente. **— Não quero que haja segredos ou mágoas entre nós. Nosso relacionamento é mais forte que qualquer insegurança.**

Vini suspirou, aliviado por ter compartilhado seus sentimentos, e sorriu de volta para Natália. **— Eu sei. Vou trabalhar nisso. Só me prometa que, se algo mudar, você vai me contar.**

**— Prometo. —** Natália deu um beijo carinhoso em Vini, selando o compromisso de honestidade entre eles.

E assim, enquanto eles se abraçavam, Vini sentiu o peso do ciúme se dissipar. Ele sabia que as inseguranças poderiam surgir de vez em quando, mas, com Natália ao seu lado, ele estava disposto a enfrentá-las. Afinal, o amor que tinham era real, e isso era tudo o que importava.

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