Capitulo 28

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Izuku se levantou bruscamente na cama com um grito preso na garganta, e seu batimento cardíaco rugindo em seus ouvidos. Ele tentou respirar fundo para se acalmar, então pegou a garrafa de água em sua mesa de cabeceira e bebeu cada gota antes de começar a se acalmar, com apenas um pensamento em sua mente.

Que diabos foi isso?

Agora

Izuku percebeu que seu alarme dispararia em menos de uma hora, e decidiu que já tinha dormido o suficiente por enquanto. Os pesadelos ainda estavam frescos em sua memória, e seu quarto parecia sufocante e quente depois disso, o suor rastejando sobre sua pele como formigas fazendo cócegas.

Ele vestiu shorts e uma camiseta que dizia "camisa de treino" na frente e foi para a sala de estar. Ele pegou um pedaço de papel e escreveu uma nota nele com marcador preto.

Vou subir e descer a escada para fazer exercício. Prometo não sair do prédio.

Ele foi e segurou o bilhete na frente da câmera na sala de estar, esperando que quem estivesse assistindo não surtasse com ele. Ele apoiou o bilhete no balcão da cozinha onde seu pai poderia vê-lo se ele acordasse antes de voltar. Ele fez seus alongamentos rapidamente e saiu.

A porta para a escada do saguão exigia uma chave de inquilino para ter acesso, e ele sabia que estava sendo monitorada de perto, de qualquer forma. Ele deveria estar tão seguro quanto se estivesse em seu apartamento, certo? Ele abriu a porta e começou a descer, mantendo um ritmo constante, virando em cada patamar para descer o próximo e o próximo e o próximo. Até chegar ao andar térreo. Quando chegou lá, viu Rapidfire parado ali, olhando para a tela do telefone, que ele ergueu em saudação.

Izuku podia ver que ele estava de olho nos monitores de segurança pelo telefone.

- Você acordou cedo - disse o ajudante.

- É. Acho que estou me sentindo inquieto - disse Izuku, correndo no lugar.

- Faça o que você precisa fazer - ele disse - Eu estarei aqui. Boa ideia, segurando uma placa, a propósito.

Izuku assentiu e se virou para subir as escadas que tinha acabado de descer. Quando parou trinta minutos depois, estava suado, mas muito mais calmo. Um banho rápido o refrescou e, quando seu pai acordou, o café da manhã estava pronto e Izuku estava ansioso para deixar a noite difícil para trás.

- Bom dia, Midoriya!

Izuku sorriu para Iida, que foi o primeiro a chegar à sala deles novamente. Ele parecia tão rígido quanto ontem, e Izuku imaginou que esse era seu modo padrão.

- Ei, Iida! - disse Izuku, largando sua mochila na mesa antes de se virar para se juntar ao seu novo colega de classe - Desculpe que nossa conversa tenha sido interrompida ontem.

- Eu entendo completamente. Você nunca deve deixar alguém disposto a lhe fazer um favor esperando!

Ele pontuou seus comentários com golpes de mãos no ar para dar ênfase, o que Izuku achou curioso e meio engraçado.

- Estou com uma agenda meio apertada no momento - disse Izuku vagamente.

- Entendo - Iida disse, educadamente abandonando o assunto em favor de fazer outra pergunta - Você se importa em me contar mais sobre suas peculiaridades enquanto esperamos nossos colegas chegarem?

- Claro - Izuku disse facilmente - Eu gostaria de saber mais sobre o seu também! Eu meio que faço disso um hobby para analisar peculiaridades.

Izuku explicou sobre como sua individualidade funcionava, e como ele tinha conseguido muitas delas por estar no lugar errado na hora errada. Ele deixou de fora o envolvimento do All For One e a morte de sua própria mãe; não há necessidade de tornar uma explicação difícil ainda mais difícil tornando-a estranha logo antes da escola.

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