CAPÍTULO VINTE E OITO

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Meu rosto reflete confusão total ao ouvir as palavras de Damon, ou Henry

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Meu rosto reflete confusão total ao ouvir as palavras de Damon, ou Henry... não sei.

Levanto-me e pego o roupão branco, vestindo-o rapidamente.

— Entre agora, seu verme. — Damon diz entre dentes, mostrando sua raiva tanto no tom de voz quanto na expressão facial.

Daemon, seu irmão, entra novamente e fecha a porta com calma. O semblante dele não mostra mais choque; agora uma expressão divertida o preenche.

— Uau. O que aconteceu?

Damon, ou Henry, me levanta e volta a se sentar, colocando suas mãos na minha cintura para que eu me sente em seu colo. Porém, tento resistir. Estou com vergonha e não quero me sentar assim com alguém por perto.

— Melhor não lutar comigo, Freya.

Sento-me em seu colo rapidamente, e sinto meu interior se alegrar com o seu comando.

— Nossa, nossa... Podemos falar sobre o que está acontecendo? — Pergunta Daemon.

— Eu que faço as perguntas: por que você está aqui? — Damon retruca.

— Eu não tinha o que fazer, vim relaxar um pouco, mas você...

Estou apenas observando a interação dos dois, ainda muito confusa.

— Então você já sabe quem é o psicopata que te persegue, Freya. Não ficou com medo dessa cara enrugada?

Seguro um riso.

— Acho que já desconfiava.

Daemon levanta uma sobrancelha, coloca um pé na mesa de centro e ouço Damon reclamar baixinho.

— Sabe, eu que cuidei dos seus machucados. O tornozelo e a marca. — Revela. — Por mais que eu não tenha terminado a faculdade de medicina, ainda me sobrou muito conhecimento. Aliás, a marca melhorou?

— Sim, está bem melhor.

— Posso checar?

Damon grunhe ao meu lado.

— Não!

Daemon levanta as mãos em rendição, mas com um sorriso no rosto.

— Hunter está vindo para cá, irmão. — Fala, e vejo Damon praguejar. — Hunter é o irmão do meio. É o mais perturbado de nós. Pode achar que estou mentindo, já que Henry fez isso tudo com você, mas...

— Chega, Hugo! Sua voz está me irritando.

— Quais os nomes verdadeiros de vocês? — Pergunto, curiosa.

— O meu nome é Daemon Hugo King, o dele você pode imaginar como seja. — Diz com um sorriso debochado. — Ou não.

Olho para Damon e o vejo revirar os olhos para o irmão.

ASSIM COMO AS CINZASOnde histórias criam vida. Descubra agora