CAPÍTULO TRINTA E CINCO

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— Grávida? Qual é o seu problema, Logan?

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— Grávida? Qual é o seu problema, Logan?

Tento mais uma vez me desvencilhar do seu aperto, levantando uma perna e acertando-o no meio das pernas. Não foi um golpe forte, mas o suficiente para me libertar e me levantar.

Fico de pé, ainda meio tonta, esbarrando no sofá, mas me mantenho firme. Ouço os gemidos de dor de Logan. Pego minha bolsa onde a deixei e me viro para ele.

— O que você disse é sério?

— Você me acertou em cheio, vadiazinha — ele xinga, levantando-se com dificuldade. — Mas sim, Agatha está grávida. Descobrimos há duas semanas. Íamos te contar no jantar, mas você fugiu como um rato.

Abro a bolsa e puxo o celular, mas antes que possa fazer algo, Logan já o arranca da minha mão.

— Vai ligar para aquele merda que está com você? Tsc. — Ele olha para o celular e depois para mim. — Ele não é bom o suficiente para você, Freya. Se fosse, não me deixaria fazer isso.

Sua agilidade me pega de surpresa quando me empurra sobre o braço do sofá, jogando minha bolsa longe e pressionando seu quadril contra mim.

— O chute só aumentou o tesão que sinto por você. Lembra de como transávamos com força? Sinto tanta saudade. Devia ter gravado para poder assistir depois.

Tento chutá-lo novamente, mas ele cola seu corpo no meu e coloca uma mão na minha cabeça, imobilizando-me.

— Você vai se arrepender disso... — digo ofegante, com a voz rouca.

— Não vou fazer nada com você, Freya. Infelizmente, Agatha está prestes a chegar. Só preciso que fique de boca fechada, ela não pode saber de nada, ainda. E não se preocupe, eu nunca machucaria ela ou meu bebê.

— Você está me machucando agora, o que me garante que não fará isso com ela?

— Porque eu sei que você gosta disso.

— Não fale merda! Eu te odeio, Logan! Você não entende isso? Eu odeio tudo em você, odeio!

Logan aperta ainda mais meu couro cabeludo, intensificando a dor.

— Vou te soltar. Fique calma e espere Agatha chegar. E não fale besteira, ou quem vai pagar é o nosso Killian. — Ele puxa meu cabelo mais uma vez. — Entendeu?

Ele sai de cima de mim, e eu corro até minha bolsa, arrancando o celular das mãos dele. Cambaleio até a porta, mas, antes de sair, me viro e o encaro.

— Escute bem, Logan, é o último aviso: se você machucar Agatha ou o bebê, você vai morrer. Se chegar perto de mim de novo, você vai morrer. Se ainda estiver na minha casa quando eu voltar, você vai morrer. Se. Você. Me. Machucar. Novamente. Vai. Morrer!

Bato a porta e caminho para o elevador.

...

Não sei onde Damon mora. Lembro apenas da cabana, mas não decorei o caminho, e nem sou louca de ir sozinha para lá. Há algumas histórias macabras sobre pessoas que vivem naquela região sem lei ou regras, embora eu ache que seja só uma lenda urbana.

Como eu não sabia onde ele morava, resolvi apenas mandar uma mensagem para ele. Não demorou muito para que viesse me buscar com seu carro elegante.

Mandei que me encontrasse em um café a três quadras do meu apartamento. Estou sentada nas mesas externas, ainda aérea com o encontro com Logan. Mas... preciso ser forte. Preciso ser forte para matá-lo, para fazê-lo sofrer. O que me leva a uma dúvida: devo contar a Damon o que aconteceu?

Não o conheço muito bem ainda, mas sei que ele ficaria furioso o suficiente para tirar de mim a chance de matar aquele verme.

— Por que aqui? — ele pergunta, puxando uma cadeira para perto de mim.

Damon veste um conjunto de moletom preto. Me pergunto se é só isso que ele tem no guarda-roupa, além de alguns ternos.

Ele se senta e logo me cumprimenta com um beijo demorado.

Afasto-me dele.

— Pare. — Peço, envergonhada.

Damon estranha, mas acena com a cabeça.

— Escolhi este lugar porque é calmo e pouco movimentado.

— Você já contou para Agatha?

Nego com a cabeça.

— O que houve? Você está estranha — ele diz, desconfiado, segurando meu rosto com suas mãos grandes, analisando-o com firmeza e delicadeza. — Me conta.

Conto ou não?

— Hum... Agatha está grávida do Logan.

— Ah, merda — ele responde, ainda me analisando com o olhar. — Mas isso não é tudo.

— É só isso. Fiquei chocada com a notícia.

— Foi ela quem te contou?

— Sim — minto, tomando um gole do café quente. — Ela me disse que ficaram noivos também. Não tive coragem de contar sobre Logan ainda. Por enquanto, ele a trata bem.

— Você precisa contar, Freya. Principalmente com um bebê envolvido.

— Vou contar. Só não sei quando — digo, olhando para sua mão, que acaricia uma mecha do meu cabelo loiro. — Posso te pedir uma coisa...?

— O que quiser.

— Posso dormir com você hoje? Só hoje... estou com medo. Não, esquece...

Damon me cala com um beijo que dura alguns segundos.

— Eu já ia mandar você dormir comigo, Freya.

Olho mais uma vez para seus lindos olhos azuis e sorrio, sentindo borboletas no estômago. Pego sua mão e a aperto.

— Vamos — ele diz, me puxando e deixando uma nota na mesa.

Caminhamos até o carro e logo estamos a caminho da sua casa.

— Está perto?

— Não, faltam uns vinte minutos, talvez. Mas o trânsito está tranquilo, não vai demorar. Pode descansar.

Assinto, observando o jeito relaxado com que ele dirige.

Sem pensar muito, desafivelo o cinto de segurança e inclino o meu corpo até o meu rosto fique próximo à sua intimidade.

— Espero que saiba o que está fazendo. –- Diz começando a ajeitar-se no acento para que eu possa tirar o seu pau das calças.

O seu pau está mole, mas mesmo assim ainda tem um comprimento grande.

Sem exitar e sentindo ele endurecer apenas com o meu toque, abocanho o comprimento, deixando-o molhado e lanço um olhar para o meu homem que me olha com luxúria.

— A melhor visão que você poderia me dar, Amor.

ASSIM COMO AS CINZASOnde histórias criam vida. Descubra agora