Sai correndo do trabalho junto com o Damon e fomos em direção a escola, nós dois recebemos uma ligação do diretor avisando sobre uma briga envolvendo nossos filhos e eu não podia acreditar nisso, eles não poderiam estar brigando. Fomos o mais rápido possível até a escola e quando chegamos demos de cara com a Banks, ela não estava animada com a ideia de estar lá, não depois do ocorrido do natal. Seguimos em direção a secretaria as pressas.
As crianças estavam sentadas quietinhas enquanto o diretor falava algo, também tinha outras crianças sentadas e elas deveriam estar envolvidas na briga. Então notei a Finn de cabeça baixa e parecia estar chorando.
— Ainda bem que chegaram. — O diretor disse assim que nos viu. Ele me lembrava muito o senhor Kincaid. — Seus filhos resolveram transformar a escola em um ringue de briga. — Ele até soava como o Kincaid. — Mas o que esperar dos pais deles.
— Segure a sua língua, senhor Carter. — Falei e fui até as meninas. — O que aconteceu? Indie, você está bem? Finn, esta machucada?
— A Finn não brigou, mamãe.
— E por que está chorando? — Finn chorava muito.
— Por causa desses merdinhas. — Ivarsen apontou para as outras crianças.
— Senhor Torrance. — O diretor olhou sério para o Ivar. — Controle a sua língua.
— Ou o quê? — Damon se aproximou do diretor. — Eu posso bater em você e não ser expulso da escola.
— Damon. — Banks o puxou e se aproximou do Madden e da Jett. — Agora falem o que aconteceu. Vocês não são de brigar.
— Não aconteceu nada de mais. — Uma menina loira disse. — Só estávamos brincando.
— Brincando? — Jett levantou, mas a Banks a segurou antes de partir para cima da menina. — Isso não é brincadeira.
— Será que alguém pode nos contar o que está acontecendo? — Perguntei e olhei para o diretor. — Qual o motivo para a briga deles, senhor Carter?
— Uma brincadeirinha inocente de criança.
— Que leva a transformar num ringue de briga como o senhor disse? Motivo teve para eles brigarem com esses fedelhos. — Damon disse e apontou para a Finn. — O motivo foi a Finn? — Damon perguntou ao Gunnar que balançou a cabeça. — E o que foi que aconteceu?
— Senhor Torrance, vamos conversar lá dentro assim que os outros pais chegarem.
— E, porque não nos conta agora? — Banks levantou e ficou encarando o homem. — Eu acho que nós temos o direito de saber agora.
— Sim. — Concordei com ela.
— Como eu disse antes, foi somente uma brincadeira inocente de criança.
— Chamar a minha irmã de surda estranha? — Indie perguntou e eu olhei para a Finn que não parava de chorar. — Essa vaca chamou a minha irmã de surda estranha com as vacas das amigas dela. — Ela apontou para a loirinha e as outras meninas. — Só fomos defender a Finn.
— Sem contar que eles empurraram a Finn. — Jett apontou para os meninos.
— Então só fomos atrás deles na hora do almoço para pedirem desculpas. — Fane disse.
— E como não pediram desculpas começamos a brigar. — Madden disse e olhou para o diretor. — Senhor Carter, cadê os outros garotos? Eles também atormentaram a Finn hoje e não estão aqui.
— Senhor Mori, depois eu irei conversar com eles.
— Está com medo que o meu pai e a mãe da Finn vão fazer com o senhor? — Ivar perguntou e sorriu. — Eles são mais velhos e estão sempre importunando a Finn, o mais velho tem uns 14 anos e vive derrubando as coisas dela.
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Serendipity
أدب الهواةEu sou Finn Grayson e ele nasceu destinado a ser meu. Ninguém pode com os Grayson, mas eu vim para honrar o nome do meu pai, vim para ser aquela que os inimigos tremem ao ouvir o meu nome. Eu sou Ivarsen Torrance e ela nasceu destinada a ser minha...