Capítulo 16

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William Aaron Paine Grayson IV é um bebê tão lindo e eu não conseguia parar de olhar para ele, o meu menininho é perfeito e completamente saudável para a nossa felicidade, ele é uma mistura perfeita dos pais. Estava tão feliz por finalmente poder conhecer o nosso menino depois de umas cinco horas de trabalho de parto, mas nós tivemos que optar pela cesariana de emergência, como tinha sido com a Indie.

Will vivia fotografando o nosso menino e estava tão feliz, gritou e até pulou quando o nosso menino nasceu e deu aquele choro bem alto para o nosso alívio. Ele não parava de ficar dizendo ter o filho mais lindo daquele hospital. Ele nasceu dia 20 de março às 10h da manhã.

Só fomos liberados dia 12 por ser uma cesariana, mas tirando isso nós dois estávamos bem e agora poderíamos ir para a nossa casa ficar com as nossas meninas que estavam ansiosas para conhecer o irmão, queriam conhecer o príncipe da casa. Nós dois decidimos que seria melhor elas não virem ao hospital enquanto estivéssemos aqui, então elas ficaram com a Banks e o Kai. Agora já deveriam estar em casa nos esperando com o Micah e o Rory.

— Ansioso para conhecer as suas irmãs? — Will estava falando com o nosso menino. — Indie já disse que quer segurar você. E você vai amara a Finn.

— Como elas estão? Eu estou um pouco preocupada com a reação delas.

— Você quer dizer a reação da Finn. — A nossa menina era muito grudada comigo, mas nas últimas semanas ela, meio que se afastou. — Amor, a Finn vai amar o irmão dela.

— Eu não sei, Will. A Finn deixou até de mamar e você sabe que eu não queria isso, queria a amamentar até os dois anos de idade.

— Eu sei, amor, mas a Finn é um amor e não vai fazer nada de mais a não ser amar o irmãozinho dela.

— Eu estou com saudades de sentir ela nos meus braços. — Comecei a chorar e o Will me abraçou. — A Indie é mais independente e sempre foi, mas a Finn ainda é tão pequena e a quero manter nos meus braços para sempre.

— Ela nunca vai deixar de ficar nos seus abraços e o pediatra garantiu que você ainda pode a amamentar.

— Ela não vai querer mais.

— A Finn não vai deixar você, amor. Prometo.

— Ela é teimosa.

— Que nem você.

— Sim.

— Mas a Finn te ama demais e nunca vai deixar de amar a mamãe teimosa dela.

— Eu espero que não.

— Com licença. — Doutor Stevens entrou no quarto. — Em, tudo bem?

— Ela está chorando por que acha que a Finn não vai mais querer saber dela.

— Eu acho que isso é totalmente impossível.

— Concordo com o senhor.

— Pronta para ir para casa?

— Não.

— Mas tem que ir. — Ele entregou uns papéis para o Will. — Todos os documentos e a alta já foi assinada. Tanto da Em como do Will.

— Obrigado, doutor.

— Repouso, mocinha.

— Pode deixar.

— E qualquer coisa, vocês podem ligar. — Disse e saiu.

— Eu não quero ir para casa,

— Em.

— Eu estou começando a ficar muito assustada. — Will segurou as minhas mãos e as beijou. — Will, eu quero ficar aqui.

— Não podemos ficar no hospital para sempre e eu estou com muitas saudades de casa, Em.

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