Capítulo 13

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Como o natal tinha sido na casa do Michael, o ano novo seria na nossa casa como tínhamos acertado no começo desse mês quando acertamos sobre a festa de natal, tudo iria ser bem organizado e perfeito como o natal. Will estava terminando de arrumar os quartos onde o pessoal iria ficar essa noite e queria mostrar ser um bom anfitrião aos amigos, ele estava ansioso para tudo estar perfeito.

— Eu já arrumei tudo. — Ele apareceu na cozinha com a cesta de roupa suja. — Será que eu estou esquecendo mais alguma coisa?

— Will, desacelera.

— Eu só quero fazer as coisas certas.

— E eu sei que você vai conseguir fazer tudo certo. — O beijei na bochecha e sorri. — Não se preocupe com isso.

— Eu irei tentar não me preocupar.

— E os seus pais?

— Viajaram para o Brasil.

— Eu amaria conhecer o Brasil. Minha mãe falava que lá era um lugar lindo e a arquitetura de lá é bem famosa.

— Quando as meninas estiverem grandes poderíamos ir até lá.

— Férias em família?

— Sim. Eu deveria ter comprado fogos de artifícios.

— Não. — Apontei para o Diablo que dormia tranquilo. — Faz mal para ele e nós também temos a Finn. Também vai ter o Fane e não é muito bom para os bebês.

— Eu não tinha pensado nisso.

— Ainda bem que estou aqui para te lembrar. — Peguei a cesta de roupas sujas. — Pode verificar se a Finn acordou? Eu coloco as roupas para lavar.

— Sim, senhora.

— Obrigada. E o Misha e Ryen?

— Vão passar o ano em Londres.

— Entendi.

Fui até a área de serviço e comecei a colocar as roupas na máquina, sentei na secadora e peguei o envelope que o Micah tinha me entregado ontem e tirei as folhas e fotos com a informação sobre a viúva do Martin, queria saber por onde essa mulher andava e se ela de fato seria um perigo para minha família. Eu não queria que o Will soubesse e muito menos o Damon, então pedi ao Micah que fizesse uma pesquisa sobre essa mulher. O que achou não era muita coisa.

Ela tinha dinheiro e agora estava em LA, partiu assim que o Martin foi enterrado e nas fotos ela parecia que não era uma pessoa tão perigosa assim.

— Toc, toc. — Rory entrou e se aproximou olhando os papéis em minhas mãos. — Alguma coisa interessante?

— Dinheiro do papai, única herdeira de um império de hotéis, sem filhos e mais algumas coisas de pessoas ricas.

— Acha que não possa ser ela?

— Eu não sei o tanto que ela saiba sobre mim. — Guardei os papéis e fotos no envelope. — Como o Micah conseguiu isso? Será que precisou pedir ajuda a família? Eu deveria ter falado com o Damon e aguentado as paranoias do Will.

— Eu conheço um, cara e pedi que investigasse.

— Obrigada.

— Você é nossa amiga, Emory, e vamos cuidar para que você não volte a sofrer.

— Vocês são meus irmãos. — Abracei o Rory e sorri. — Sempre do meu lado.

— É por que gostamos mais de você. Tem seios. — Bati no braço dele. — Pode sempre contar com nós dois para te proteger. — Lembrei-me do trem em que eles ficaram na frente para me defender. — E eu acho que nós chegamos cedo demais.

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