Prólogo

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Bem vindos à Atraída 2!!! É muito bom voltar a essa história cômica de amor KKKKK. Espero que gostem e aproveitem muito! Sintam-se à vontade para me mandarem mensagem se quiserem para falar sobre a estória ou algo do tipo, podem me perturbar se eu por algum motivo demorar a atualizar kkkk, e comentem muito, amo ler todos eles. O Instagram da autora aqui, assim como meu outro perfil onde posto meu livro autoral, está no link da bio, caso queiram conhecer o rosto de quem vos fala. Aproveitem Atraída!



POV Jennie

Mulheres andam por uma linha tênue.

Puritanas.

Vacas.

Vagabundas.

Bajuladoras.

Definir quem você é para o mundo é um constante ato de equilíbrio. É exaustivo. Mas, para algumas mulheres, há uma saída.

Uma desculpa para dizer o que realmente se passa na cabeça delas, algo que faz com que elas perdoem, mesmo sabendo que não deveriam, e realizem todas aquelas fantasias pervertidas – sem
ter nenhum arrependimento.

Álcool.

Ele pode te dar coragem para falar safadezas e permitir que você vá embora com o barman. É o álibi. A matéria de capa bombante. Não era você mesma. Você estava possuída pelo Captain Morgan
e pelo Grey Goose (essa bebida é maravilhosa).

Infelizmente, meu organismo tolera muito bem o álcool.

É uma droga ser eu.

Durante todos os anos em que ficamos juntos, Billy nunca conseguiu beber mais do que eu. Nem uma vez. Talvez porque eu comecei a beber cedo demais. Talvez eu tenha nascido desse jeito.

De qualquer modo, para que eu fique alta, é preciso beber muito e, caso eu queira ficar bêbada, tenho que encher a cara ainda mais. É por isso que, antigamente, eu preferia maconha.

Muito mais eficaz.

Isso mesmo, você entendeu certinho. Jennie Kim: maconheira.

Eu e o Grateful Dead? Poderíamos ter sido melhores amigos. A coragem que a maconha dá foi o que me fez ser valente o bastante para fazer uma tatuagem.
Mas, infelizmente, aqueles dias já eram. Quando comecei a faculdade de administração, percebi que as consequências de ser pega com uma substância controlada eram muito extremas. É por isso que agora fico apenas com drogas legais. De preferência, vinho.

Lisa e eu bebemos toda noite para espairecer. Uma vez por semana, fazemos algo parecido com um encontro, uma noite especial. Cozinhamos juntas. Lisa adora fajitas. Bebemos e conversamos e bebemos um pouco mais. Nesta noite, a gente acabou bebendo um pouco além do normal. Então, apesar de eu não estar literalmente bêbada, meu corpo está soltinho. Relaxado. Igual às minhas inibições.

Consegui prender sua atenção? Excelente.

Senhoras e senhores, abram uma janela, pois vai começar a ficar quente por aqui.

(...)

Estamos deitadas.

Estou de costas. Lisa está entre as minhas pernas.
Na verdade, é o seu rosto que está.

– Adoro sua buceta.

Gemo e ela reforça suas palavras com ações. Ela ama ações.

Ações molhadas e admiráveis.

– Porra, eu podia viver aqui embaixo.

Ela se recompõe e, antes que você consiga dizer “Me espanque com um chicote”, estou puxando seu cabelo e gritando seu nome. Algum tempo depois, Lisa sorri com orgulho e se arrasta pelo meu corpo. Meus membros estão preguiçosos por causa do vinho e, claro, do orgasmo. Ao redor, há um mormaço agradável, uma névoa de torpor, como se estivéssemos em um sonho.

Atraída 2 (JenLisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora