𝐴 𝑅𝑎𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑚𝑒 𝑎𝑚𝑎𝑣𝑎 - 𝐹𝑟𝑒𝑒𝑛𝐵𝑒𝑐𝑘𝑦 ⁽ᴳ!ᵖ⁾

Capítulo 18 - Alarme Falso.

Pov Rebecca:

Minha secretária arrumou minhas malas tirando tudo do navio. Sei que acabei de chegar mas preciso ver Freen.

Preciso acompanhá-la em uma consulta, preciso saber se ela está bem, e confesso que estou com um pouco de esperança, apesar de tudo.

Um helicóptero foi me buscar no navio, para me levar até o aeroporto mais próximo para que eu pegasse o voo para a Tailândia.

Demorou aproximadamente uma hora até que eu chegasse no aeroporto e tive que esperar o meu jatinho chegar.

Assim que chegou, colocaram minhas coisas lá e eu finalmente pude descansar sabendo que estou indo de encontro ao meu amor.

O piloto avisou que estamos chegando na Tailândia e comecei a sentir minhas mãos suarem.

Parecia uma eternidade para chegar lá, mas quando chegamos, eu dei um pulo do meu assento e saí do avião.

Me guiaram até o carro, estava sendo escoltada pela polícia tailandesa. Mas eu pedi que eles parassem de me seguir.

O motorista seguiu o endereço que eu orientei. Vi o número da casa e percebi que era uma casinha bem simples.

Abotoei os botões da minha farda para ficar um pouco mais apresentável e passei um pano no rosto.

Peguei meu quepe e desci do carro acompanhada de minha secretária real. Respirei fundo antes de bater na porta. Quando bati, os olhos de Freen brilharam em minha direção.

— Meu amor! – Ela pulou em meus braços e começou a me beijar rapidamente. — Eu estava morrendo de saudade de você...

— Eu também meu amor... – Falei enquanto beijava ela.

— Vem conhecer meus pais...eles estão aqui. – Quando ela falou isso eu engoli em seco. — Está nervosa? – Ela perguntou com um sorriso sapeca.

— Talvez... – Cocei minha nuca.

— Eles são bonzinhos...venha. – Ela falou e pegou minha mão me puxando para dentro. — Mamãe, papai! Essa aqui é a Rebecca! Minha namorada que eu falei para vocês... – Freen falou e assim que a mãe dela me viu, ela abriu a boca e deixou cair o garfo que segurava.

— Meu Deus! – A mãe dela falou e eu sorri timidamente.

— Olá senhora Chamkinha...é um prazer conhece-la. – Estendi minha mão para ela.

— Além de linda, ela fala um Tailandês muito bom! – Fiquei mais tímida ainda, senti minhas bochechas queimarem. — Majestade...

— Majestade não...pode me chamar de Rebecca...por favor. – Pedi educadamente e ela assentiu.

— Rebecca...eu...não tenho palavras para agradecer tudo que fez pelo meu marido...e pela minha filha...muito obrigada! – Ela falou enquanto me fazia uma reverência.

— Não precisa agradecer...onde está o Senhor...? – Eu não sabia o sobrenome dele, afinal, Freen não tinha.

— Pode me chamar de Baramee Thongkham. – Um senhor veio até mim andando com dificuldade e estendeu sua mão.

— É um prazer conhecê-lo... – Apertei sua mão e dei um sorriso.

— Você é a famosa Rebecca? Literalmente... – Rimos juntos.

— Sim...sou eu... – Respondi.

— Seja bem vinda a nossa humilde residência... – Ele falou e eu sorri.

— Tudo bem...muito obrigada...essa aqui é minha secretária real, ela fica comigo aonde eu vou, espero que não incomode.

— Claro que não senhora... – Ele falou e eu sorri.