𝟬𝟵

185 13 30
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meta de 15 comentários e eu volto com o próximo capítulo ainda hoje!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meta de 15 comentários e eu volto com o próximo capítulo ainda hoje!

     𝗔𝗖𝗢𝗥𝗗𝗘𝗜 𝗡𝗢 𝗦𝗨𝗦𝗧𝗢 𝗖𝗢𝗠 𝗨𝗠 𝗕𝗔𝗥𝗨𝗟𝗛𝗢 insistente que vinha do quarto ao lado. No início, achei que fosse coisa da minha cabeça, talvez algum sonho mal resolvido, mas o som continuava. Algo entre uma batida e o deslizar de algo pesado no chão, como se alguém estivesse arrastando móveis. Tentei ignorar, puxar o travesseiro por cima da cabeça, mas a sequência de ruídos não me deixava em paz.

Abri os olhos devagar, ainda tentando processar o que estava acontecendo. A luz fraca do abajur mal iluminava o quarto, e o relógio no criado-mudo marcava três da manhã. Quem, em sã consciência, estaria fazendo barulho a essa hora? Levantei, ainda meio cambaleante, enfiando os pés nos chinelos e passando a mão no cabelo. Abri a porta do quarto sem muita vontade, e o frio do corredor me acordou de vez. Andei até a porta ao lado, e conforme me aproximei, o som ficou mais claro: eram rodas raspando no chão e um estalo seco. Quem em sã consciência faria isso no meio da madrugada? Ah, claro... Gustavo.

Respirei fundo, cruzando os braços para tentar afastar o frio e, de quebra, a irritação. Bati na porta duas vezes, nem forte nem fraco, só o suficiente para deixar claro que alguém estava acordado — e era eu. Em segundos, Gustavo abriu, um pouco suado, com um sorriso travesso no rosto e o skate em mãos. Parecia o retrato perfeito de um adolescente.

———— Sério isso, Scarpa? No meio da madrugada? ———— minha voz saiu arrastada, mais sonolenta que irritada, mas a indignação estava clara. Ele se limitou a dar de ombros, ainda segurando o skate como se fosse um troféu.

———— Gustavo. ———— levantou o indicador ———— Te acordei?

———— Não, imagina, é só um holograma meu. A minha pessoa ficou lá na cama dormindo.

———— Que isso, hein? As tecnologias voaram, parece tão real. ———— encostou na minha cabeça ———— 'Tava tentando pegar o jeito de um flip novo. 'Tava quase saindo perfeito. Quer ver? ———— ajeitou o meu cabelo.

𝐈𝐌𝐏𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒𝐓𝐎 | 𝖦𝗎𝗌𝗍𝖺𝗏𝗈 𝖲𝖼𝖺𝗋𝗉𝖺Onde histórias criam vida. Descubra agora