𝟭𝟳

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      𝗢 𝗖𝗟𝗜𝗠𝗔 𝗗𝗢 𝗝𝗢𝗚𝗢 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗜𝗡𝗦𝗨𝗣𝗢𝗥𝗧𝗔́𝗩𝗘𝗟

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      𝗢 𝗖𝗟𝗜𝗠𝗔 𝗗𝗢 𝗝𝗢𝗚𝗢 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗜𝗡𝗦𝗨𝗣𝗢𝗥𝗧𝗔́𝗩𝗘𝗟. O 1×0 no placar, e o 1×1 no agregado, eram como uma tortura lenta, e cada segundo que passava parecia piorar ainda mais a situação. Eu não conseguia parar quieta. Minhas pernas tremiam, minhas mãos estavam suadas, e eu mal conseguia olhar para o campo. Tudo o que eu queria era que aquele jogo acabasse logo, mas com a virada que o time precisava. Era só mais um gol pra passar sem sufoco, mas a bola teimava em não entrar.

—— Meu Deus, eu não vou aguentar. ——— soltei de repente, passando a mão no rosto.

Estava eu, Karina, esposa do Deyverson e Isadora, esposa do Igor Rabello, as três à beira de um infarto. Nas últimas semanas, nos aproximamos muito. Talvez fosse o estresse dos jogos, o tempo que passamos juntas no camarote, ou quem sabe o fato de todas lidarmos com a pressão de ter alguém importante em campo, mas de alguma forma, criamos uma conexão. Eu não sei o que era pior, ver o nervosismo nos olhos delas ou sentir o meu coração quase saindo pela boca.

—— Beatriz, pelo amor de Deus, calma! ——— Isadora falou, mas ela mesma parecia à beira de um colapso. A loira estava segurando o braço da cadeira como se a vida dela dependesse disso. Ela tentava manter a postura de sempre, mas dava pra ver nos seus olhos que o nervosismo estava igual ao meu.

Karina, por outro lado, estava completamente desmoronada. Ainda enxugava as lágrimas do gol do Deyverson, enquanto tentava manter a compostura. Tentava, porque a cada lance de ataque, ela suspirava alto e quase chorava de novo.

—— Eu não sei se 'tô chorando de alegria pelo gol do Deyverson ou de pavor por esse empate. ——— Karina murmurou, passando a mão no rosto mais uma vez. O rímel já estava borrado, mas ela nem ligava —— Eles precisam desse gol, pelo amor de Deus.

Eu mal consegui responder, estava muito ocupada tentando não desmaiar de nervoso. Olhei para o campo e vi os jogadores se posicionando novamente após uma falta marcada pelo juíz. Caio, coitado, estava quieto, com os olhos arregalados, provavelmente sentindo o peso do momento. Ele estava grudado no vidro, mas sem a animação de antes.

𝐈𝐌𝐏𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒𝐓𝐎 | 𝖦𝗎𝗌𝗍𝖺𝗏𝗈 𝖲𝖼𝖺𝗋𝗉𝖺Onde histórias criam vida. Descubra agora