Capítulo 17

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Rhaenyra, Daemon e as crianças jantam com o rei; as coisas saem um pouco do controle. Há um pouco de obscenidade na segunda parte do capítulo. Espero que vocês gostem.😊

Um semana depois.

Rhaenyra ficou um pouco surpresa quando seu pai enviou uma empregada para perguntar se ela, Daemon e as crianças iriam jantar com ele. Também a surpreendeu que ele tivesse perguntado em vez de ordenar e que também tivesse prometido que a rainha não estaria presente. Ela não tinha certeza do que tinha acontecido depois de sua última conversa com seu pai, mas Alicent não tinha chegado perto das crianças desde então. Rhaenyra tinha garantido que a Guarda Real soubesse que ela se livraria delas se seus irmãos fossem feridos novamente. Ela sabia que não era justo, já que Alicent era a rainha, mas ela não era capaz de estar com as crianças o tempo todo, especialmente com o quão ocupada ela estava. Ela tentou passar o máximo de tempo possível com elas, mas não podia vigiá-las o tempo todo. Ela precisava ter certeza de que os guardas cumpririam seu dever, especialmente porque as crianças estavam sob seus cuidados por ordem do rei.

"Você está muito bonito." O lábio de Aegon estava muito melhor; o ferimento não tinha sido tão ruim e quase tinha desaparecido. Ela fez questão de dar abraços e beijos extras em Aegon, assegurando-lhe que o amava e nunca o machucaria. Ela beijou o topo de sua cabeça. "Você será um homem muito bonito um dia e muitas mulheres lutarão por sua afeição."

"Eu sempre te amarei acima de tudo." Ela sorriu com as palavras dele. Ele ficou quieto por alguns segundos e o olhar em seu rosto tornou-se um pouco mais sério. "Qual é o problema?"

Ele suspirou e lançou-lhe um olhar suplicante. "Temos que ir jantar com o rei?"

"Será só por um tempinho e sua mãe não estará lá." Ele ainda parecia um pouco assustado, e Rhaenyra o pegou e o sentou em seu colo. "Daemon e eu estaremos lá; nada vai acontecer com você. Você confia em nós para protegê-lo, não é?"

Aegon assentiu e brincou com a renda da manga dela. "Alicent é má; não gosta muito de mim."

"Sinto muito." Ela não sabia bem o que dizer sobre isso. O que ela poderia dizer que tornaria as coisas melhores? "Mas ela é quem está perdendo, porque você, Helaena e Aemond são crianças muito especiais."

Aegon apenas suspirou e balançou levemente a cabeça. "Eu queria que você fosse minha mãe."

Ela abraçou o irmão, beijando sua testa. "Eu sou, meu amor. Em todos os sentidos que importam, eu sou sua mãe e sempre vou te proteger, não importa o que aconteça. Eu queimaria o mundo por você e seus irmãos."

Ele envolveu os braços em volta da cintura dela e deitou a cabeça em seu peito. "Isso significa que eu posso te chamar de mamãe?"

Ela sorriu e beijou seus cachos prateados. "Eu seria a mulher mais sortuda do mundo se você me desse esse título."

As mãos dele a apertaram com força, e ela o abraçou de volta, odiando a maneira como ele havia sido tratado. Ela estava chateada porque seu pai não havia punido Alicent, mas não deveria ter esperado nada diferente.

Ela finalmente soltou Aegon quando Daemon entrou em seus aposentos, Aemond em seus braços e Helaena caminhando ao lado dele, brincando com uma pequena centopeia que Daemon a ajudou a encontrar nos jardins. Seu tio olhou para Aegon, que soltou um suspiro irritado antes de acenar com a cabeça, e seu tio a beijou rapidamente nos lábios. Ela se divertia com a maneira como Daemon buscava a aprovação de Aegon e Aemond antes de beijá-la, quando as crianças estavam presentes. Ela sabia que ele estava fazendo isso para mostrar aos meninos que eles podiam confiar nele, e ela era grata por isso.

Eles chegaram aos aposentos do pai dela sem encontrar ninguém desagradável. O pai dela já estava sentado à mesa quando eles fizeram sua entrada. O rei parecia feliz em vê-los e imediatamente tentou iniciar uma conversa.

Mudando o Destino (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora