Capítulo 25

474 59 10
                                    

Temos o ponto de vista (POV) de Aemond, e Rhaenyra descobre algumas informações. Espero que vocês gostem!

Aemond entrou em seus aposentos e olhou ao redor; eles eram bonitos, e ele sabia que sua mãe havia instruído as empregadas a organizar as coisas do jeito que ele gostava. Ele não estava feliz em ter que retornar a Porto Real; Pedra do Dragão tinha sido o único lar que ele já conhecera, e ele tinha sido feliz lá. Ele não se lembrava do rei e da rainha, mas nenhuma das coisas que ele tinha ouvido sobre eles era boa. Sua mãe tentou não falar mal deles porque não queria que ele e seus irmãos se ressentissem deles, mas Aegon tinha contado a ele sobre eles. Seu irmão tinha relatado a maneira como a rainha costumava tratá-los, como ela o havia batido pela menor coisa. Aegon tinha contado a ele sobre como ele não tinha andado até os dois anos devido à sua mãe bater nele quando começou; não foi até que Rhaenyra assumiu os cuidados deles que ela começou a ajudá-lo a andar.

Aemond amava sua vida, seus pais e a maneira como o tratavam. Ele amava sua mãe, que era doce e gostava de abraçar e beijá-lo. Sua mãe estava sempre o elogiando e fazendo-o se sentir importante. Então, havia seu pai, que Aemond tentava imitar em tudo. Seu pai o ensinou a usar uma espada, a falar alto valiriano e o levou para cavalgar dragões. Seu pai não o via como inferior só porque ele não tinha um dragão; ele apenas continuava dizendo a ele que reivindicaria um quando chegasse a hora certa.

"Nossos aposentos são um ao lado do outro." Aegon entrou, seguido por Helaena, que carregava uma centopeia. Seu irmão olhou ao redor dos aposentos e sorriu. "Os aposentos da mamãe e do papai são no final do corredor. Eles disseram que queriam nos manter por perto."

"Não sei por que tivemos que retornar." Ele desejou que pudessem ter ficado longe. "Estávamos felizes onde estávamos."

"Eu sei", disse Aegon enquanto se sentava perto da mesa que havia sido colocada junto à sacada. "Mas mamãe e papai não podem ir contra as ordens do rei."

"Estava na hora." Helaena sentou-se ao lado de Aegon, observando a centopeia rastejar sobre seu braço. "Estava na hora de retornarmos; nosso destino está aqui e teremos que ajudar mamãe e papai para que eles possam vencer seus inimigos."

Aegon lançou-lhe um olhar confuso, e Aemond simplesmente deu de ombros. Todos estavam acostumados aos resmungos de Helaena. O pai deles havia dito várias vezes que Helaena era uma sonhadora de dragões e que ela tinha visões do futuro. Eles não tinham permissão para contar a ninguém fora da família; os pais tinham medo de que o rei tentasse levar Helaena se ele descobrisse.

Aegon lançou um olhar questionador para a irmã. "Como vamos fazer isso?"

"Saberemos quando for a hora." Helaena não desviou o olhar do inseto que rastejava por todo o seu braço. "Sua futura esposa também está aqui; é aqui que você a encontrará."

Aemond franziu a testa, sem saber do que estavam falando. "Sua futura esposa?"

Aegon apenas revirou os olhos. "De acordo com nossa irmã, eu vou me casar com uma mulher com cabelos cor de fogo e olhos verdes."

Ele tentou pensar, mas não se lembrava de ter conhecido alguém assim. "Nós a conhecemos?"

"Ainda não, mas iremos." Helaena pulou da cadeira e sorriu para ambos. "Eu irei brincar com Daerion e Jaehaerys."

Sua irmã simplesmente saiu sem dizer mais nada, deixando-o e Aegon sozinhos. "Você não precisa ter medo."

Aemond encarou seu irmão e balançou a cabeça. "Eu não estou com medo."

"Não se preocupe com o rei e a rainha." Aegon se aproximou dele e colocou uma mão em seu ombro. "Mamãe e papai vão nos proteger, como sempre fizeram, e eu protegerei você e Helaena!"

Mudando o Destino (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora