Capítulo 38

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Viserys conta a Rhaenyra o que Daemon fez. Visenya tenta bancar o cupido enquanto ameaça as pessoas. Espero que vocês gostem.

Capítulo bônus de hoje 😉

Rhaenyra gemeu contra a boca do marido, sua boca se abrindo em um suspiro alto enquanto ele a penetrava. Ela tinha certeza de que, com o passar dos anos e quantas vezes ela engravidasse, o desejo do marido por ela diminuiria. Não era segredo que Daemon era um homem muito desejável e que ele sempre foi muito sexual. Ela ficou surpresa que o desejo dele por ela não tivesse ido embora; pelo contrário, ele parecia desejá-la ainda mais agora. Daemon sempre parecia desejá-la mais quando ela estava grávida do filho dele; ele sempre dizia que ficava orgulhoso quando as pessoas viam a barriga inchada dela e sabiam que era por causa dele. Rhaenyra apenas ria, mas secretamente gostava do desejo dele e de sua vontade de estar sempre com ela.

A boca dele se moveu sobre a bochecha dela, espalhando beijos gentis por todo o rosto dela; suas estocadas não eram apressadas ou excessivamente duras. Ele estava sendo gentil, quase como se quisesse fazer o momento durar para sempre. Suas mãos mapearam o corpo dela como se ele não a tivesse tocado milhares de vezes antes. Rhaenyra não ficou parada, passando as mãos sobre as cicatrizes nas costas dele e beijando as cicatrizes de queimadura em seu ombro. Ele sofreu muito enquanto defendia o reino, e seu pai nunca apreciou isso.

O sexo deles era quente e doce. Quando a liberação chegou, ambos estavam banhados em suor e respirando pesadamente. Rhaenyra não tinha vontade de se mover enquanto seu marido a abraçava e beijava o topo de sua cabeça. Ela estava passando os dedos sobre o peito dele quando as portas de seus aposentos se abriram e seu pai entrou.

Rhaenyra puxou o lençol e olhou para o pai com horror, enquanto o marido não parecia nem um pouco incomodado.

"O que vocês dois estão fazendo?" O pai dela olhou entre os dois. "Já passou da hora do café da manhã. Por que vocês dois ainda estão na cama?"

"Não é óbvio?" Daemon sentou-se na cama e lançou um olhar irônico ao rei. "Nós estávamos transando. Por que acha que estamos nus e suados?"

O rosto do pai dela ficou vermelho e ele parecia completamente sem palavras. "Mas está de dia!"

Daemon soltou uma risada e, quando começou, parecia que não conseguia parar. Rhaenyra deu um tapa no braço do marido, o que não fez nada para impedi-lo de rir. Daemon finalmente conseguiu se controlar e enxugou as lágrimas que escorriam pelo rosto.

"Por favor, não me diga que você acha que as pessoas só devem transar durante a noite?" O rosto do pai dela ficou ainda mais vermelho, e Daemon lançou-lhe um olhar incrédulo. "Pelos deuses, você acha."

Daemon começou a rir de novo, e Rhaenyra gemeu, sabendo que qualquer que fosse a razão que seu pai tinha para estar presente em seus aposentos, não era boa. Ela estava tendo uma manhã excelente e tinha certeza de que estava prestes a ser arruinada.

"Você se importaria em sair para que possamos nos vestir?" O pai dela apenas ficou ali, sem se mover. "A menos que prefira falar conosco nesse estado?"

O pai dela se virou e saiu rapidamente dos aposentos, enquanto Rhaenyra se virou para encarar o marido. "O que você fez?"

"O quê?" Daemon tentou parecer inocente, mas ela não acreditou nele. "Por que você acha que eu fiz alguma coisa?"

"Porque eu conheço meu pai." Ela saiu da cama, foi até onde Daemon tinha jogado a camisola e a pegou. Ela a colocou sobre a cabeça e se virou para olhar para o marido, que ainda estava sentado na cama, e seus olhos estavam escuros como se ele não tivesse feito o que queria com ela alguns minutos antes. "Não olhe para mim assim, temos que lidar com o homem antes que ele entre mais uma vez."

Mudando o Destino (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora