Capítulo 32

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Salto temporal de cinco anos. Uma pequena visão de como nossa pequena família está. Espero que vocês gostem!

Cinco anos depois.

Visenya correu o mais rápido que suas pernas podiam, esperando que sua mãe não a encontrasse tão cedo. Ela não conseguia imaginar o que sua mãe diria quando percebesse que não estava onde deveria estar. Ela virou uma esquina e bateu em um par de pernas fortes, quicando para trás e caindo de bunda. Ela gemeu e ouviu um suspiro antes que mãos a ajudassem a se levantar.

"Princesa," Sor Harwin estava olhando para ela com um olhar de horror no rosto. "Sinto muito, não a vi."

"E minha culpa." Ela não podia culpar o homem por ter batido nele; ela tinha sido a única correndo. "Sinto muito, eu deveria ter olhado para onde estava indo."

"Princesa, você deveria ter mais cuidado; você pode se machucar." O homem pareceu um pouco exasperado e, depois de alguns momentos, lançou-lhe um olhar questionador. "Você está ciente de que há algo em seu rosto?"

"Sim," ela estava brincando na lama e sabia que tinha sujeira no rosto, mas tinha coisas mais importantes com que se preocupar. "Você viu meu irmão?"

Desta vez, Harwin pareceu divertido. "Qual deles?"

"Aemond."

O homem riu; não era segredo que Aemond era seu irmão favorito. "Ele estava no campo de treinamento da última vez que o vi."

Visenya assentiu e estava prestes a correr mais uma vez quando ouviu a voz de sua mãe: "Visenya!"

Ela lançou um olhar de advertência a Harwin. "Eu nunca estive aqui."

Ela saiu correndo antes que o homem pudesse responder. Se sua mãe a encontrasse, ela a faria voltar para seu instrutor, e essa era a última coisa que ela queria. Ela odiava ficar sentada em uma sala por horas por dia; preferia estar ao ar livre ou nas costas de um dragão. Ela chegou ao campo de treinamento, feliz ao ver seu irmão lá; parecia que ele tinha acabado de terminar o treinamento.

"Aemond!" Ela desceu correndo as escadas. "Você prometeu."

Ela se jogou no garoto e envolveu os braços em volta da cintura dele. Aemond riu e deu um tapinha nas costas dela. "O que exatamente eu prometi?"

"Você disse que me levaria para montar em um dragão." Ela olhou para ele e puxou o lábio inferior, sabendo que ele era impotente contra isso; todos os seus irmãos e seu pai eram. "Por favor!"

Aemond simplesmente levantou uma sobrancelha. "Corrija-me se eu estiver errado, mas você não deveria estar em suas aulas agora?"

"Oh, por favor", ela gritou, esperando que ele não a fizesse voltar para o homem chato que a esperava. "Não me faça voltar para lá; estou morrendo de tédio."

Ele apenas riu antes de pegá-la no colo. "Você sabia que tem lama no rosto?"

"Sim, já me disseram isso." Ela ainda não tinha certeza do porquê de as pessoas se importarem tanto com isso. "Houve uma guerra entre dragões no jardim e ficou um pouco bagunçado."

Aemond riu e passou um dedo na bochecha dela, tentando limpar a lama. "Eu posso dizer."

Ela abriu a boca para implorar mais uma vez quando uma voz atrás dela a fez pular nos braços do irmão.

"Eu sabia que te encontraria aqui." Ela virou a cabeça e lançou um olhar culpado para a mãe, não que ela parecesse muito impressionada. A mulher parecia horrorizada quando viu seu rosto. "O que aconteceu com seu rosto?"

"As pessoas precisam parar de dizer isso; é só um pouco de lama." Ela revirou os olhos. "Por favor, não me faça voltar lá; aquele homem é muito chato e não para de falar nunca."

Mudando o Destino (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora