Capítulo 31

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Damos um pequeno salto de três meses e vemos como as coisas estão indo. Espero que vocês gostem.

Três meses depois.

Aemond vinha treinando ainda mais duro desde que sua irmã nasceu. Agora, havia duas princesas que ele tinha que ajudar a proteger, e ele precisava estar pronto para o que viesse em seu caminho. Ele amava sua irmãzinha; ela era muito doce e engraçada. Mesmo quando ela era um bebê que não conseguia falar, ele sempre gostava de passar tempo com ela. Sua mãe estava sempre muito ocupada com seus deveres e cuidando de todos eles; seu pai era o mesmo. Então, ele tinha rédea solta para passar o tempo que quisesse com Visenya.

Ele deixou o campo de treinamento e estava indo para seus aposentos quando ouviu os gritos. Parecia que sua irmã não estava feliz com alguma coisa. Ele franziu a testa ao continuar a ouvi-la chorar, e não parecia que ela estava se acalmando. Sua preocupação aumentou quando viu a babá do lado de fora do berçário, e ela tinha um olhar preocupado no rosto. Ele não se preocupou em perguntar o que havia de errado, abrindo as portas e entrando no berçário.

"Não toque nela, porra!" A última coisa que ele esperava era ver a rainha debruçada sobre o berço, enquanto Visenya balançava seus bracinhos e chorava. A mulher estava alcançando o berço como se estivesse pensando em pegar a garotinha. A rainha se virou para ele com um olhar surpreso. "Fique longe dela."

Alicent se afastou rapidamente quando Aemond se aproximou do berço e olhou para dentro. Sua irmãzinha imediatamente se acalmou ao vê-lo e piscou para ele com grandes olhos roxos.

"Eu não ia fazer nada." O olhar da rainha era quase ofendido, mas ele podia ver o ódio e o desgosto quando ela olhou para Visenya. "Eu só queria vê-la."

"Por que?" Ele não acreditava nas boas intenções dela, especialmente com o quão brava ela estava desde que seu pai foi exilado. A rainha tinha instruções expressas para não ficar perto de nenhum deles. "Você nunca se importou com nenhum de nós antes. Minha mãe não quer você perto de nós; ela não confia em você com seus filhos, nem meu pai."

"Aquela mulher não é sua mãe, e Daemon não é seu pai!" 
Alicent parecia um pouco desequilibrada. "Você é meu filho, Aemond. Você me deve sua lealdade."

"Eu não te devo nada." Ele estreitou os olhos; ele não suportava a mulher e não tinha ideia do porquê de o rei ainda ser casado com ela. "Eu não sou seu filho, eu nunca fui. Você nunca fez nada por mim; tudo o que você quer é usar a mim e a Aegon porque você tem medo de perder seu poder quando minha mãe assumir o trono."

A rainha estreitou os olhos e lançou-lhe um olhar satisfeito. "O que você acha que vai acontecer quando ela assumir o trono e conseguir o que quer? Deixe-me dizer: ela vai se livrar de você."

"Ela não vai!" Sua voz fez Visenya choramingar, e ele olhou para o bebê antes de olhar para a rainha. "Minha mãe me ama; ela nunca machucaria a mim ou a qualquer um dos meus irmãos."

"Você não é bom para ela, Aemond. Você nem tem um dragão." Ele enrijeceu com o ataque. Sempre foi inseguro sobre o fato de não ter um dragão e odiava que Alicent estivesse usando isso contra ele. "Pelo menos Aegon e Helaena têm dragões; Rhaenyra e Daemon os verão como verdadeiros Targaryen, mas você nunca será bom para eles, você nunca será bom para ninguém."

Ele engoliu em seco com as palavras dela, odiando que ela pudesse atingi-lo. Ele sabia que ela estava mentindo; seus pais o amavam e não se importavam que ele não tivesse um dragão. Seu pai sempre dizia que ele era um verdadeiro Targaryen.

"Eu não me importo com o que você pensa; você não é nada para mim." Ele olhou para a mulher, odiando-a um pouco mais. "Nunca mais se aproxime da minha irmã ou de qualquer um dos meus irmãos."

Mudando o Destino (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora