MANU
point of viewAcabei de sair do Uber, direto do estúdio para o Ana Rosa. Assim que pisei fora do carro, avistei Apollo cercado por algumas fãs, aquelas com quem a gente já é mais próximo—temos até grupo com elas, essas coisas.
— Tão fofocando e nem me chamam, né? Falsos — falei, entrando na rodinha com um sorriso.
— Estávamos falando de você agora mesmo — Lena respondeu, se abaixando para amarrar o cadarço do tênis.
— Espero que seja coisa boa — disse, me aproximando de Apollo, que me envolveu em um abraço.
— Ei, e sobre a Batalha da Norte amanhã, vocês vão, né? — Apollo perguntou, mudando de assunto.
— Vamos! Só não sabemos se vamos conseguir pegar a grade — as meninas responderam com entusiasmo.
— Pode deixar, qualquer coisa tento arrumar um espaço pra vocês junto com a gente. Vou pedir pro Lip dar um jeitinho — ele garantiu.
— Isso mesmo, nos ajuda aí — concordei, animada.
— Olha só, vocês estão com tênis combinando — Isa observou, apontando para os nossos pés.
— E eu também tô com um igual! — Bask chegou dançando e se juntando ao grupo.
— E a live de vocês três juntos? Faz séculos que não rola uma! — Laura perguntou, curiosa.
— Eles me excluem, só fazem lives eles dois — Bask resmungou, fazendo cara de ofendido.
— Que mentira, garoto — falei, rindo da situação.
— Hoje vamos no Burger King de novo com a tropa? — Bask perguntou, mudando de assunto.
— Vamos! Querem ir, meninas? — perguntei, olhando para as fãs.
— Bora! — responderam animadas.
**Time Skip — 🌃**
— AI, EU SOU UM MANO UNDERGROUND — Barreto gritou, dançando no meio do Burger King e arrancando risadas de todos.
— Esse garoto é maluco. Vocês conhecem? Porque eu não — falei junto com Bask, enquanto começávamos uma live.
— Ei, vamos? — Barreto chamou Lena, Isa, e Gio, que estavam com a gente, para irem no brinquedo do restaurante.
— Vocês vão acabar quebrando tudo — Apollo falou, rindo ao vê-los se afastarem.
— "Apollo, aquele dia que fomos no cabaré foi muito massa," — Apollo leu um comentário na live e riu, enquanto eu mostrei o dedo do meio para ele.
— E você é uma prostituta — brinquei, fazendo graça. — Mal paga e mal comida.
— Aquele dia foi chave demais — ele continuou rindo.
— Chave o quê, truta? — bati nele, de leve.
— Aiaiaiaiaiaiai — ele fez drama. — É mentira, oh. Cancela a live que ela tá me agredindo aqui, oh — disse, rindo. — Olha só, tem 800 pessoas na live de prova.