MANU
point of view
Fazem três dias que eu tô trancada de casa, mas por vontade própria, meu celular eu taquei na gaveta e não abro faz três dias, tenho essas paranoias do nada, me julguem. Já li três livros e todos eles da Colleen Hoover, sou apaixonada nessa mulher.
Reli " Assim Que Acaba", " Assim que começa" e " Verity" , sim, eu consigo ler três livros em três dias.
Quando eu acabei de ler assim que começa, cheguei a conclusão que eu preciso de um Atlas na minha vida, sem brincadeira, o fato de Atlas sofrer com o relacionamento de Lily e Ryle e ainda querer ficar com ela é tão, sei lá.
Fui tirada dos meus pensamentos com Apollo, Otávio e Maju pulando em cima de mim.
— Quem vai ser a melhor irmã do mundo que vai com a gente no Paris 6? — Otávio perguntou quase amassando meu cabelo
Eu revirei os olhos, tentando manter a postura de quem estava irritada, mas era impossível não rir com a energia dos três.
— Paris 6? — repeti, resmingando. — Vocês acham que comida de bistrô vai me tirar do meu casulo?
— Exatamente isso que a gente acha! — Apollo disse, me puxando pelo braço com uma força suave, mas persistente. — E se você não for, eu vou pedir sua sobremesa favorita e comer sozinho.
— Olha o golpe! — Otávio riu. — Anda, Manu, larga os livros por algumas horas. Não precisa de um Atlas agora, precisa de nós três.
Esse corno sabe de tudo sobre mim, já reli 5 vezes é assim que começa e sempre falo que preciso de um Atlas.
Soltei um suspiro dramático, mas me rendi. Sabia que, no fundo, sair um pouco seria bom pra mim. Além disso, a ideia de comer no Paris 6 me tentava mais do que eu gostaria de admitir.
— Tá, tá!
Quebra de tempo — 🌃 '
Estava sentada em uma mês com Apollo, Jotapê, Kakau, Brennuz, Nath, Barreto, Guri, ,Maju e Otávio,Sol, Bask, Gabrielly e Black Panther.
Eu estava sentada ao lado de Maju e em frente ao Apollo, pedi um Paillard de Bouef Et Spaghetti Carbonara À La Française "Cassio Ramos" e Uma caipirinha tradicional.
Enquanto esperávamos os pratos, a conversa fluiu solta na mesa, cada um contando sobre a semana, as últimas festas e os dramas da vida. Maju mexia no cabelo distraidamente, enquanto ouvia Jotapê falar sobre os treinos intensos que estava fazendo.
Apollo, como sempre, roubava a cena. Ele estava jogando charme pra todo lado, mas com aquele jeito descontraído que só ele tem. Toda vez que ele soltava alguma piadinha ou fazia uma observação engraçada, eu fingia ignorar, mas sabia que ele estava tentando atrair minha atenção. E, claro, estava funcionando.
Os pratos chegaram e o cheiro delicioso da comida tomou conta da mesa. O meu Paillard de Bouef estava impecável, e a caipirinha completava o momento. Apollo olhou pra minha comida, já com um brilho no olho de quem ia tentar roubar um pedaço.
— Nem tenta — avisei, antes que ele falasse qualquer coisa. — Pede o seu!
Ele levantou as mãos em sinal de rendição, mas não antes de lançar um olhar provocador.
