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S/n Hopper pov's

Era sábado de noite, eu tinha marcado de ir dormir na casa do Lucas já que a gente estava ficando a uns dias.

Eu avisei a minha família e obviamente ninguém gostou e tals. Não entendo, por que eles não gostam do Lucas? Lucas é mó legal, até mais do que o Robin.

Enfim, minha mãe disse que ele não era uma pessoa legal é blá blá blá. Nem sempre nossas mães estão certas, né?

Bom, saí de casa é segui caminho até a casa dele.

Chegando lá, fui até seu quarto e ficamos lá nos beijando e conversando.

— Que gloss é esse? Tá com o gosto totalmente diferente do outro. — perguntou Lucas lambendo os lábios.

— É um novo que eu comprei, é de melancia. — sorri.

— Ele é gostoso, igual você. — Lucas falou isso mas por algum motivo me senti desconfortável, mas só sorri.

Nos beijamos de novo e ele começou a descer a mão para minha bunda.

Eu parei o beijo.

— O que foi? — disse Lucas?

— Por que tá colocando sua mão na minha bunda?

— Ué, é normal! Todo mundo que se beija faz isso, deixa de frescura.

— Tá bom então.

— Ei gata, posso fazer uma pergunta?

— Pode sim.

— Você é virgem? — essa pergunta me deixou tão desconfortável.

— Ahn... Sim, eu sou. Por que?

— É sério que você nunca transou?

— Por que tá falando assim? E por que está surpreso? Eu só tenho 14 anos! — falei me afastando e muito mais desconfortável do que antes. Como ele pode perguntar isso?

— Ué, a minha primeira vez foi com 12. — ele se deitou na cama me olhando.

— Isso não é idade pra fazer qualquer tipo dessas coisas, eu hein!

— Já quis trepar com alguém? Sem mentiras.

— Não! Nunca! Relacionamento comigo só é de beijos ou abraços, essas merdas de tirar roupas não me importa agora.

— Você é muito santinha, por que não tenta?

— Tentar? Lucas, por que tá falando isso? É algum tipo de piada?

— Não ué, tô falando sério. Isso é tão normal, não entendo por que está tão irritada e nervosa. — ele falou e deu uma pausa — Você já pagou?

— Pagou o que?

— Um boquete?

— Cara que nojo de você! Você não era assim, por que está sendo agora?

— Sempre fui assim, você que não percebeu.

— O que?

— S/n querida, as minhas intenções com você não é beijos ou abraços, é comer você e depois te jogar pra lá. Por que mais acha que te chamei aqui hoje? Para a gente se beijar, assistir e ir dormir? Óbvio que não. Te chamei pra fazer coisas e depois irmos tomar banho juntos e bem depois de você pagar, a gente ir dormir. — ele falou isso tão sério que eu não pude acreditar.

— Você é tão nojento! Como pude acreditar em você? Eu deveria ter acreditado nos meus amigos e na minha família!

É... Nossas mães estão sempre certas, deveria ter escutado a minha.

— Não vai chorar agora pelo leite derramado. Você mudou, se afastou deles e veio ficar na minha cola, junto dos meus amigos.

Ele tinha toda razão, infelizmente.

— Eu achei que você fosse diferente! — comecei a encher meus olhos de lágrimas — Você não sabe o quanto é difícil para mim ouvir você falando isso! Eu já fui tocada algumas vezes, e poxa, você vem logo com essas merdas todas aí... Machuca pra caralho.

— Eu não quero ouvir seus choros, então, se não está aqui para eu te comer, vaza.

— É sério isso?

— Sim. Vaza!

Eu não podia acreditar no que estava acontecendo.

Peguei minha mochila e fui indo embora chorando.

Vocês tinham noção do que aconteceu? Eu perdi meus amigos, perdi minhas melhores amigas, perdi o garoto que eu amava, perdi minha família, tudo isso por causa da droga de um garoto que eu nem conhecia direito.

Por que eu não ouvi eles? Por que fui tão teimosa?

Que raiva de mim mesma!

𝐓𝐡𝐞 𝐏𝐞𝐫𝐟𝐞𝐜𝐭 𝐁𝐨𝐲 𝟐 ~ 𝐑𝐨𝐛𝐢𝐧 𝐀𝐫𝐞𝐥𝐥𝐚𝐧𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora