60: A Festa

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Elijah

O salão estava decorado com luzes suaves que refletiam a nossa felicidade, enquanto familiares e amigos se reuniam para celebrar o nosso casamento. A música suave ecoava no fundo, criando uma atmosfera mágica que parecia perfeita para este dia tão especial. Mas o que mais me cativava era Charlotte, ao meu lado, brilhando de alegria no seu vestido de noiva.

Nos meus braços, estava a nossa pequena Emma, de apenas 8 meses. Ela olhava ao redor com os seus grandes olhos curiosos, absorvendo a energia do ambiente, mesmo sem compreender completamente a importância do momento. A cada olhar para ela, o meu coração enchia-se de uma ternura indescritível. Esta pequenina, fruto do nosso amor, era o centro do nosso mundo.

Caminhávamos entre as mesas, cumprimentando os nossos convidados, a mão de Charlotte na minha e Emma aconchegada contra o meu peito. A cada abraço e palavra de felicitações, sentia o calor do apoio daqueles que nos amavam. Estávamos rodeados por pessoas que tinham feito parte da nossa jornada, desde o início.

Quando os brindes começaram, percebi o quanto este momento significava para todos. Charlotte apertou suavemente a minha mão quando o seu pai se levantou para falar. A emoção na sua voz era palpável, e cada palavra carregava o peso de um amor profundo e duradouro.

— Elijah, confiar a minha filha a ti foi a decisão mais importante que já tomei, e ao ver o amor que têm um pelo outro, tenho a certeza de que ela está em boas mãos. — Ele fez uma pausa, os olhos fixos em nós, antes de acrescentar: — E ver a pequena Emma aqui, rodeada de tanto amor, dá-me uma alegria imensa. Vocês construíram uma família linda.

As suas palavras tocaram-me profundamente. Senti a responsabilidade de honrar essa confiança e de ser o marido e pai que Charlotte e Emma mereciam.

Quando chegou a hora da nossa primeira dança, entreguei Emma aos braços carinhosos da minha mãe, que estava visivelmente emocionada por segurar a sua neta. Levei Charlotte para o centro da pista, onde a música começou a tocar. Enquanto dançávamos, era como se o tempo tivesse parado. Era apenas eu e Charlotte, movendo-nos em perfeita harmonia, como se o mundo lá fora não existisse.

Aproximei-me dela e sussurrei:

— Com você e com Emma, tenho tudo o que preciso. Este é apenas o começo de algo incrível.

Charlotte sorriu, os seus olhos brilhando com a mesma emoção que eu sentia. Sabíamos que, independentemente do que o futuro nos reservasse, teríamos sempre este amor e esta união para nos guiar.

Enquanto a música terminava, voltei a olhar para Emma nos braços da minha mãe. Ela riu, e eu soube que estávamos no caminho certo. Estávamos a começar uma nova vida juntos, e com Charlotte e Emma ao meu lado, sentia que estávamos prontos para qualquer coisa.

•••••

Eu não conseguia tirar os olhos de Charlotte desde o momento em que ela entrou no salão. Aquele vestido, aquele sorriso... Ela estava deslumbrante. Era impossível resistir. Quando a oportunidade surgiu, deixando Emma com minha mãe, agarrei a mão dela e a puxei para o banheiro mais próximo.

- Você não presta -  ela sussurrou, tentando esconder um sorriso enquanto eu a empurrava delicadamente contra a porta.

- Mas você adora isso -  respondi, deslizando as mãos pelas curvas do corpo dela, sentindo o tecido suave do vestido que mal podia esperar para tirar. A boca dela encontrou a minha com pressa, como se estivesse tão impaciente quanto eu. O beijo era urgente, repleto de desejo e necessidade, uma explosão de tudo o que estávamos segurando durante a noite inteira.

Meus dedos ágeis encontraram o zíper do vestido, deslizando-o para baixo enquanto ela entrelaçava os dedos no meu cabelo, puxando de leve, fazendo com que eu gemesse baixo contra seus lábios.

- Elijah... rápido, antes que alguém perceba - ela disse, com a voz rouca.

Sorri, mordendo levemente o lábio dela antes de começar a trilhar um caminho de beijos pelo pescoço, descendo lentamente.

-Acho que temos tempo suficiente -  murmurei, fazendo-a arfar quando deslizei o vestido pelos ombros dela, expondo sua pele quente e convidativa.

Ela suspirou, inclinando a cabeça para trás, os olhos fechados, enquanto eu me ajoelhava à sua frente, as mãos correndo por suas pernas, subindo devagar. Eu queria apreciar cada segundo, cada reação dela. Quando meus dedos encontraram a calcinha, Charlotte mordeu o lábio, a antecipação evidente no olhar que me lançou.

- Elijah...- o tom de advertência na voz dela era claro, mas o desejo o superava. Sem mais hesitação, tirei a calcinha dela e, em um movimento rápido, a levantei, fazendo-a envolver as pernas ao redor da minha cintura.

- O que acha de uma rapidinha, amor? -  perguntei, já sabendo a resposta. Suas mãos agarraram meus ombros com força enquanto eu a penetrava com uma investida precisa, arrancando um gemido abafado de Charlotte, que mordeu meu ombro para evitar ser ouvida. O som dela, o calor, o jeito que ela se encaixava em mim... Era tudo o que eu precisava.

Nos movíamos em um ritmo frenético, ofegantes, tentando manter o controle, mas era difícil. O corpo dela reagia ao meu de uma forma que sempre me deixava louco. Os pequenos sons que espacapavam de seus lábios me deixavam perto de perder o controle, mas eu me segurava, queria que ela gozasse primeiro.

Eu sentia a tensão crescendo dentro dela, o modo como seus muscúlos se contraiam em torno de mim, e eu sabia que ela estava perto. 

-Vem para mim, amor - sussurrei em seu ouvido, apertsndo sua cintura, intensificando o ritmo.

E quando ela finalmente se entregou ao prazer, os gemidos abafados por meus lábios, senti meu próprio corpo ceder, acompanhando-a no ápice. Foi rápido, intenso e absolutamente perfeito.

Ficamos ali por um tempo, tentando recuperar o folego, ainda abraçados, com os corações batendo descompassados. Ela sorriu para mim, aquele sorriso que eu sabia que era só meu.

- Você realmente não presta - ela disse rindo.

Ajeitei o vestido dela com cuidado, dando um beijo leve em sua testa. 

- Só para você amor.

Ela me deu um último beijo antes de nos ajeitarmos e sairmos do banheiro como se nada tivesse acontecido, mas com aquele brilho no olhar que só nós dois entenderiamos.

Essa noite prometia muito mais, mas, por enquanto, tinhamos que voltar á festa. Emma nos esperava, mas eu sabia que a sós, a verdadeira celebração continuaria.

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