Reflexos da Ilusão.

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Na manhã seguinte, a Academia Arcana encontrava-se em sua típica agitação. O céu, de um azul desbotado e sem nuvens, não oferecia qualquer espetáculo digno de nota, apenas marcava o início de mais um dia rotineiro. Os corredores estavam abarrotados de alunos, alguns apressados com pilhas de pergaminhos e grimórios em mãos, enquanto outros permaneciam em grupos espalhados, trocando risadas e comentários abafados. Apesar da cacofonia habitual, um tema em particular parecia dominar as conversas. Aqui e ali, a mesma palavra se repetia entre sussurros e exclamações: Taandus. Não havia explicações, apenas menções breves, mas o nome parecia carregar um peso que pairava no ar. Ainda assim, a maioria seguia com sua rotina, distraídos, como se nada fora do comum pudesse realmente acontecer.

Khaled caminhava pelos corredores da Academia, os passos ecoando suavemente entre o burburinho incessante dos estudantes. O nome "Taandus" surgia repetidamente nas conversas ao seu redor, carregado de curiosidade e expectativa. Ele deixou escapar um leve sorriso, intrigado. Taandus não era um nome desconhecido, e a simples menção despertava seu interesse. Khaled, sempre ávido por novidades e pelo incomum, começou a prestar mais atenção, os pensamentos já vagando sobre o que poderia haver por trás de tanto alvoroço.

A Fênix Negra, como de costume, seguiu para a aula de Ilusão, a curiosidade pairando no ar entre eles. Os corredores estavam cheios de murmúrios e risadas, mas as conversas sobre o professor daquela disciplina aumentavam ainda mais a expectativa do grupo. Khaled liderava o caminho, seus passos confiantes ecoando no mármore polido, enquanto seus pensamentos se perdiam no que poderiam encontrar naquela aula.

Atrás dele, Daemon caminhava com a postura impecável de sempre, os olhos atentos ao redor, como se avaliasse cada detalhe. Mary, ao seu lado, parecia menos interessada no ambiente e mais focada em Khaled, lançando-lhe olhares que tentavam captar alguma reação ou pensamento não verbalizado. Já Alid, ligeiramente afastado do grupo, seguia em silêncio, as mãos cruzadas nas costas e o semblante frio que raramente deixava transparecer suas emoções.

Embora fossem de grêmios diferentes, os quatro compartilhavam uma sinergia peculiar, como se as diferenças entre eles fossem parte do que os unia. Juntos, moviam-se como uma unidade, uma combinação improvável que, de algum modo, funcionava.

Ao entrarem na sala, viram que o espaço estava diferente. O chão tinha tapetes com padrões que mudavam, candelabros flutuavam, e as paredes exibiam tapeçarias decoradas. As janelas mostravam paisagens que pareciam reais, como montanhas, florestas e mares.

Khaled notou os detalhes da ilusão, mas sabia que tudo era apenas um truque. Ele passou a mão pelo ar, sentindo a magia. Embora soubesse que era falso, ele se impressionado pela qualidade da magia usada ali.

Com um leve sorriso, Khaled comentou com seus amigos: — acho que essa aula eu vou me ferrar.

Com um leve sorriso, Khaled comentou com seus amigos: — acho que essa aula eu vou me ferrar

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No centro da sala, o professor os esperava. Taandus, o Magnífico, era como descrito: usava roupas chamativas, com bordados dourados e joias que refletiam a luz. Seu cabelo preto estava bem arrumado, e ele sorria com confiança. Parecia mais um ator de teatro do que um professor da Academia.

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