Fênix Negra: A Amuleto do Conhecimento

Lágrimas de Glorienn

A névoa densa se estendia pelo caminho sinuoso que levava à velha casa, um lugar há muito tempo esquecido pelas lendas e histórias antigas. Khaled e seus companheiros da Fênix Negra avançavam com cautela, cientes dos perigos que os aguardavam. No chão havia rastro de sangue, estava em toda parte. Khaled liderava o grupo, seus olhos brilhando com uma luz roxa intensa.
- parece que está tudo limpo, - murmurou ele.
  Daemon estava logo atrás, seu corpo tenso, pronto para agir. Mary, ao seu lado, movia-se com a graça, sua presença quase imperceptível enquanto usava suas habilidades para explorar o terreno.
- Tem certeza de que é por aqui? - perguntou Mary. Eles haviam saído da sala principal e entrado em uma passagem oculta. O lugar era desprovido de móveis, suas paredes frias e vazias pareciam sufocar qualquer som.
- não temos escolha, até eu queria estar em outro lugar. - disse Khaled.
- apesar que a casa esteja vazia, o lugar ainda guarda secreto. Acredito que tenha bandidos por aqui. - falou Alid.
Ouve-se chiado, depois barulhos de pisadas. Eles vestia roupas leves, andavam rindo e por outro se gabavam. Era no total seis. Eles estavam em volta de uma mesa. Um deles avistou o jovem Qareen e atacou com gritos agudos, empunhando clavas. Khaled agiu rapidamente erguendo a mão e conjurando um monstro feito de pura energia. A criatura, uma figura grotesca e distorcida, lançou-se sobre os bandidos com fúria, suas garras arranhando o rosto do primeiro. Khaled abriu espaço. Daemon, por sua vez, avançou, seus punhos atingiu com força suficiente para quebrar a mandíbula, e logo desmaiou.
  Mary, é magra, perfeita no ambiente, aproveitando a confusão, deslizou entre o bandido, desferindo golpes precisos com suas lâminas, cortando garganta e silenciando os inimigo.
- quem são vocês, e como nos achou? — inquisitivo, o bandido estava surpreso, pois seus dois colegas estavam caídos nos chão.
os três bandidos avancaram, e uma descarga elétrica  percorreu o campo de batalha, derrubando os últimos bandidos que ainda se atreviam a resistir.
- não temos tempo. Vamos. — era Alid. Ele abaixou a mão e caminhou seguindo o túnel, agora largo suficiente para todos.
  Khaled tirou sua harpa e começou a tocar, sua melodia era curta, mas com muito significado.
- não é hora de cantar, Khaled. — falou Daemon.
- deixe ele, deve está nervoso - disse Alid, mas algo vez para de falar, seu corpo estava leve, e a mente mais clara. Parede mais inspirado.
- tem mais! - Daemon rosnou, enquanto avistava as figuras maciças que avançavam. Eles eram numerosos e bem armados, um desafio muito maior do que os bandidos insignificantes. Khaled sentiu uma onda de exaustão, mas não podia desistir agora.
- fênix negra... - Khaled gritou, olhando para seus companheiros. Ele sabia que essa luta seria difícil, mas não havia outra opção. Eles tinham que chegar ao amuleto, não importava o custo. — ressurgir!
  Daemon assentiu, seus punhos cerrados, prontos para mais uma rodada de combate. Ele sentia leveza, uma força de vontade grande, grande o suficiente para derrotar aqueles bandidos. Mary ajustou suas lâminas, os olhos focados nos inimigos à frente. Alid preparou mais uma magia, seu rosto impassível enquanto analisava a situação. Os bandidos avançaram. Khaled invocou a adaga surgindo ao seu lado, pronta para defender seus aliados e a criatura em seu ombro. Khaled rodopiou cortando o máximo que podia, sangue e suor misturados com o cheiro de ferro. Eles já estavam no espaço bom suficiente para lutar, mas a numeração é grande.
- vocês não deveriam estar aqui, seus moleques. - disso o bandido. Eles eram bem diferentes dos outros, eram mais robustos.
- não se preocupe, viemos buscar algo e logo iremos embora. - disse Daemon.
Os bandidos riram.
- eu não sei o vocês estão procurando, mas aqui será vosso túmulo. - disse o bandido avançando.
Mary não perdeu tempo, com uma pirueta, ela parou em cima dos ombros do homem e girando rapidamente, o bandido estava caído no chão, imóvel, sem vida.
- alguém mais? - disse Mary desafiadora.
  Os bandidos não se sentiram intimidados, então atacaram. Não é comum uma casa cheia de bandidos ser invadida por quatro pessoas. Mas os bandidos não pensaram, o negócio era proteger seus itens valiosos.
   Atrocidade era avassaladora, Daemon com movimentos rápidos, quebrava ossos, pernas, mãos, ombro, o monge não se importava, não demostrava nenhum remorso e tão pouco prazer. Os bandidos agonizavam.
  Derrepende, uma névoa intensa cobriu a área, e ficou mais horripilante. Ouve-se gritos e lamentos. Os bandidos agora com dificuldades para enxergar, encontrar os intrusos, eles apenas ouviam e ouviam.
  No meio da névoa, um bandido apareceu aterrorizado, no rosto a criatura etérea estava dilacerando. E cai morto. Os bandidos correm fugindo. Com os últimos bandidos caídos aos seus pés, Khaled olhou para seus companheiros, o peito arfando de cansaço, mas com uma expressão de triunfo nos olhos.
- Vamos continuar. O amuleto está próximo, eu posso sentir. - disse Khaled.