Arte da Convocação e os Desafios da Câmara de Metamágica.

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A sala estava repleta de murmúrios e risadas abafadas enquanto os alunos esperavam pelo Professor Ignatus

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A sala estava repleta de murmúrios e risadas abafadas enquanto os alunos esperavam pelo Professor Ignatus. Khaled, sentado no fundo, observava o ambiente com atenção, embora não participasse das conversas ao redor. A tensão na sala era evidente; todos sabiam que as aulas de Ignatus exigiam concentração.

Quando as portas da sala se abriram de repente, o som ecoou pelas paredes, silenciando os alunos. Ignatus entrou, sua figura imponente destacando-se sob a luz das tochas. Seu cabelo ruivo parecia mais escuro à medida que ele caminhava pela sala, o olhar sério varrendo os rostos dos estudantes.

— Silêncio! — ordenou ele, sua voz cortando o ambiente como uma lâmina. Ele esperou que todos endireitassem suas posturas antes de continuar. — Hoje, o professor Nevuus não se encontra, então eu darei a aula, agora vamos lidar com algo essencial para qualquer que deseje sobreviver em um campo de batalha: a convocação de monstros.

Khaled manteve-se em silêncio, atento. Ele sabia que a convocação não era apenas uma demonstração de habilidade; era uma oportunidade de mostrar seu potencial. Ignatus, conhecido por não tolerar falhas, não hesitaria em expor qualquer erro. A atmosfera na sala parecia mais pesada, e os alunos mal se atreviam a respirar enquanto o professor continuava suas instruções.

As expectativas eram claras. Khaled compreendia o risco envolvido, mas sua expressão permaneceu neutra. A convocação de monstros era uma das práticas mais complexas da magia, e ele sentia que qualquer deslize seria severamente punido.

Ignatus avançou lentamente para a frente da sala, com o peso de sua presença silenciando qualquer murmúrio. O ar parecia mais denso à medida que ele estendia a mão sobre a mesa central. As velas dispostas em um círculo começaram a brilhar, mas suas chamas ainda não estavam acesas. Ele fez um gesto simples, os dedos se movendo com a precisão de alguém que conhecia os segredos mais íntimos da magia. Um estalo suave ecoou, e as chamas surgiram de repente, vivas e pulsantes, suas cores oscilando entre o dourado e o azul. A luz lançava sombras dançantes nas paredes, como se as próprias runas desenhadas ao redor participassem da demonstração.

— Observem. — A voz de Ignatus era firme, mas tranquila. Ele ergueu ambas as mãos, os dedos traçando formas complexas no ar. Cada movimento parecia intencional, cada curva e linha carregava propósito. Enquanto ele desenhava, símbolos arcanos tomavam forma, brilhando em tons de vermelhos e azul antes de se dissolver no éter. A energia mágica no ambiente era palpável, ondulando ao redor dos alunos como uma maré invisível.

— A convocação, — começou Ignatus, sua voz agora mais baixa, quase um sussurro que obrigava os alunos a se inclinarem ligeiramente para escutá-lo. —  é uma extensão da sua própria energia. Não pensem nela como uma simples criação, mas como um reflexo de sua força de vontade.

Com um gesto largo, Ignatus elevou o braço e o puxou em direção ao peito, como se arrancasse algo diretamente do ar. Uma rachadura vibrante soou, e no centro da sala, as chamas das velas pareciam ser atraídas para um único ponto. De repente, uma explosão controlada de luz e calor iluminou o ambiente, obrigando os alunos a protegerem os olhos. Quando a claridade diminuiu, um ser pequeno, mas imponente, flutuava diante deles.

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