Fênix Negra: A Amuleto do Conhecimento

Rastro de Segredos.

Depois da aula de adivinhação. Khaled retorna para Área de Estudos da Biblioteca, onde estava decidido a buscar mais pistas sobre o Amuleto do Conhecimento. A sala estava silenciosa como sempre, exceto pelo suave som das páginas sendo viradas e o ocasional sussurro de alunos concentrado em sua pesquisa. Ele estava em torno de uma mesa repleta de livros antigos e pergaminhos. Alid e Daemon liam alguns livros. Mary tirava o mapa da bolsa.
— acredito que esteja na hora de usar esse mapa. — disse Mary. — apesar que eu não sei como usar.
— eu sei, — era Alid. — pode deixar aí.
  Após algumas horas de pesquisa. Khaled, cansado mas esperançoso, encontrou um pergaminho antigo escondido em uma prateleira de livros empoeirados. O documento estava amarelado pelo tempo e continha anotações sobre artefatos arcanos raros. Com um olhar atento, ele leu em voz alto:
"Dizem que o Amuleto do Conhecimento, um dos quatro artefatos de invocação, foi escondido em Valkaria após uma tentativa frustrada de sua recuperação por forças malignas. Seu poder é tal que qualquer um que o possua pode acessar conhecimentos antigos e proibidos. O verdadeiro amuleto está protegido por encantamentos complexos e apenas o portador da chave correta pode desbloqueá-lo."
— parece interessante. — disse Alid analítico. — agora o que seria o portador?
— me parece que seja um lugar bem protegido, será que está escondido no cofre do imperador Thormy, — disse Khaled. — e ele ser o portador.
— não é o que mostra o mapa.
  A descoberta deixou todos animados. Eles tinham uma pista concreta de que o amuleto estava em Valkaria e que estava protegido por encantamentos. Isso significava que a busca não seria fácil, mas o grupo estava mais determinado do que nunca a encontrar o artefato. No entanto, antes que pudessem planejar seus próximos passos, um novo desafio surgiu. Isbin, o bardo responsável pela biblioteca, aproximou-se da mesa com uma expressão preocupada.
— desculpe interromper, mas alguns pergaminhos antigos foram roubados da biblioteca recentemente. Acredita-se que esses documentos possam conter informações adicionais sobre os artefatos arcanos. — disse Isbin preocupado. — eu pediria ao Raschid, mas ele não aparece muito por aqui.
— tudo bem, senhor Isbin — disse Khaled animado. — nós vamos encontrar esses livros perdidos.
— eu agradeceria muito.
Khaled e seus aliados se entreolharam. A notícia era preocupante, mas também oferecia uma oportunidade.
  Khaled, liderava o grupo em direção ao próximo desafio. A busca pelo Amuleto do Conhecimento havia se transformado em uma verdadeira caçada, e a notícia do roubo dos pergaminhos apenas intensificou a urgência da missão.
A primeira parada foi o escritório do Professor Zephyro. Com um toque ansioso, Khaled bateu na porta do escritório, os sons dos livros empilhados e dos papéis em desordem evidenciando a concentração do mago. Zephyro, com seus cabelos brancos desgrenhados e um olhar confuso, ergueu os olhos de seu livro.
— Ah, sim? O que posso fazer por vocês? — disse o professor.
  A voz dele estava um pouco desorientada, como se estivesse tentando lembrar onde havia colocado os óculos — que, na verdade, estavam pendurados ao redor do pescoço.
  Khaled, começou.
— Professor, precisamos de sua ajuda. Recentemente, tivemos conhecimento de um roubo de pergaminhos importantes da biblioteca. O senhor viu alguma coisa ou chegou a ouvir?
  Zephyro piscou lentamente, aparentemente tentando processar a informação.
— Roubo, vocês dizem? Interessante. Embora eu esteja mais ocupado agora com... sim, com a transmutação de elementos, devo dizer que qualquer informação que você possa buscar na biblioteca ou na área de estudos pode ser extremamente útil.
  Khaled virou os olhos e agradeceu. Ele tinha esquecido que o professor, Zéphyro era mais confuso entre os seniores.
— péssima ideia falar com ele. — disse Daemon. — é melhor eu avisar ao Zed, ele vai nós ajudar com isso.
— ah sim, verdade, ele se encontra na administração não é mesmo? — perguntou Khaled.
— sim.
— cadê o Alid? — perguntou Khaled procurando por todos os lados.
  Nesse curto tempo, Alid tinha desaparecido — é de seu próprio estilo sempre sumir, quando algo envolve investigar.
  Sua próxima parada seria o Prédio da Administração, onde esperavam encontrar mais informações sobre o roubo e possivel localização dos pergaminhos desaparecidos.
  Ao chegarem ao Prédio da Administração, Khaled liderou o grupo em direção aos arquivos e escritórios dos funcionários. Eles precisavam encontrar alguma pista que os levasse aos ladrões ou aos pergaminhos roubados. O edifício era imponente e cheio de corredores labirínticos, um lugar onde qualquer informação podia estar escondida.  
  Dentro do escritório do administrador, a atmosfera era tensa. O administrador, Zed , parecia incomodado pela interrupção.
— O que vocês estão fazendo aqui? As áreas administrativas são restritas. — disse Zed surpreso. — Daemon, você não alertou eles?
  Khaled explicou a situação com clareza.
— Estamos em busca de informações sobre o roubo dos pergaminhos e precisamos entender o que foi levado e por quem. Essas informações são cruciais.
— os pergaminhos? Que pergaminhos? — perguntou Zed guardando arquivos acadêmico.
— Isbin pediu para nós encontrar esses pergaminhos. — disse Khaled.
— não se preocupe, jovem Qareen, — disse Zed voltando para os arquivos. —  deixe isso com a gente, pode voltar para seu grupo barulhento.
  Khaled sorriu sarcástico. Para ele o Zed é apenas um herói mimado, típicos dos contos tradicional. A área administrativa era bem comum, com prateleiras, mesas e cadeiras, e até pilhas de livros.
  Daemon tocou no ombro de Khaled.
— eu e Mary vamos procurar pela administração, vá para outro lugar da academia, talvez ache alguém carregando os pergaminhos. E fique de olho dos membros da crueldade, eles são os mais prováveis ladrões.
— e da vilania também. — era Mary.
  Apesar que os esforços de Khaled em procurar os pergaminhos na administração seja frustada, ele foi para área de convivência, para ele seria o lugar ideal para esconder os pergaminhos.