85- Pazes

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Quando menos percebi já estávamos nos agarrando, arrancando as peças de roupas dos nossos corpos e seguindo em direção ao quarto do colombiano sem contestar ou pestanejar, estávamos nos desejando, era impossível resistir depois de tanta coisa que passamos nesses últimos tempos. Richard me chamou para jantar depois de dois dias após nossa volta, ele teve jogo e por isso falou que não teve tempo de fazer algo mais íntimo e organizado, confesso que só esse jeitinho dele de sempre querer me surpreender já me deixa rendida. Foi um jantar só entre nós dois, sem Thales, apenas para reforçar tudo que conversamos a dois dias atrás. Ele me tratou como uma princesa durante todo o jantar, fez questão de escolher a melhor mesa do restaurante no lugar mais reservado, escolheu a minha comida favorita para o jantar além de uma sobremesa maravilhosa.

Na voltas as coisas se intensificaram um pouco, um aperto ali, uma provocação aqui. Posso estar meio insegura por saber que faz muito tempo que não fazemos isso e que ele se entregou recentemente para outro alguém, mas o fogo fala mais alto sempre. Fizemos muito esforço para não transarmos dentro do carro mesmo, Richard não queria, por mim já estaríamos no terceiro round. O moreno me trouxe até o seu apartamento, estava tudo escuro e ele deixou assim, focando apenas em mim e deixando qualquer coisa de lado.

A casa estava vazia, só estávamos nós dois, tinha tudo para dar certo. E mesmo se não desse iríamos fazer dar.

Nesse momento o mesmo estava me levando no colo até sua cama, uma parte da minha roupa ficou na sala assim como a camiseta dele. O colombiano me jogou na cama sem dó ou cuidado algum, talvez estivesse um pouco irritado pelas minhas provocações, mas eu precisava deixá-lo louco do jeito que ele sempre amou ficar.
Senti seu rosto afundar em meu pescoço e mordi o lábio inferior enquanto sentia aquela sensação gostosa depois de meses sem sequer me auto estimular. Richard passava suas mãos entre meu corpo e eu tentava ter forças para fazer algo com ele no mesmo nível. Estava precisando muito disso, e pelo visto a tal Emily não conseguiu satisfazer-lo tanto assim, já que ele parece desesperado por mais contato.

O mesmo estava por cima de mim, imprensando nossos corpos juntos enquanto ouvia meus resmungos de prazer. Arranhei a região de sua barriga descendo até o cós de sua calça, passei a mão levemente em cima de sua ereção sentindo o quanto ele precisava de mim. Encarei aqueles olhos castanhos no meio da escuridão, vi ambos brilharem em meio a luxúria, beijei seus lábios com fervor sentindo sua língua roçar na minha e suas mãos adentrarem meu sutiã, me apertando e apalpando qualquer parte do meu corpo. Mordi o lábio inferior do mesmo em provocação, e enfiei minha mão dentro das peças de roupa que ele ainda usava, sentindo o mesmo gemer contra minha boca ao ser estimulado por mim.

Fiquei durante alguns minutos estimulando o mesmo enquanto tinha nossas bocas grudadas, vez ou outra parando o beijo por falta de ar e passando a nos encarar em meio ao completo breu com apenas a luz da lua em companhia. Arrepios passando por todo meu corpo ao encarar aqueles olhos predadores e cínicos me encarando com fervor. Já me sentia molhada sem o mesmo sequer me tocar diretamente, não conseguia entender esse efeito que ele tinha sobre mim. Era como perder todo o controle ou sentido de tudo, sem pensar, sem cogitar, apenas fazendo coisas primitivas que vinham mais como um instinto do que qualquer outra coisa.

Em um movimento rápido virei o corpo do mesmo, fazendo ele se deitar na cama enquanto eu me posicionava exatamente onde queria, pronta para chupa-lo e deixá-lo desconfigurado. Isso era só o início do seu auto descontrole, eu amava quando ele se perdia e não conseguia sequer formular uma palavra em português por causa das minhas ações, adorava a forma como seus olhos me engoliam e secavam meu corpo enquanto seu rosto mantinha uma cara fechada por não querer se render ao tesão ou perder o controle. Pena que comigo ele não tinha a opção de não querer algo, ele nunca ganhava nenhuma de suas batalhas contra mim.

Vizinhos - Richard Rios Onde histórias criam vida. Descubra agora