𝟎𝟏𝟖 | 𝐂𝐀𝐈𝐎 𝐋𝐔𝐂𝐂𝐀𝐒

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Caio Luccas | "Você é a mulher mais maravilhosa desse mundo pra mim."

᜔ׁ ˖🍁 Caio! ᴘᴏɪɴᴛ ᴏғ ᴠɪᴇᴡ  ꤫ׄ

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Votem e comentem.


Era um daqueles dias em que minha mulher não estava se sentindo bem. Eu sabia como a TPM deixava ela mais sensível e desconfortável, então quando cheguei na casa dela, já tinha em mente o que fazer para tentar animá-la.

Quando ela abriu a porta, dava pra ver que não estava no seu melhor dia, mas só de ver ela ali já fazia tudo valer a pena. Entrei, fechei a porta com o pé e dei um beijo na testa dela, do jeito que ela gosta.

── Oi, amor! Como você tá? ── perguntei, tentando sentir o humor dela.

── Ah, tô daquele jeito... ── ela respondeu, com aquela carinha, enquanto espiava a sacola que eu trazia. ── Trouxe o que aí?

── Remédios pra alma ── brinquei, tirando da sacola chocolates, biscoitos e o sorvete favorito dela. ── Sabia que você ia precisar de um socorro hoje.

Ela deu uma risada, e foi aí que percebi que estava no caminho certo. Me sentei ao lado dela no sofá e a puxei para perto.

── Escolheu um filme bom aí ou tá só enrolando? ── perguntei, pegando o controle remoto.

── Tô tentando achar algo, mas tá difícil ── ela respondeu, se aconchegando no meu ombro. ── Qualquer coisa serve, desde que você esteja aqui.

Enquanto eu procurava por uma comédia pra arrancar umas risadas dela, abri o pacote de chocolates e ofereci.

── Toma, vai te fazer bem ── disse, colocando um pedaço na boca dela com carinho. ── Nada que um pouco de doce não resolva.

O filme começou, e eu não perdi tempo: comecei a fazer carinho no cabelo dela, porque sabia que isso ia relaxar. Ela olhou pra mim com um sorriso, e eu retribuí com outro.

── Você sabe que é o melhor namorado do mundo, né? ── ela comentou.

── Eu sei! Mas é sempre bom ouvir. ── respondi, piscando pra ela.

Depois, me levantei pra fazer pipoca. Sei que ela adora pipoca quando assiste filme, e como hoje era um daqueles dias, fiz questão de caprichar. Voltei pro sofá com a tigela quente nas mãos.

── Olha só, não sei se pipoca vai ajudar, mas sempre dá um clima de cinema, né? ── disse, oferecendo um pouco.

── Você pensou em tudo hoje, hein? ── ela comentou, pegando um punhado.

Conforme o filme rolava, comecei a massagear os ombros dela, sentindo a tensão. Eu queria que ela ficasse o mais relaxada possível.

── Nossa, isso tá ótimo... ── ela suspirou, fechando os olhos.

── Que bom que tá gostando, minha missão hoje é te deixar de boa. ── continuei, concentrado na massagem.

Depois de um tempo, ela já estava bem mais relaxada, encostou a cabeça no meu ombro e me olhou manhosa.

── Me dá um beijo ── ela pediu.

Claro que não deixei passar, me aproximei dela e dei um beijo apaixonado, colando ela mais perto de mim. Sentir o calor dela contra mim sempre me trazia uma paz inexplicável.

De repente, percebi que ela ficou séria, o humor mudando da água pro vinho.

── O que foi?

── Sei lá, às vezes me sinto tão inútil... Olha só o estado em que estou, parecendo uma condenada. Você deveria estar aproveitando seu final de semana, mas está aqui preso comigo, suportando esse meu estado.

Segurei delicadamente o queixo dela, fazendo ela olhar nos meus olhos.

── Ei, não diga besteiras, eu tô aqui porque quero, porque você é a pessoa mais importante da minha vida. Você nunca será um peso pra mim, entendeu? Eu adoro cuidar de você, isso me faz sentir bem.

Ela me olhou desconfiada, como se não acreditasse completamente. Então dei um beijo na ponta do nariz dela e continuei:

── Sei que você tá se sentindo mal, mas isso não muda o fato de que você é a mulher mais maravilhosa do mundo pra mim. Você é linda, inteligente, carinhosa... Eu amo cada parte de você, mesmo nesses dias mais difíceis. Então não se considere um peso, tá? Eu tô aqui porque quero.

Derrepente ela começou a chorar e eu quase me desespero, mas aí lembrei que era porque da TPM.

Oh humilhação.

Acalmei ela vendo um sorriso enorme se abrir no rosto dela, e ela me abraçar forte.

Conforme o tempo foi passando, o filme aos poucos foi arrancando algumas risadas dela, e era tudo que eu queria. Quando o filme terminou, ficamos ali, conversando, rindo de piadas internas e curtindo o momento. Pra mim, não importava o filme ou quantos chocolates tinham na sacola, o que importava era estar com ela.

Quando o sono começou a bater, eu fiquei pensando em como era bom ver ela sorrir. Com ela ao meu lado, qualquer dia complicado se transformava em algo especial.

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𝗕𝗥𝗔𝗭𝗜𝗟𝗟𝗜𝗔𝗡 𐑺˳࣪𔘓Onde histórias criam vida. Descubra agora