𝟎𝟐𝟎 | 𝐆𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐎𝐒

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Gerson Santos | Aceita ser minha mulher?

Gerson Santos | Aceita ser minha mulher?

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᜔ׁ ˖🍩 Gerson! ᴘᴏɪɴᴛ ᴏғ ᴠɪᴇᴡ  ꤫ׄ

Votem e comentem.


O jogo tinha acabado. Eu tava cansado, mas com aquela sensação boa de vitória. A torcida do Flamengo ainda tava lá fora, cantando, vibrando... Só que minha cabeça já tava em outro lugar. Eu sabia que ela tava esperando por mim do lado de fora. Desde o início, s/n sempre tava lá, do jeito dela, sem muita cobrança, mas sempre presente.

Saí do vestiário e logo avistei ela encostada na parede, mexendo no celular, meio distraída. Mesmo no meio da galera, ela se destacava, sempre com aquele jeito que me tirava do sério. Não aguentei, sorri. Aquela mulher tinha algo diferente, que me fazia querer estar com ela o tempo todo.

Cheguei perto, puxei ela pro meu abraço e senti o cheiro dela. Não ligava de estar suado, ela me conhecia bem o suficiente pra isso não ser um problema.

── Tá pronta? ── perguntei, segurando ela pela cintura e dando aquele sorriso que eu sabia que a deixava meio sem jeito.

── Pronta pra quê? ── ela levantou a sobrancelha, me encarando com aquele olhar curioso.

── Pra gente comemorar, pô! ── ri, dando um tapa leve na bunda dela. ── Tu acha que depois de um jogão desses eu ia perder tempo?

Ela riu também, e já sabia que a noite ia ser daquelas. Depois de passarmos em casa para eu me arrumar, a gente foi pra um barzinho mais reservado, longe da torcida, longe dos fotógrafos. O lugar era simples, mas era só o que a gente precisava. Só eu e ela. Pedi uma cerveja e alguns petiscos, mas minha cabeça já tava mais longe, pensando no que eu realmente queria falar pra ela.

Enquanto a noite rolava, o papo fluía como sempre. Ela ria das minhas piadas, me provocava, e eu ficava cada vez mais certo do que queria. Já fazia um tempo que a gente tava nessa de ficar, mas eu sentia que precisava de algo mais. Só que falar sobre isso... mano, não era fácil.

Tomei um gole de cerveja e resolvi quebrar o gelo de uma vez.

── Sabe que eu curto ficar contigo, né?

Ela deu aquele sorriso de canto, mordendo o lábio de leve. Sabia que tava me provocando.

── Sei... até onde, Gerson? ── ela jogou, como quem não quer nada, mas eu percebi que tava esperando uma resposta séria.

Me inclinei pra frente, apoiando o cotovelo na mesa e encarei ela nos olhos.

── Até onde você quiser.

Ela sorriu de novo, mas eu sabia que ela queria mais do que só palavras soltas.

── Mais como? ── provocou, mas eu sabia que por dentro ela já tava esperando o que eu ia dizer.

Soltei um riso baixo e balancei a cabeça.

── Caraca, tu é difícil, hein? Vocês, mulheres, gostam de ouvir certinho, né?

Ela ficou um pouco surpresa, dava pra ver nas expressões dela, mas eu queria que fosse bem claro. Não queria mais só essa parada de "ficar", queria ela pra mim de verdade.

── Você sempre foi bom de papo. Vai me enrolar agora? ── ela me olhou com aquele olhar meio confuso.

── Enrolar? Tu tá achando que eu vou ficar aqui só jogando conversa fora? ── me inclinei pra frente, mais sério, mas ainda com um sorrisinho de canto. ── Eu tô falando sério, s/n. Tô de saco cheio dessa vida de só "ficar". Quero alguém do meu lado de verdade, tá ligado?

Sabia que agora era o momento de mandar a real. Me levantei da cadeira e fui até o lado dela, puxando a cadeira mais perto. Coloquei a mão no rosto dela, fazendo ela me olhar nos olhos.

── Não tem mulher igual a você. Você me faz querer ser melhor, porra. E olha que eu já sou o Gerson, né? ── dei uma risadinha, tentando quebrar o clima, mas continuei firme. ── Mas com você, é diferente. Tu me entende, me apoia... e, sinceramente, eu não tô afim de perder isso, não.

Ela ficou em silêncio, só me olhando, e eu sentia que o coração dela tava acelerado. O meu também tava, mas eu segurei o controle.

── Então, vou falar direto. Eu quero ser teu. Quero tu só pra mim. Nada de "ficante", nada de rolo, nada de enrolação. Quero te apresentar pra todo mundo como minha namorada. E você sabe que quando eu falo isso, é porque eu tô na certeza.

── Mas... e as outras? ── ela perguntou, com um tom que deixava claro que tinha medo dessa resposta.

Me inclinei pra frente de novo, agora mais sério.

── Outras? Tá de brincadeira, né? As outras tão tudo no passado. Se fosse só por ficar, eu não ia tá aqui, de papo sério. É tu que eu quero, s/n.

Ela desviou o olhar, talvez tentando esconder o sorriso que eu sabia que tava por vir. Quando ela voltou a me encarar, levantei da cadeira e fui até ela. Estendi a mão, e ela segurou, levantando também. Fiquei frente a frente com ela, meu corpo colado no dela, sentindo o coração dela bater rápido contra o meu.

── Então? ── sussurrei perto do ouvido dela, sentindo o cheiro doce que só ela tinha. ── Aceita ser minha mulher?

Ela deu um sorriso tímido, mordendo o lábio de leve, e respondeu baixinho:

── Sim.

Sorri vitorioso, aquele sorriso que ela sempre dizia que gostava, e sem perder tempo, colei os lábios nos dela. O beijo foi intenso, cheio de desejo, do jeito que a gente sempre fazia. Mas dessa vez tinha algo diferente, tinha aquela certeza de que a gente era mais agora.

Quando o beijo acabou, olhei pra ela com mais calma, mas ainda com aquele brilho no olhar.

── Bora sair daqui? ── perguntei, com a voz mais rouca que o normal.

── Pra onde? ── ela sorriu, já sabendo a resposta.

── Pra minha casa, ué. Agora que você é minha, tem umas coisas que eu quero te mostrar... ── pisquei, mordendo o lábio.

Ela riu, me empurrando de leve.

── Tu não presta, Gerson.

── É por isso que tu gosta de mim. ── puxei ela de novo pela cintura e dei mais um beijo, dessa vez mais lento, aproveitando cada segundo.

Saímos do bar de mãos dadas, prontos pra continuar a noite. Agora, sem mais incertezas. Ela era minha, e eu era dela.

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Até o próximo 🤍

𝗕𝗥𝗔𝗭𝗜𝗟𝗟𝗜𝗔𝗡 𐑺˳࣪𔘓Onde histórias criam vida. Descubra agora