Juntos

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Um conto de amor. Era um título que contava a história de aventura de uma menina que buscava o amor. Ao longo de suas jornadas, encontrou homens que cada um à sua maneira lhe ensinaram lições valiosas sobre a vida e o amor, mas nenhum preencheu o vazio que ela ansiava. O amor para ela era inesquecível, imortal e arrebatador. Para ela o amor era diferente de qualquer coisa que ela já havia sentido antes. No entanto, quando finalmente encontrou um homem que fez seu coração dançar ao ritmo de uma melodia desconhecida, ele a rejeitou friamente. A dor da rejeição mergulhou a protagonista em uma profunda melancolia. Ela se viu dependente do amado, perdida em um labirinto de idealizações que escondiam a simplicidade essencial do amor verdadeiro. Quando ela entendeu que o amor era algo simples, que precisava ser plantado e cuidado, ela finalmente conseguiu conquistar o amor de seu amado.

O conto nos ensina que o verdadeiro amor não é uma busca por perfeição ou idealização, mas sim uma jornada de autoaceitação e descoberta mútua. É sobre encontrar alguém cuja presença nos faça crescer como indivíduos e nos ensine a valorizar as pequenas coisas da vida. E, no final das contas, é sobre cultivar um amor que floresça não apenas nos momentos de alegria, mas também nos desafios e nas adversidades que a vida nos apresenta

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Depois de sair para andar a cavalo com Arthur, foram até o seu escritório a espera de Merlin que estava discutindo alguns assuntos com Zeldris que se tornou o novo rei dos demônios.

Começou a organizar alguns livros na sua biblioteca pessoal, vendo os livros que você costumava ler, a maioria era romances. Pegou um conto de amor na mão e botou na estante

— Lady (S/n), você e Sir Meliodas eram casados? — Perguntou fazendo você pular com a pergunta dele

Após a pergunta inesperada de Arthur, você sentiu uma mistura de surpresa e nostalgia. Respirando fundo para controlar as emoções, você olhou para a pintura de você e Meliodas juntos. A imagem capturava um momento especial, onde ambos pareciam imersos na felicidade de estar um ao lado do outro.

— Não éramos casados, Arthur — você começou, escolhendo cuidadosamente suas palavras enquanto se aproximava da pintura. — Mas houve um tempo em que achei que poderíamos ser. Meliodas e eu... tivemos nossa história.

Arthur observou atentamente, seus olhos curiosos refletindo o fascínio pela história que você compartilhava com Meliodas. Ele era jovem, mas perspicaz o suficiente para captar a profundidade por trás das palavras.

— O que aconteceu? Por que não ficaram juntos? — ele perguntou, sua curiosidade genuína fazendo com que você sorria levemente.

Você ponderou por um momento, lembrando dos altos e baixos, das batalhas e das escolhas difíceis que você e Meliodas enfrentaram.

— O destino nos levou por caminhos diferentes. Meliodas tinha obrigações maiores, e eu também. Havia muita coisa em jogo, e acabamos seguindo nossos deveres acima de nossos desejos pessoais — você explicou, olhando para a pintura com um misto de carinho e melancolia.

Arthur assentiu, parecendo entender mais do que poderia expressar. Ele era um jovem sensível, e a história de amor não correspondido entre você e Meliodas parecia tocar algo dentro dele.

— Mas você ainda o ama, não é? — ele perguntou de repente, seus olhos roxos fixos em você com uma intensidade que surpreendeu.

Você hesitou por um momento, surpresa pela pergunta direta e pela percepção de Arthur. Então, com um suspiro suave, você assentiu lentamente.

— Sim, Arthur. Acho que sempre vou amá-lo de alguma forma. O que vivemos juntos foi especial, e mesmo que nossos caminhos tenham se separado, ele sempre terá um lugar no meu coração — você admitiu, sentindo um peso leve se levantar ao compartilhar isso com o jovem rei.

Abutre Escarlate - Os sete pecados capitaisOnde histórias criam vida. Descubra agora