Capítulo 27

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Damon Humphrey


- Olha, se não é o casal...exemplar. - Digo com desdém assim que Maria e eu descemos do helicóptero.

- Que ideia absurda foi essa de nos fazer esperar? - Questionou Denvon desviando o seu olhar da Maria.

- Uma ideia romântica que eu tive. - Dou de ombros.

- Não poderia ter tido essa...ideia romântica em outro momento?

- Não, não poderia. Estava afim fui lá e fiz. Você sabe como eu sou, imprevisível. - Dou um leve sorriso de deboche.

Mariana segurou a mão de Denvon. Pelo seu olhar e sorriso ela está prestes a despejar o seu veneno sobre Maria.

- Você está se saindo imprevisível também, Maria. Imprevisível não, surpreendente. Deixa a mamãe ficar sabendo que a Barbie está se tornando uma gata borralheira.

Maria segurou o meu braço.

- Eu prefiro ser uma gata borralheira do que ser uma cobra peçonhenta como você. Se nos der licença, Damon e eu tivemos um dia satisfatório e cansativo, precisamos...um banho para relaxar. - Maria Pigarreou.

- Eu adoraria um banho quente. - Digo. - E depois uma massagem. Você é muito boa com as mãos. - Eu adoro fazer esse tipo de provocação ainda mais sabendo que o meu próprio irmão nunca teve isso. Essa brincadeira será divertida.

- Claro meu amor.

Dou um leve selinho em seus lábios seguido de um sorriso caloroso. Caloroso ficou com meu corpo depois desse beijo. Minha vontade era de continuar, enfiam a minha língua dentro da boca dela e outra coisa também. Se não fosse por causa dessa maldita vingança e pelo fato de que somos amigos, eu já tinha comido Maria a muito tempo, pois por falta de oportunidade e momento não faltou.

Caminhamos de mãos dados enquanto eu sentia a leve sensação de que o casal traidor nos fuzilava pelas costas.

- Eu acho que eles devem estar planejando a nossa morte. - Brincou Maria tentando não rir.

- E esperando o momento certo para executar. Tenho certeza que não vai ser aqui.

- Até lá, podemos brincar um pouco. Estou me divertindo muito com isso. - Disse ela com entusiasmo.

- Estou vendo mesmo.

- Ei! Sabe o que eu estou pensando?

- Hm?

- Nos nossos quartos. Eu quero o melhor quarto.

- Não. Eu vou ficar com o melhor quarto.

Maria soltou a minha mão e cruzou os braços.

- Só tem um jeito de saber.

- É? E como seria espertinha?

Maria descruzou os braços.

- Quem chegar por último é mulher do padre. - Ela saiu correndo me deixando para trás.

- Maria!

Maria já estava quase na porta da mansão, enquanto eu fiquei ali por segundos comendo moscas. Saiu correndo e consigo alcança-la, a puxo pelo braço para trás desacelerando os seus paços.

- Aí! - Esbravejou ela. - Isso não vale. É trapaça.

- Você não disse nada sobre isso. - Gargalho subindo as escadas correndo.

E no último minuto, por causa de um descuido meu, Maria me ultrapassou fazendo a mesma coisa que eu tinha feito para ela. Faltava tão pouco agora eu escolher o quarto. Tive que ficar do lado de fora assistindo ela pular de alegria com os braços para cima, festejando e festejando. Céus, como ela é linda. Seu sorriso é como se fosse um dia caloroso, alegre, cheio de vida. Como o meu irmão teve a capacidade de trair uma mulher magnífica como essa?

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