A notícia que eu divulguei se espalhou como fogo, como se a gasolina já tivesse sido despejada e estivesse apenas esperando por uma faísca. Grandes e pequenas agências de notícias pegaram a história da minha página sem nenhuma filtragem porque a consideraram confiável.
Para todos, a página Celeb Gossip era uma garantia de que a história era definitivamente verdadeira.
Mas, para ser honesta, eu não estava muito confortável com essa notícia. Parte da razão pela qual eu fiz isso foi um momento fugaz de ciúmes. Não foi culpa de uma mulher apaixonada; foi culpa daquela celebridade estar feliz enquanto eu estava infeliz.
Por que eu sou assim?
Era tarde demais para deletar a postagem agora. Ah, bem, provavelmente não faria diferença...
Ding-a-ling!
O som da porta da loja se abrindo interrompeu minha farra de drama chinês. Quando me levantei, vi que era o dono do Broomy, o mesmo cara de antes. Hoje, ele veio sozinho, sem seu cachorro peludo.
— Cachorro — Ele disse.
— Você quer dizer médica? — Perguntei.
— Oh! Doutora — O homem bonito, vestido em traje de escritório com as mangas da camisa arregaçadas até os cotovelos, corrigiu-se. Pelo menos, ele achou que essa era uma boa preparação. Vendo seu comportamento nervoso, me virei para rir antes de me virar para reprimir meu sorriso.
— O que foi? — Perguntei.
— Vi uma nova cafeteria não muito longe daqui que acabou de abrir — Ele disse.
— Uh-huh — Respondi.
— Então pensei...
‘E agora? Você chegou até aqui; não pode voltar atrás agora.’
Inicialmente, pretendia interrompê-lo, mas o alarme do meu telefone me lembrou que eram 20h08. Eu deveria ligar para dizer à Professora Renu que a amo, e isso me fez pensar em algo.
— Eu nunca perguntei seu nome, então, qual é seu nome? — Perguntei.
— Huh? Ah, eu sou Gun — Ele respondeu rapidamente assim que se orientou.
— Eu sou Jom. Agora podemos nos chamar corretamente.
Normalmente não dou esperanças às pessoas, então costumo interromper aqueles que se aproximam de mim. Mas hoje, senti que não seria justo ser frio e dispensar uma boa pessoa tentando se aproximar. Eu entendi o quão doloroso era não ter uma chance.
Assim como o que eu experimentei.
— Então, por que você mencionou a cafeteria? — Perguntei.
— Notei que sua loja geralmente fecha nesse horário e vi que não havia clientes. Então, pensei em convidar você, uh, Dra. Jom, para um café.
Eram 20h12. Eu tinha uma pequena esperança de que, se eu não ligasse, a Professora Renu poderia ter vontade de me ligar. Mas tudo estava em silêncio.
Ela não pensa em mim, hein? Então por que eu deveria pensar nela?
— Claro, café parece bom. Me dê um momento para fechar a loja. Vai levar uns três minutos — Eu disse.
— Okay.
Sua excitação infantil se refletia em seu sorriso largo. Eu nunca tinha visto esse lado do dono de Broomy antes, e isso me fez rir. Eu me senti mais afeiçoada a ele porque ele parecia sincero.
Sim... Sua mente estava apenas pensando sobre o que falar comigo, sem pensamentos prejudiciais ou inapropriados.
Eu desliguei as luzes e o ar-condicionado vagarosamente e verifiquei tudo, esperando que a professora ligasse. Eu poderia cancelar esse suposto encontro. Mas não... não houve resposta.
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Ritmo Vol.1 - Você é o Ritmo do meu coração
Romance'Jom' ... era o nome que minha mãe me deu, esperando que pudesse mudar de acordo com o humor a cada ano. De bom humor, poderia ser Jom, a travessa. De mau humor, poderia ser Jom, a intrometida. O motivo é que nasci com um dom que me permite ouvir a...