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"Você me salvaria? Você me apoiaria?
Você atenderia minha ligação quando eu começasse a desabar?
Você me salvaria?
Você me salvaria?
Você me salvaria quando eu estivesse sozinho?"
- Rescue me, one republic•••
Arthur nos encarava com certa curiosidade em seus olhos grandes e penetrantes, garanto que se ele me olhasse por mais tempo poderia ter adivinhado meus pensamentos mais profundos e dizê-los em voz alta como se estivesse me avaliando de dentro para fora.
A magia inquisidora acaba quando Harry quebra o silencio que pairava diante de nós, onde ninguém tinha se dado o trabalho das apresentações informais, afinal apenas eu havia falado com o jovem ruivo, e ele não poderia deduzir quem era quem quando estávamos fantasiados de outras pessoas.
- Então você veio nos buscar... - Harry começa a dizer dando a deixa para que Arthur se apresente primeiro, uma ideia inteligente demais até para Harry, era um modo de saber se não estávamos sendo enganados.
- Perdão, onde estão meus modos. Sou Arthur Klimprior. - Ele faz uma mesura exagerada enquanto Harry sorri de volta. - Eu vim para acompanhá-los até o palácio do meu Rei. Também ofereço o melhor turismo que este reino poderia lhes proporcionar, sintam-se bem vindos a Milimor. - O garoto faz um movimento rápido com as mãos agitando-as no ar mostrando tudo a volta.
- Legal, serviço de primeira. - Harry esboça um sorriso triunfante e imita a mesura exagerada de Arthur em zombaria. - Sou Harry, Harry Lancaster. Está é Audrey, essa é minha irmã Camilla, essa é June, e esse é o verdadeiro Philip... - Respondendo sua pergunta visível, Harry emenda. - É uma longa história.
- Muitíssimo prazer em conhecê-la vossa grandeza real... majestade. - Arthur fala num tom exagerado atraindo olhares curiosos no meio da multidão.
- Só Addy está bom, Arthur. - Digo exibindo um sorriso amigável.
- Como queria vossa majes... Addy. - Ele experimenta como o apelido soa em seus lábios e parece satisfeito consigo mesmo.
A situação toda estava ficando um pouco demorada, eu tinha certa pressa em sair do meio do tumulto de pessoas que se aglomeravam em volta de nós, não quero atrair olhares agora e Arthur não estava ajudando nessa questão de discrição, na verdade ele parecia um tanto afobado diante da nossa presença, passando a impressão de ter sido designado a um trabalho mais sério que está acostumado a fazer, o que pela sua idade deixa a desejar em questão de experiência.
- Sendo assim, prefiro só Arth... perdão, a senhora está se sentindo mal? - Arth se dirige diretamente a June, que parecia ter engolido uma salmoura pela expressão em seu rosto, demonstrando o mínimo de paciência para trivialidades como essa a elfo reluta contra seu instinto de ataque e tenta se esforçar esboçando um sorriso amigável, mas acaba parecendo que está com dor de barriga. Precisamos sair logo daqui antes que ela perca a compostura.
- Senhora é sua mãe, me chame de June... por gentileza, não sou tão velha assim. - Ela completa com um sorriso sem dentes e Arthur parece estar convencido.
- Me desculpe. Hmm... acho que nós podemos ir agora.
- O palácio fica muito longe? - Cami pergunta com cara de cansada.
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A Coroa Flamejante
FantasyNesta sequenta do livro Trono de Luz teremos; Dois mundos em guerra Uma profecia para buscar As asas deverá conquistar, Para Penumbra salvar Um grande sacrifício será feito Em dias escuros viverão A guerra terminará, quando enfim o sol raiar No...