Capítulo 13

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JUNGKOOK 

Eu o desejava.

Era minha ligação, o achava bonito e atraente.

Mas queria mais tempo com ele para nos conhecermos sem a conexão nos deixando loucos.

Eu compreendia sua angústia, ele sofreu sem a ligação por anos, muito mais que eu, e sua fraqueza foi usada pelo Chan, então tinha medo de ser usado e desprezado por quem devia amá-lo e respeitá-lo: eu.

— Trouxe-o em segurança? — O ancião me esperava na frente da fogueira, era de manhã.

— Ele é teimoso, mandão e irritante. — Subi os degraus da minha casa.

— Muito semelhante ao seu alfa, então. Ele quer ser amado, JungKook. — Me acompanhou e parei na porta ao ver a pessoa deitada no sofá. — E respeitado. — Finalizou ao encarar Yuta.

— Volte para casa Yuta, aqui não lhe pertence, nunca lhe pertenceu. — O ancião foi bruto e Yuta me olhou quando não o defendi, tinha muitas coisas para resolver para me preocupar com os sentimentos dele.

Pus o meu vampiro na cama, precisava fazê-lo se alimentar.

— Saiam. — Mandei para os dois homens que vieram atrás de mim. — A partir de agora evitem entrar nessa casa. — Avisei admirando o ser em cima dos meus lençóis.

— JungKook.

— Saiam. — Fui firme com Yuta.

O feiticeiro apenas acenou a cabeça e empurrou o outro homem para fora do quarto, trancando a porta atrás de si.

Me despi completamente, faria com que o lobo o obrigasse, ele pensa que conhece tudo sobre nós por ler minha mente, está muito enganado, a partir de agora o tratarei como o meu companheiro e verá como funciona.

Nu, subi na cama e o despi, era magro e pálido, a única coisa que residia no seu corpo eram os cabelos castanhos claros e o olhos verdes.

Não tinha pretensão de desejá-lo nu, mas eu fiz e quis lambê-lo todinho, marcá-lo como meu.

Como se manuseasse uma peça frágil o trouxe para os meus braços e o sentei no meu colo, nossas peles juntas, seu bumbum em cima do meu pau foi o suficiente para o lobo rosnar.

Pus os seus lábios no meu pescoço e o abracei como se pudesse nos transformar em único ser.

— Alimente-se do seu alfa. — Pedi, se negava me forçando a completar a ligação.

Acariciei as suas costas com minhas mãos e as deixei no seu trasseiro, não pude esconder a sensação prazerosa que foi erguer suas nádegas e deslizar o meu pau para dentro, ele acordou tão rápido que tive certa satisfação ao ver seus olhos verdes se tranfomando em um lindo amarelo.

— Tão apertado quanto é teimoso. —  Quis uivar ao enchê-lo todinho com meu membro e suas presas saírem. — Alimente-se.

Ele não pode mais controlar a sua sede misturada com a luxúria, então suas presas perfuram meu pescoço e ali com aquela conexão estranha de dois seres que não deviam existir no mesmo habitat, vivi uma sensação de tanto prazer que delirei por alguns segundos.

— Termine a ligação. — Se afastou do meu pescoço.

— Não! — Afirmei. Ele lutava, não querendo se alimentar e ao mesmo tempo não resistindo aos meus feromônios. — Se alimente, Jimin. Eu também te esperei e aguardei por você, seja meu da minha forma. — Sussurrei na sua orelha o forçando a me obedecer, ele era muito forte, mesmo o tendo sob o meu domínio ainda resistia aos meus comandos.

— Você me tem e eu lhe tenho, não precisamos mais passar as noites frias, sozinhos, só permita que eu faça da minha maneira. — Nos olhamos e seus olhos estavam em um tom amarelo lindo. — Se alimente do seu alfa? — Emoldurei seu rosto entre as minhas mãos. — Me aceite cuidando unicamente de você?

Acariciei suas bochechas que se suavizaram aceitando meu pedido.

Inclinei a cabeça e fechei os olhos, quando ele aproximou seus lábios do meu pescoço e cedeu à fome por completo, meu coração bateu levemente ao senti-lo saceando sua sede, até que fui arremessado para a parede, tudo aconteceu tão rápido que não pude antecipar quando deslizei para o piso de madeira.

— O que você fez? — Ele limpou os lábios e se afastou para o fim da cama. — O que você fez? — Seus olhos se encheram de lágrimas que logo caíam.

— Do que você está falando? — Me ergui do chão e fui ao seu encontro, ele gritou e seu corpo começou a convulsionar, seus gritos eram tão finos que era como se facas fossem enfiadas na sua carne.

— JungKook? — O ancião entrou no quarto e viu a cena. — O que você fez, JungKook? Taehyung, me traga ervas da morte, rápido.

Predestined for the WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora