Capítulo 22

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JIMIN

Estava simplesmente encantado pela minha nova sala, a luz atravessava por ela e iluminava todo o ambiente.

— Hoseok nos deu essa cortina. — JungKook foi direto montar a cortina, ele não gostou muito da janela, pois perderíamos a nossa privacidade para um sexo gostoso na sala, por isso só sossegou quando conseguiu uma cortina.

— Namjoon. — Sussurrei ao sentir o meu amigo, deixei para trás um lobo irritado, corri para a frente da casa, e ele estacionou na minha frente.

— Jimin, que sorriso brilhoso. — Moveu o capacete e se manteve sentado na moto. — Lobo. — Acenou a cabeça quando JungKook deslizou o braço pela minha cintura.

— Como você está? Tem gostado de ser o novo chefe? — Bufou e ri.

— Esperando ansiosamente para que algum bastardo corte o meu pescoço e tome essa merda para si.

— Não se atreva a morrer, não te perdoarei. — Fui firme e acenou concordando.

— Trago notícias, lembra do anel que citou ao nos vermos?

— Sim, seu presente.

— Eu nunca te mandei presentes, Jimin. — Meus olhos se arregalaram diante daquela informação, tomado pelo susto. — Chan descobriu que sua mãe havia pedido ajuda a um feiticeiro e descobriu sobre a sua ligação com um lobo.

— Ele sabia? — JungKook me puxou para mais perto, sendo protetor.

— Sim, uma vampira que foi sua babá e confidente da sua mãe veio contar para o seu pai sobre a ligação. Ela havia prometido que antes dos seus dezessete anos viria ao encontro do alfa, infelizmente seu caminhou cruzou com Chan que descobriu tudo e a matou. Chan vendo uma oportunidade de tomar o poder procurou um bruxo que enfeitiçou um anel para que seu lobo não pudesse te sentir e te reivindicar, e te presenteou em meu nome.

— Eu quebrei o anel na fuga. — Tudo finalmente fazia sentido.

— E eu te senti. — JungKook me falou.

— Sim! — Namjoon segurava o capacete nas pernas e suspirou como se tivesse cansado.
— As cartas que me enviou após os seus dezessete anos foram detidas pelo Chan.

— Se aquele bastardo não tivesse morto, eu o mataria agora. — Disse com muita raiva por tudo que me fez passar. — No dia da minha fuga, o ouvi falando sobre a minha ligação, mas aconteceram tantas coisas que não refleti como ele sabia.

— Bom, só passei para verificá-lo e lhe contar. — Sorriu todo galanteador. — Agora me diga como farão com o lance de milênios de vida do Jimin, já que não terão um herdeiro. — Era um bastardo atrevido que gostava de irritar o JungKook.

— O ancião disse que envelhecerei ao lado do JungKook, pois tenho o sangue dele correndo pelas minhas veias. — Olhei para o meu amor com adoração, pois não queria viver milênios, apenas acompanhá-lo.

— Entendo. Bom, creio que tenho que partir, reuniões e reuniões me esperam. Prefiro matar 500 vampiros a passar duas horas decidindo para qual territorio partiremos.

— Vocês vão se mudar?

— Não se alegre, lupino. Ainda manterei um olho para ter certeza se cuida bem do meu alfa. — JungKook deve ter sorrido com a informação que recebeu. Ele apenas rosnou em resposta. — Sim, o povo da cidade começou a questionar sobre nós, riqueza, envelhicimento... Esse tipo de coisa. Chegou a hora. Mas como presente para vocês. — Indicou-nos. — As terras continuarão no nosso nome, não as abrirei para vendas para que não tenham instrusos rodeando suas reservas.

— Obrigado. — Tentei me afastar do JungKook para abraçá-lo, mas fui puxado para trás.

— Essas terras não são suas por direito? — JungKook me questionou já afirmando.

— As terras são do novo líder, tudo é do líder.

— As terras são do alfa. — JungKook afirmou.

— Chega. — Finalizei aquela discusão. — Obrigado por tudo. Te desejo que encontre alguém para lhe ajudar nessa sua nova vida.

— Não se atreva a me jogar feitiçaria. — Estendeu a mão e me puxou para o seu lado, ignorando JungKook. — Se cuide. — Nos abraçamos. — E se precisar me procure. Enviarei o nosso novo endereço. — Beijou minha bochecha. — Você fede a cachorros. — Dei-lhe um soco no ombro e nos afastamos.

— Tchau, Nam, e seja muito feliz com um companheiro. — Colocou o capacete e meneou a cabeça em negação.

— Tchau, Jimin. Não se preocupe, cuidarei daqueles bastardos por você. Será divertido... — Piscou e agradeci sorrindo.

Meu pai amava seus irmãos e era bom que tudo voltara ao seu eixo.

Ele ligou a moto e saiu, continuei o assistindo a desaparecer na estrada.

— Está fedendo a vampiro. — O homem ao meu lado reclamou.

— Deve ser por eu ser um vampiro.

— Muito engraçado.

Beijei sua bochecha e retornamos para dentro, evidentemente fui obrigado a tomar banho e ele só sossegou quando me fodeu tendo certeza que eu teria somente um cheiro, o seu.

Predestined for the WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora