Capítulo 19

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JIMIN 

O sentimento amargo piorou no segundo em que ele fugiu, escondi, pois tive medo que escolhesse o seu amigo.

Queria mais tempo para conquistar o JungKook, depois lhe contaria os segredos do Yuta.

Suspirei baixinho ao ouvir o rangido da porta seguido pelo som do chuveiro.

Devia ser bastante tarde.

Ele ficou tão enciumado com a presença do Namjoon que ao entrar no banheiro e tomar o meu corpo, não percebi sua manipulação até que fosse tarde demais.

Ele está certo, sou arrogante e pensava que compreendia tudo sobre sua ligação com o lobo.

Mas não é assim, pois não sou eu quem controla sua alcateia.

É o lobo que me permite, e se ele não aceita, estou à mercê de seus desejos.

Fui arrogante e acabei caindo em minha própria armadilha.

Fiquei em silêncio ao ouvir a cama ranger.

— Me perdoe, não queria lhe causar a sensação de que foi usado. Mas sei que não confia em mim o suficiente para me contar. — Tocou o meu ombro. — Me perdoe, Jimin. — Suplicou. — O Yuta não se aproximará mais de você ou de mim. Ele foi expulso da alcateia. — Abri os olhos. — Não permitirei que nenhum dos meus irmãos, independente de quem for, ponha sua vida em risco. Você é meu, Jimin. É meu desde o nascimento e eu sou seu. — Me virou na cama e nos olhamos. — Me perdoa? — Umedeci os lábios e assenti que sim. — Meu sanguessuga. — Sorriu e me puxou para os seus braços. — Deseja dormir abraçado ao seu alfa? — Estranhamente sentia uma necessidade de estar perto dele, de o abraçar, beijar e conversar. — No início sentirá muito tesão. Se fosse um lobo ou loba eu sentiria a sua libido. Mas é um vampiro, então preciso que me procure para conversarmos e nos compreendermos.

— Não quero fazer sexo, ainda não lhe perdoei nesse sentido. — Ele riu.

— Não estou me referindo somente a sexo.

— Seu lobo consegue sentir que estou fraco.

— É por que meu lobo é seu cachorrinho. — Beijou os meus cabelos. — Teremos uma vida feliz e nos conheceremos aos poucos, entenderemos a ligação juntos, só peço que confie em mim.

— Eu confiarei. — Prometi, pois ele agia diferente, mais acolhedor, decidido e confiante.

— Tinha sentimentos pelo seu amigo vampiro?

— Como assim?

— Desejo, Jimin...

— Não, lógico que não.

— E a carta lhe pedindo em casamento?

— Você não pode ouvir minhas conversas assim. — Esmurrei o seu peito.

— Claro que posso.

— Só não queria casar com o Chan e o Namjoon sempre foi gentil, me respeitaria e não me mataria na primeira oportunidade.

— O que vocês fizeram na mata?

— Não conseguiu ouvir?

— O colar dele te protegeu.

— Que colar interessante, pedirei um de presente.

Ri baixinho quando rosnou.

— Jimin... — Gemeu na minha orelha e estremeci um pouco. Ainda me sentia ansioso pelo nosso momento no banheiro. — Eu te desejo. — Cheirou os meus cabelos e amoleci em minhas resoluções.

— Não pensou em escolhê-lo acima de mim? — Sussurrei. 

— Você sabe que não, eu sei que sente isso. — Desceu com suas mãos largas para as minhas nádegas e as puxou para cima me obrigando a sentir sua ereção entre as minhas pernas. — Tem certeza que não quer...

— Vai fugir outra vez? — Ri, era divertido o seu sofrimento devido ao tesão.

— Juro que não fugirei nunca mais ao estarmos transando.

— Está bonzinho, pois está com o pau doendo. — Rocei os dedos na sua virilha desenhando o contorno do seu membro por cima do tecido.

— Admito que a ligação nos deixa cheio de tesão e você devia estar tambem, mas é um orgulhoso...

— Está me ofendendendo? — Adentrei seu short e gemi ao sentir o seu pau quente entre os meus dedos.

— Não me atreveria quando tem algo tão precioso entre os seus dedos.

— Me deseja, JungKook?

— Sim! — Massageei seu pau com certa pressão me deliciando com seus ruídos sexys.

— Me dê prazer, não seja mesquinho com seu companheiro. — Passeava com as mãos pelas minhas nádegas também me causando gemidos roucos.

— Só porque está sendo um bom canino, JungKook... — Deu um tapa na minha bunda e choraminguei. — Deseja que te chupe?

— Essa pergunta não se faz...

— Serei bonzinho. — Beijei seu peito e me afastei, nossos olhos se encontravam brilhosos um no outro. — Está molhado. — Toquei a cabeça do seu pau.

— Eu quero gozar, seja bonzinho, meu vampiro.

Ajudei-o a tirar seu short e seu pau grosso saltou para fora.

Com ansiedade e desejo me pus entre as suas pernas e o levei à minha boca sem tirar os olhos dos seus, já estava todo molhado do seu pré-gozo, então lambi a cabeça o limpando, era delicioso o seu cheiro, empurrei lentamente para minha boca e ele fechou os olhos todo estremecido de prazer, com estocadas deliciosas lambi, massageei e chupei seu orgão ouvindo-o gemer e quando gozou na minha boca engoli cada gotinha do seu prazer.

— Seremos muitos felizes, Jimin. Muito mesmo. — Me prometeu quando me puxou para cima e nos beijamos com carinho e ternura.

Eu até quis fazer charme que ainda não o havia perdoado, mas quando lambeu meu ânus e me deixou todo molhado, pronto para receber o seu membro, só me abri todo e, enquanto me fodia gostoso, mordi seu pescoço, pois tenho descoberto que amo me alimentar sendo comido.

Além de que encerrro sua ligação com a alcateia e ele pode se concentrar no nosso êxtase.

— Estranhamente é bom ter te encontrado somente agora. Acho que teria estragado tudo com você se tivéssemos nos encontrado aos dezessete anos. Muito mais do que eu já fiz.

Sentado no seu colo, com seu pau enterrado dentro de mim, suas mãos passeando pelo meu corpo e nossas bocas juntas, nem parecia que nos conhecemos há duas semanas, era como se tivéssemos dividido uma vida toda juntos.

Predestined for the WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora