Capítulo 18

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JUNGKOOK 

Sentia o lobo uivando no meu cérebro, enquanto meu corpo lutava para resolver a situação à minha maneira.

Percebia o afeto que Jimin nutria pelo vampiro; ele não me perdoaria se eu o matasse.

— Não estou a procura de guerra, Jimin é alguém por quem tenho grande carinho.

— Cheiro o teu desejo. — Caminhei ao seu redor. — Como o seu corpo reage só de falar o nome dele.

— Quero o seu bem, sempre quis. — Inspecionava minhas ações.

— Não o toque nunca mais… — Rosnei perto do seu pescoço. 

— O ama verdadeiramente ou está atendendo os desejos do seu lobo?

— Os meus sentimentos não te pertencem. Saia do meu território e nunca mais volte.

— O sangue dos mortos causa tanta dor que nos leva a desejar arrancar o nosso próprio pescoço. Ele sabe quem te infectou e está te protegendo, pois tem medo que você escolha a pessoa acima dele. Ele te esconde coisas para te proteger, mas que estão colocando sua vida em perigo.

— Vá embora. — Ordenei.

— Não sairei antes de ter certeza de que ele está seguro, e essa marca não não me impedirá disso. — Me ameaçou e se deslocou para sua moto, observei-o afivelando o capacete e partir.

Soube que era perigoso no segundo que não senti o seu cheiro, nós lobos, farejamos intrusos nas nossas terras a quilômetros, sejam humanos ou animais.

— O que ele queria? — Yuta, que tem me ignorado, se aproximou e perguntou.

Não respondi, apenas corri para dentro.

— Está cheirando a vampiro. — Esbravejei ao vê-lo e Jimin bufou.

— Vou tomar banho, então. — Foi para o quarto e eu precisava de uns segundos para restabecer toda minha consciência humana. — Para um, estou fedendo a lobo e para o outro, estou fedendo a vampiro. — Sussurrou no quarto.

— EU CONSIGO TE OUVIR, JIMIN. — Ele se silenciou.

Minhas garras atravessavam minha carne implorando para sairem e arrancarmos o pescoço do vampiro, mesmo que não conseguíssemos detectar para onde ele foi.

— Está tudo bem? — O ancião, Taehyung e Yuta vieram em uma comitiva se certificar do que havia acontecido.

— Saiam, já avisei que não os quero nessa casa sem serem convidados.

Marchei para o quarto, pois as palavras do vampiro queimavam o meu cérebro.

Ouvi o barulho do chuveiro e empurrei a porta, arranquei as roupas as rasgando, avancei nele que não pareceu surpreso ao me ver, só avaliou meu corpo nu e suspirou.

— Alimente-se. — Empurrei-o para a parede e fiquei embaixo da água que caía.

Seus olhos vacilaram e não me enfrentou ao inclinar a cabeça e enfiar seus dentes na minha pele, delirei por segundos quando sugou o sangue, mas não me permiti entrar em estado de luxúria.

Eu tinha um único objetivo.

Agarrei sua coxa e a subi para cima, empurrei o meu pau para dentro do seu cu e ele estremeceu, pois compartilhávamos o prazer sentido, não havia dor para ele, apenas a sensação deliciosa que era eu entrar no seu calor e ter o meu membro sendo esmagado pelos seus músculos.

— Jimin.

Profudamente enterrado nele, afastei sua cabeça do meu pescoço e vi o sangue escorrendo pelos seus lábios, tomei-os nos meus e nos beijamos, seus gemidos roucos e as estocadas que dava o faziam delirar.

Predestined for the WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora