carinhos

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Rodrick estava sentado no sofá, e eu, claro, deitada com a cabeça no colo dele. O som da música dele, aquele rock que ele tanto ama, tocava ao fundo enquanto ele mexia distraidamente nos meus cabelos. Engraçado como o garoto rebelde que todo mundo vê na escola se transforma em alguém tão manhoso e carinhoso quando estamos sozinhos.

— Você vai querer sair hoje à noite ou prefere ficar aqui comigo? — ele perguntou, a voz suave, os olhos fixos na TV, onde passava um videoclipe antigo que ele já viu mil vezes.

Suspirei, sentindo o toque suave dele nos meus cabelos. Estava tão confortável ali, naquele momento só nosso.

— Hmm… tô gostando daqui — respondi, virando o rosto pra ele, um sorriso discreto nos lábios. — Mas, se você quiser sair, eu topo.

Rodrick me olhou com aquele sorriso manhoso, aquele que sempre me fazia derreter.

— Eu acho que a gente pode pensar em algo legal pra fazer, mas, sinceramente, eu prefiro ficar aqui... com você — ele disse, a voz ficando ainda mais suave, como se quisesse que eu me aconchegasse ainda mais.

Ele se inclinou e deu um beijo leve na minha testa, e eu senti aquele calor familiar subir pelo meu corpo. Tão simples, mas tão íntimo.

Dei um tapinha de leve no ombro dele, tentando esconder o quanto ele me desarmava com esses gestos.

— Você tá muito meloso hoje, hein? — brinquei, mas a verdade é que eu adorava quando ele ficava assim.

Rodrick deu de ombros, o sorriso ainda preguiçoso no rosto.

— Só tô aproveitando minha namorada, é crime? — ele disse, a voz arrastada, daquele jeito que ele sabe que me faz sorrir.

Eu revirei os olhos, mas não pude evitar o sorriso que escapou. Ele sabia exatamente como me fazer ficar assim, derretida, mesmo que tentasse disfarçar com esse jeitão despreocupado.

Passamos o tempo ali, juntos, enrolados um no outro, conversando sobre música, filmes, e as últimas loucuras que ele tinha aprontado com a banda. Ele insistia que eu fosse ao show deles no final de semana, todo animado.

— Dessa vez vai ser épico, prometo — ele disse, os olhos brilhando de empolgação, mas com aquele tom manhoso, como se estivesse me convencendo com pura doçura.

Eu só ri.

— Você disse isso da última vez, e mal tinha som nos amplificadores, Rodrick — brinquei, rindo.

Ele riu também, balançando a cabeça.

— Tá bom, mas agora é sério, a gente tá melhorando!

Revirei os olhos de novo, mas sabia que, no fim, eu iria ao show, só pra ver ele todo empolgado no palco, mesmo que a música não fosse exatamente o que eu escolheria ouvir.

Fechei os olhos por um momento, sentindo o carinho dele no meu cabelo. Estar com Rodrick era uma loucura, uma montanha-russa sem fim, mas eu amava cada segundo dessa bagunça que era estar ao lado dele.

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔/𝑹𝒐𝒅𝒓𝒊𝒄𝒌 ENCERRADOOnde histórias criam vida. Descubra agora