O desejo de um coração - Imagine Jeon Jungkook

Chapter Fifty Eight

[...]

Jungkook: Você se divertiu?

Eu não pude evitar sorrir.

Emma: Claro que sim.

E eu realmente estava. Com Jun-ho, cada momento era uma aventura, cada risada uma memória, e cada desafio uma oportunidade de descobrir algo novo. Sobre o jogo, sobre ele, e mais importante, sobre mim mesma.

Emma: Aliás, eu sou a vendedora. Você viu aquela última jogada? Foi perfeita!

Eu não conseguia parar de sorrir enquanto caminhávamos em direção às cadeiras para descansar. Eu me gabava, sentindo o gosto doce da vitória. Jun-ho apenas riu, passando uma mão pelos cabelos e me entregou uma garrafa de água.

Jungkook: Sorte de iniciante. Não se acostume, Emma.

Ele provocou, mas havia um orgulho em seus olhos que ele não conseguia esconder.

Emma: Ah, claro, claro.

Eu disse, revirando os olhos de brincadeira.

Emma: A verdade é que eu sou simplesmente melhor.

Ele me cutucou de leve, um sorriso travesso nos lábios.

Jungkook: Eu só estava pegando leve com você. Não queria te assustar logo de cara. Mas na próxima, vou te derrotar sem piedade.

Emma: Pegando leve? Você estava dando o seu melhor e ainda assim perdeu.

Chegamos ao sofá e nos jogamos nele, exaustos mas felizes. Eu ainda estava rindo quando Jun-ho se inclinou para mim, seus olhos brilhando com uma mistura de carinho e malícia.

Jungkook: Quase esqueci de algo.

Ele disse, sua voz baixa e suave.

Emma: Esqueceu o quê?

Perguntei, curiosa.

Jungkook: Isso.

Ele respondeu, antes de deixar um beijo suave nos meus lábios. Meu coração disparou e eu senti meu rosto esquentar. Jun-ho se afastou, pegando as chaves do carro que estavam perto dos milk-shakes na mesa.

Jungkook: Não vou demorar.

Ele prometeu, piscando para mim antes de se afastar. Eu o observei se afastar, ainda sentindo o calor do beijo em meus lábios. Peguei um dos copos de milk-shake. Dei um gole, saboreando a mistura doce e cremosa que preenchia minha boca. Era um sorvete de morango com calda de morango, confete de chocolate e chantilly. Meus pensamentos logo se voltaram para Jun-ho e um sorriso se formou nos meus lábios. Eu ri sozinha sentindo-me boba, mas feliz. Jun-ho era uma mistura de intensidade e leveza, e eu adorava cada parte disso. Ele me desafiava, me fazia rir, e acima de tudo, me fazia sentir viva. Eu estou me apaixonando cada vez mais por ele. E admitir isso pra mim mesma foi ao mesmo tempo assustador e emocionante.

Enquanto eu saboreava meu milk-shake, um som de notificação de mensagem interrompeu meus pensamentos. Olhei para a mesa e vi o celular de Jun-ho vibrando. Tentei desviar o olhar, afastando os pensamentos errados que começaram a surgir. Mas aquele incômodo de que ele estava escondendo algo de mim voltou com força total.

Olhei para o aparelho novamente e depois para trás, mas não vi ninguém por perto, apenas alguns funcionários ocupados com suas tarefas.

Emma: Desculpa, Jun-ho. Me perdoa Deus.

Eu sabia que não deveria, mas a tentação era grande demais. Estendi a mão e peguei o celular. Por sorte, o celular não tinha uma senha. Desci a barra de notificações e li o nome "Hobi Hyung". Demorei alguns minutos para me lembrar de onde conhecia esse nome. Então, como um flash, lembrei-me do estúdio do Hoseok. Ele tinha mencionado que seu apelido era Hobi. As perguntas começaram a rodar na minha cabeça. A coincidência era grande demais para ser ignorada. Por que Jun-ho estaria recebendo mensagens de Hoseok? E por que ele usaria um apelido tão íntimo?