JIMIN
Não queria me mover e acordá-lo, ele parecia sereno dormindo, mas estava muito quente.
A cama era tão macia que pensei que fosse um sonho quando ele saiu do quarto e disse que eu devia dormir nela.
Eu até tentei, mas o barulho de todos era assustador e eu ouvia tudo.
Seu pai era mau, igual ao In-soo.
Encolhi com medo embaixo da cama, mas ele veio, me abraçou e contou histórias.
Eu gosto das suas histórias, são bonitas e felizes.
Dormi e não tive medo um segundo dele.
— Não consigo ouvir sua mente, mas escuto seu coração. Está agitado, animalzinho? — Seu tom saiu ronco e sonolento. — Fome ou calor? — Deslizou o dedo pelo meu braço e me arrepiei. — Calor. Ai dentro existe um lobo. — Me soltou lentamente e se afastou, olhando para o meu rosto, sorriu. — Está corado, não sinta vergonha. E essa maldita ligação, ela nos faz desejar coisas que não podemos. — Disse, tocando minha bochecha com os dedos. — Mesmo que seja lindo e tão delicado como um floco de neve. — Espreguiçou-se. — Ou que finalmente eu tenha tido uma noite completa de sono. — Seu sorriso desapareceu e ele deixou a mão cair da minha bochecha. — Teremos um longo dia. — Moveu-se da cama com rapidez e me assustei ao não o ver mais no quarto, até que voltou e estendeu a mão para mim. — Venha.
Ele não esperou eu segurar sua mão, me puxou para cima.
Só não caí, pois me pegou pela cintura e me pôs no chão, pois eu era muito pequeno comparado a ele, que era uma muralha.
Me levou para o banheiro e me pôs sentado em cima da pedra que rodeava a pia.
— Seria mais fácil se eu conseguisse ler seus pensamentos, Jimin. — Tirou os cabelos da minha testa. — Abra a boca.
Obedeci e me afastei quando ele pôs seu rosto perto da minha boca.
— Não tem um mau cheiro, que interessante. Essa é uma escova, escove seus dentes, igual eu faço. — Colocou o creme na escova e levei à boca, comecei a movimentar.
— Não estou tratando-o como criança, bruxa. Ele é uma criança, sua escrota. — Arregalei os olhos com suas palavras. — Oh, calma, Jimin. Não estou falando com você. Tem um demônio que me persegue. — Girou seus dedos pelo espaço e não vi nada no banheiro.
— Ele está com medo de ti, bruxa. — Ria e agia como se visse algo nas minhas costas. — Não toca nele, seu demônio.Arrepiei-me quando senti algo na minha orelha.
Ele, vendo meu estado, me puxou para si, e eu agarrei seu pescoço, com medo.
— Pronto, ela é teimosa, não te machucará. — Acariciou minhas costas.
— Acha que eu sou louco?Agitei a cabeça que não, pois senti algo tocando minha orelha.
E não o achava louco.
— Pelo visto, descobri o ponto fraco dela, ela se afasta quando você se aproxima de mim. Então fica pertinho assim. — Me soltou e riu ao ver meus olhos enormes. — Não tenha medo, nada de ruim acontecerá, escove os dentes.
Escovei os dentes, observando suas ações e as repetindo.
— É um animalzinho esperto, aprende rápido . — Lavou o rosto e também o fiz, repetindo todas as suas ações.
Me desceu e segurou minha mão, seguimos para fora do quarto.
Algumas pessoas passavam e cochichavam palavras feias sobre mim.
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Predestined to Vampire - Jikook (Livro 2)
FanfictionLobos, seres detestáveis. É por essa razão que matarei minha ligação, arrancarei seu pescocinho lindo. Sorri só ao pensar em quebrar o pescoço do meu predestinado...ou arrancarei seu coração... Terei tempo para decidir qual o melhor.