Capítulo 28

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JIMIN

A brisa fria dançava nos meus cabelos e batia no meu rosto arrepiando-me não pelo frio, mas por tudo que acontecia à minha frente.

Desviei o olhar para o lago congelado pelo inverno, uma imensidão de gelo.

Enxuguei minha bochecha e respirei fundo.

Não iria chorar, pois prometi a ela que não viveria em luto, ela não se sacrificou para isso e sempre esteve comigo naquele porão frio, ninando e cuidando de mim.

— Pronto, finalmente poderei queimar os ossos dessa cadela. — Sorri e a tristeza se dissipou um pouco.

Ela partiria para sempre, mas me deixava meu amor, meu predestinado.

"Não chame minha mãe assim", repreendi-o e ganhei um beijo na bochecha.

— Ser sua mãe, ter me ajudado a encontrar o meu lobinho e me forçado a entender meus sentimentos, não muda o fato de que ela é uma cadela.

Ele me abraçou por trás e eu me encolhi em seus braços.

Cresci encolhido nos cantos daquela taberna e era tão bom agora me encolher nos seus braços.

Saber que esse homem me amava e que passaríamos a eternidade juntos me confortava.

Descobri com minha mãe que eu teria o envelhecimento de um vampiro, duraria milênios se assim desejasse.

"Sentirei saudades", disse.

Desde que se revelou como minha mãe, ela não saiu mais de perto de mim, só se afastava quando JungKook estava por perto, a seu pedido.

Sei que meu amado vampiro ainda a odeia.

Não é um ódio ruim, apenas seu jeitinho rancoroso.

— Não sentirá falta, mimarei muito meu animalzinho. — Beijou meu pescoço e eu não tinha dúvidas disso, nem eu nem minha mãe. — Tome. — Ele me entregou o isqueiro e eu me forcei a dar alguns passos para frente.

Acendi a fogueira com o coração apertado

"Te amo, mãe."

— Adeus, cadela.

Dei uma cotovelada nas suas costelas, fazendo-o rir.

Ficamos assistindo a fogueira queimar.

Ele não disse mais nada, apenas me abraçou enquanto os ossos dela se tornavam cinzas e a sensação de tê-la ao meu lado ia desaparecendo.

Quando a fogueira estava quase no fim, apertei o amuleto que carregava no peito com força, sabendo que sempre teria o seu coração comigo.

"Te amo, mãe", me despedi.

(…)

Havíamos acabado de chegar da despedida simbólica da minha mãe e todo aquele tempo me despedindo me serviu para organizar meus sentimentos e entendê-los.

Minha mãe só esperava minha felicidade e eu seria feliz com o homem que escolhi para amar e na nossa casinha, que era do jeito que eu queria, pequena, confortável e quentinha.

"JungKook, não vai entrar na banheira?", chamei-o.

— Pensei que queria ficar sozinho. — Meu companheiro safado se materializou no banheiro como se esperasse ansioso pelo convite.

"Prefiro tomar banho com você", sorri maliciosamente para ele. Rapidamente se despiu e sorri quando a água da banheira caiu no piso ao entrar e me colocar no colo. Sentei de frente para ele, com seu pau roçando meu ânus. "Te amo", declarei acariciando seu rosto.

— Te amo, meu lobinho. — Beijou meus lábios e fechei os olhos quando seus lábios roçaram meu rosto e desceram para o meu pescoço. Amava como minha pele ficava arrepiada com seu toque.  Gemi mentalmente quando ele segurou minhas nádegas e as ergueu, pondo seu pau dentro de mim. Tornei-me uma gelatina em seus braços e ele riu do meu estado. — É um safado. — Me acusou enquanto inclinava meu corpo para trás, recebendo suas mordidas nos meus mamilos e descendo com beijos pela minha barriga. — Pele cheirosa e doce.

Seguindo suas carícias pelo meu corpo, moveu meu traseiro lentamente para cima e para baixo.

Eu só gemia, amando como seu pau tocava todos os cantinhos de prazer dentro de mim.

Não havia dor, apenas uma queimação e tremores de prazer.

Convulsionei no segundo em que meteu seu pau com força e em seguida enfiou suas presas no meu pescoço e se alimentou.

Ele amava compartilhar o prazer comigo, sentir o mesmo êxtase que eu vivia quando gozava.

E eu amava as sensações delirantes que ele me causava ao chupar meu sangue.

Era uma morfina deliciosa que fez até os dedos dos meus pés torcerem em combustão quando chegamos ao prazer juntos.

Deslizou suas mãos pelo meu corpo e, ao abrir os olhos, sorri.

Toquei seus lábios e tirei a sujeirinha de sangue.

"Te amo, JungKook."

— Não sofra por ela, você sempre me terá ao seu lado. Eu te amo. — Sorrimos um para o outro e eu o abracei com muita força.

"E você a mim, sempre terá a mim, meu vampiro."

Predestined to Vampire - Jikook (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora