Predestined to Vampire - Jikook (Livro 2)

Capítulo 26

JIMIN 

Espreguicei-me na cama e gemi ao sentir uma dorzinha tão deliciosa no meu ânus, que um sorriso involuntário surgiu nos meus lábios.

Meu coração explodia de felicidade.

Durante a ausência de JungKook, minha mãe se aproximou e pude conhecer ainda mais detalhes da minha história e do In-soo.

Aquele monstro mereceu a morte que teve.

"Precisei sair, meu animalzinho. Se desejar, pode descer para comer algo. Não se preocupe, não tem ninguém na casa, ela é toda sua. Queria tê-lo acordado chupando seu cuzinho...”

Mesmo sem a sua presença, minha face ficou vermelha de timidez.

“Desça para comer. É uma ordem.”

Continuei na cama roçando nos cobertores.

Lutei para não vir ao seu encontro, mas não consegui.

Estava alucinando de tanto tesão e me tornando a chacota do Jin, que achava muito engraçado me ver murcho em todos os cantos da casa.

Disse a mim mesmo que iria acabar com ele, mas JungKook só precisou de algumas palavras para me ter nas suas mãos.

Não lembro de ter feito a ligação, mas assim que voltei ao normal soube que o lobo havia me dominado.

Não podia culpá-lo, ele foi quem mais sofreu sem a ligação, pois tudo o que desejou durante esses dias era ser o único a dar prazer a JungKook.

O seu companheiro se satisfazendo sozinho era uma ofensa para o lobo, por isso ele dominou minha mente.

Foi sua forma de se vingar de mim, me culpava por não ter o seu vampiro.

JungKook disse que me ama e que seremos felizes juntos.

Fui tolo em afastá-lo, pois o amo mais que o meu lobo, mesmo considerando isso uma loucura, mas o amo.

Minha barriga roncou e desci da cama.

De pés descalços e usando sua camisa, saí do quarto.

A casa era semelhante à outra, escura e gélida, nada parecida com a casa do Namjoon, pequena e aconchegante.

"Deseja morar em outra casa, uma pequena e aconchegante?”, ouvi em minha mente.

Sorri, pois ele continuava conectado a mim.

"Irei providenciar algo mais quentinho para nós. Moraremos juntos e seremos felizes.”

Decidido, eu me mantive em silêncio, pois meu coração era o único a se manifestar.

Cheguei à cozinha, abri a geladeira e peguei algumas coisas para preparar uma refeição.

Não foi uma viagem fácil.

A fiz como lobo e tive minha mãe ao meu lado a cada segundo, me guiando e ensinando a sobreviver na floresta.

Namjoon não queria me deixar vir, temendo que eu encontrasse caçadores ou morresse no caminho devido à ligação.

Mas o feiticeiro o impediu, avisando que nada aconteceria, eu teria a proteção do amuleto e de uma grande bruxa.

Além disso, seria bom para mim, eu precisava me conectar com meu lobo selvagem, confiar nele e depender unicamente dele para sobreviver.

E assim fiz.

Foi uma viagem longa, cansativa e assustadora, mas sempre tive minha mãe ao meu lado.

À noite, quando parava para descansar, era mimado em seus braços.

Agradeço por ele não ter queimado os ossos dela, não teria conseguido sobreviver sem a sua presença ou ter chegado a ele sem a ajuda da minha mãe.

Mas agora temos que queimá-los, pois ela merece descanso.

Sofreu muito em vida e após a morte.

“O que você está fazendo?”, perguntei ao JungKook.

"Investigando o desaparecimento de três anciões", respondeu.

Parei de mexer na comida e prestei atenção na sua história.

“Não se preocupe, já desconfio quem foram os responsáveis.”

— Então é verdade? — Deixei a faca cair no chão quando uma mulher elegantíssima e ainda jovem surgiu na cozinha. — Ele tem uma ligação. Um predestinado.

Ela desfilou para perto e eu dei alguns passos para trás, sentindo-me em perigo com sua aproximação.

— JungKook lhe contou como matou meu esposo? — Colocou-se diante de mim e pegou a faca que eu deixara cair. — Arrancou a cabeça dele, deixando-me quebrada. — Falou, admirando a lâmina da faca. — Olho por olho, dente por dente. Não acha justo? — Inspecionou meu rosto e sorriu. — Vou arrancar cada membro do seu corpo e espalhá-los pela casa para ele procurar. — Gargalhou sinistramente.

Meu lobo gritou em meu cérebro para se transformar...

Ela era uma vampira, cheia de ódio e rancor, e iria me matar.