➳ Chapter Five

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Joshua estava subindo as escadas em direção ao quarto onde Jeonghan o aguardava, quando sentiu o celular vibrar em seu bolso. Ele o pegou rapidamente e atendeu sem pensar muito.

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Joshua: Alô? – sua voz saiu baixa e preocupada, sentindo algo no fundo de seu estômago se contorcer.

Wonwoo: Joshua, você precisa vir para o hospital agora. Yeosang... ele piorou. – a voz de Wonwoo era urgente e grave, e antes que Joshua pudesse perguntar algo, a linha ficou muda.

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O coração de Joshua acelerou, uma sensação de desespero tomando conta de seu peito. Sem perder tempo, ele desceu as escadas da boate às pressas, quase tropeçando em seus próprios pés enquanto pegava suas coisas. Lá fora, a noite estava fria e o vento cortante fazia arder sua pele, mas isso pouco importava. Não havia ônibus, não havia táxis disponíveis. A única opção era correr.

Com cada passo, o som de seus sapatos ecoava pelas ruas desertas. O ar gelado entrava em seus pulmões de forma dolorosa, mas ele não parava. Cada batida de seu coração parecia sincronizada com o medo que tomava conta de sua mente. Ele precisava chegar no hospital, precisava ver Yeosang.

Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, Joshua chegou ao hospital. O cheiro estéril de desinfetante e o brilho pálido das luzes fluorescentes o envolviam quando ele correu até a recepção, sua respiração ofegante e seu peito apertado.

— Yeosang... onde ele está? – a voz de Joshua saiu quase inaudível, mas a recepcionista compreendeu e indicou o quarto.

Com o coração pesado, ele subiu até o andar indicado. Quando empurrou a porta do quarto, seus olhos foram imediatamente atraídos para a figura abatida de Wonwoo, sentado ao lado da cama. Os olhos de Wonwoo estavam vermelhos e inchados, as lágrimas já haviam secado em seu rosto, mas o rastro de dor era evidente.

— : Joshua... ele se foi. – a voz de Wonwoo era um sussurro quebrado, quase inaudível.

O mundo de Joshua desmoronou naquele momento. Tudo ao seu redor parecia desaparecer, o som, as luzes, até o peso do próprio corpo. Ele se sentiu como se estivesse afundando em um vazio profundo e interminável. O ar escapou de seus pulmões, sua visão ficou turva e uma pressão esmagadora tomou conta de seu peito. A dor era insuportável, uma dor tão profunda que ele mal conseguia respirar.

Sua respiração começou a ficar entrecortada, irregular. Ele sabia que estava à beira de uma crise, mas não conseguia se controlar. O chão parecia tremer sob seus pés, sua visão oscilava entre a realidade e o nada. Ele sentia como se estivesse se afogando em sua própria tristeza, incapaz de lutar contra as ondas de desespero.

Wonwoo, percebendo a gravidade da situação, levantou-se rapidamente e chamou por um médico. A equipe chegou logo, e em questão de segundos, Joshua sentiu a picada da agulha em seu braço. O líquido frio invadiu suas veias, e ele tentou lutar contra o efeito, mas era inútil. Sua visão escureceu e a última coisa que sentiu foi a presença calorosa e triste de Wonwoo ao seu lado antes de ser completamente engolido pela escuridão.

Enquanto Joshua desmaiava, Wonwoo permaneceu ao lado de seu amigo, olhando para o rosto pálido e sereno do rapaz. Ele sabia o quanto Yeosang significava para Joshua. Ele sabia que aquela perda era o tipo de dor que poderia destruir alguém. "Será que Joshua conseguirá superar isso?", Wonwoo pensava, temendo pelo futuro de seu amigo, agora tão frágil.

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Jeonghan, por outro lado, aguardava no quarto da boate. Ele já estava impaciente, andando de um lado para o outro, quando um sentimento estranho o atingiu como uma onda de frio. Algo estava errado, ele podia sentir.

— Tem algo errado essa noite... – murmurou para si mesmo, o instinto o alertando.

Sem esperar mais, ele pegou suas chaves e saiu rapidamente, ignorando os olhares curiosos ao seu redor. Ao entrar em seu carro, ele acelerou pelas ruas escuras, indo direto para sua mansão. Cada minuto que passava, a sensação de que algo ruim estava prestes a acontecer só aumentava. Ele não sabia o que era, mas seu coração estava inquieto.

Ao chegar à sua mansão, Jeonghan estacionou rapidamente e entrou, apenas para ser surpreendido por uma figura familiar parada no hall de entrada.

Xxx: Oi, querido – a voz suave, mas carregada de intenções misteriosas, reverberou pelo ambiente.

Xxx: Oi, querido – a voz suave, mas carregada de intenções misteriosas, reverberou pelo ambiente

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Notas da Autora
Até a próxima!

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