Em uma boate iluminada, Max Verstappen flerta audaciosamente com Charles Leclerc, forçando o piloto monegasco a confrontar um dilema interno.
Entre confessar seu amor e manter a fachada da rivalidade, Charles hesita. No entanto, a linha entre amor...
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"Preciso de ajuda, não da sua ajuda."
Max suspirou, sentando no sofá e pensando em como ajudar Charles, nada vinha a sua cabeça e isso o deixa preocupado, ele nem ao menos sabe o que Charles gosta, sua cabeça dói por isso, dói mais ainda em olhar para Charles.
O homem estava sentado no sofá, afastado de Max e brincando lentamente com os dedos, as vezes sua cabeça subiu para olhar o teto ou encarar o rosto preocupado de Max. O loiro viu a aparência de Charles, estava diferente, muito diferente, Charles sempre foi o homem de se cuidar intensamente, de se preocupar até mesmo com a posição de sua jaqueta.
Agora estava bagunçado, com as mesmas roupas do dia anterior, os cabelos bagunçados e emaranhados, os olhos cansados, as olheiras profundas e os braços, os malditos braços cortados. Max o olhou e sentiu pena, desamparo e falta de cuidado.
É algo que ele percebeu, o quão desamparado Charles é, sempre fazendo tudo para todos, se esforçando demais, sendo doce demais, Charles é o tipo de homem que esqueceria sua rivalidade com o pior inimigo e estenderia sua mão para seu inimigo. Sempre cuidando das outras pessoas, talvez uma forma de preencher o vazio de saber que estava sozinho no mundo, ajudar as pessoas para se sentir cuidado quando ninguém faria. Desda morte de Jules e de seu pai, Charles se viu sozinho no mundo, para não se sentir solitário ele ajudou as pessoas.
—"Você quer comer?"—Max perguntou, sua voz rouca pelo tempo que ele passou sem falar, desde que Carlos saiu com os meninos McLaren, deixando ambos sozinhos.—
—"Não, obrigado.."—Charles disse, sem tirar os olhos de seus dedos. Max suspirou e passou as mãos pelo rosto, sentindo vontade de gritar e mandar Charles ir se foder, mas ele sabe que seus problemas de raiva não podem o interromper.—
—"Leclerc, pra eu te ajudar você precisa me ajudar."—
—"Não preciso de sua ajuda."—Charles disse e levantou os olhos para Max, vendo o rosto irritado do homem.—
—"Óbvio que precisa! Porra!"—Max disse irritado, se remoendo para não surtar ali mesmo.—
—"Eu preciso de ajuda, não da sua ajuda."—Max mordeu o lábio inferior, ele se levantou e começou a sair do cômodo. Mas voltou e parou na frente de Charles, apontando o dedo na sua cara.—
—"Eu estou retribuindo oque um dia você fez para mim. Estou pouco me fodendo se você está com raiva de mim, por que está com raiva de mim? O que eu te fiz?"—
—"O que você é Daniel tem?"—Charles perguntou, serrando os olhos cansados para Max, que não conseguiu conter o sorriso.—
—"Ciúmes?"—
—"O que você e ele tem?!"—Charles se ergue, ficando na frente de Max e encarando o loiro nos olhos.—
—"Somos ficantes, apenas isso."—Max cruzou os braços e elevou a cabeça, vendo os olhos de Charles em ciúmes.—
