Em uma boate iluminada, Max Verstappen flerta audaciosamente com Charles Leclerc, forçando o piloto monegasco a confrontar um dilema interno.
Entre confessar seu amor e manter a fachada da rivalidade, Charles hesita. No entanto, a linha entre amor...
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"Voltar 10 passos atrás."
Max sabia que foi culpa dele, inteiramente dele, ele sabia os riscos de sair a noite, tão tarde e escuro quando as ruas cheiravam a álcool e cigarro, quando estava infestada de monstro também conhecido como estrupadores—Predadpres também, mas nenhum tinha a coragem de ficar tanto tempo na madrugada, afinal, as chances de alguma criança aparacer na madrugada é nula.—
Ele se sentia sujo, sentado na maca enquanto uma enfermeira examinava os cortes e sua cicatriz ja antiga. Seus olhos azuis opacos olhavam para a porta, Charles estava parada nela, um olhar desconcertado porém um rosto desgostoso, óbviamente não se sentindo bem vindo no local e ele realmente não era.
Charles era a última coisa que Max queria. Um homem que mesmo com todas as provas de amor preferiu virar as costas para ele, um homem que se fazia de cego e acusava Max de não ser corajoso o suficiente quando ele era o covarde, ele nunca teria a coragem que Max teve, nuva se arriscaria na noite, porque era um covarde.
Os olhos de Max se fechavam de vez em quando, o sono o matando vivo porém ele queria estar acordado ate Carlos chegar, ele queria ficar com Carlos, se sentir protegido e amado.
De certa forma, internamente, Max colocou esse ciclo de humilhações ao fim, ele sabia que estava perdidamente apaixonado por Charles mas ele foi abusado tentando alcançá-lo e nem um pedido de desculpas decente ele recebeu. Ele não queria um abraço de Charles, ele não queria um beijo, ele não queria uma garantia de que tudo ficará bem. Ele quer ser tratado com respeito pelo menos uma vez, ele não é fraco e não precisa ser protegido—Agora ele precisa, mas sua pobre mente estava cansada demais para isso.—Ele queria que Charles olhasse em seus olhos e pedisse desculpas, desculpas por fazê-lo de bobo.
E com a sombra do abuso pairando sobre os ombros, com a infernidade das mãos da mulher marcada não em sua pele mais em sua alma. Ele simplesmente decidiu voltar os 10 passos que havia dado, estava na hora dele estar por cima, ele não queria mais correr atrás de Charles, ele não esperaria mais por ele. Ele voltaria a ser o homem que uma vez foi, o homem que estava na balada Lux, que provocou Charles mas no fundo não queria mais nada apenas a dor profunda da solidão em Charles.
Talvez fosse a raiva, talvez fosse o ódio, talvez a sede de vingança por ter feito de bobo. Ele ainda lembra de como as palavras do barman ficaram azedas em sua boca, "Ele foi para o banheiro com uma mulher de vestido vermelho." Foi algo que por um momento lhe enviou a verdade, quando ele percebeu que Charles era mais um vagabundo festeiro que comeria qualquer buceta que estivesse aberta e disposta.
Perdido em meio aos pensamentos raivosos, ele mal percebeu quando a enfermeira foi embora, os deixando no quarto. Apenas percebeu quando vou Charles sentar na cadeira do outro lado do quarto, virado de frente com um olhar irônico. Ele parecia ácido queimando o cérebro corroído de Max.
—"Carlos está vindo..."—Charles sussurrou enquanto mexia nos anéis nos dedos, ele parecia terrível aos olhos Max, como um demônio esperando sua vítima ficar indefesa.—"Por que parece raivoso? Quero dizer....você deveria estar triste..."
