20 - Businessman?

78 7 0
                                    

Dias atuais

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dias atuais.
- Sicília, Itália.


— Vamos Madelyn! Está me atrasando. - balancei as mãos de forma nervosa enquanto apressava a mais baixa. Revirei os olhos.

À essa hora já era para estarmos dentro do avião, mas Madelyn, como alguém que não consegue ser pontual de forma alguma fez com que nós duas nos atrasássemos, agora estamos aqui correndo contra o tempo para tentar pegar um voo que vai ainda hoje para Califórnia. Meu pé batia freneticamente contra o chão enquanto a todo momento eu virava meu pulso para olhar a hora no Apple Watch.

Odeio atrasos.
Reprovo, na verdade, mas Mads insiste em testar a minha pouca paciência.

Troquei a posição apoiando o peso do corpo na outra perna quando vi a mais baixa sair de seu quarto. Scott empurrava sua mala enorme de rodinhas e fazia esforço para sustentar uma outra mochila em suas costas, fiz careta para ela que feito uma sonsa, sorriu para mim. Madelyn arrumou a postura e passou por mim caminhando até a geladeira, franzi a testa, a mais baixa agarrou uma pequena garrafa de suco e a ergueu. Ela ainda iria comer?

— Você só pode estar de sacanagem. - pus as mãos na cintura enquanto negava com a cabeça, agarrando o puxador da minha mala. — Vamos, Madelyn, pela milésima vez em apenas um segundo.

— Ari, se acalme... eles falaram que o voo iria atrasar. - a morena se defendeu, me fazendo rir nasalmente.

— Ah, claro. Um atraso de no máximo dez minutos, não uma hora, Madelyn. — bufei indo em direção a porta, sentindo a mesma me seguir enquanto comia. Assim que a abrir, o ser parado bem a minha frente fez meu corpo todo paralisar.

— O que foi? Não estava com pressa? - Mads surgiu ao meu lado, pude sentir seus pelos se arrepiarem ao olhar para o indivíduo.

Minha feição mudou drasticamente. Passei a língua entre os lábios levando meu olhar para onde sua mão estava prestes a tocar, o dedo indicador paralisado próximo a campainha indicando o que ele iria fazer nos próximos segundos se eu não tivesse aberto a porta. Ele pareceu cair em si e então, levou suas mãos para dentro de seus bolsos dianteiros, enquanto um sorriso gentil — asqueroso — se formava em seus lábios. Ergui meu rosto para ele, uma sobrancelha se ergueu e eu apertei a maçaneta com força.

O significado da palavra "pai" deveria ser puro e limpo, mas esse ser parado à minha frente, me faz retirar toda essa bondade de minha cabeça.

— O que você quer? - Minha voz ressoou entre cortante, cruzei os braços enquanto meus olhos desciam de cima abaixo sobre ele. Carlo engoliu a saliva e por sua cara, boa coisa ele não estava fazendo aqui.

— Precisamos conversar, Arabella. - Encarei Madelyn por alguns segundos. — Não podemos ficar assim, sou seu pai, sua mãe sente sua falta em casa.

— Felizmente eu tenho uma viagem e... — Encarei o relógio em meu pulso — Já estou atrasada.

ETERNALLY (LIVRO 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora