15. quero todo dia

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— Nero.. — Ela apoiou a mão no peitoral dele, o afastando.

— Pra você é Alexandre. Ale. — Ele a corrigiu. — Não me faz ir embora. Não me diz não, vai.. — Ele sussurrou, dengoso, encostando a testa na dela.

Ameaçava beijar sua boca, sempre respeitando o espaço dela. Giovanna movia o rosto e os lábios na direção dele, quase cedendo aos beijos. atacando a boca do cantor de uma vez só.

— Eu já assisti esse filme antes, eu sei como ele termina.

— Você já viu esse episódio, mas você ainda ama a série, Giovanna. — Ele a corrigiu.

Giovanna riu baixo e escondeu o rosto no pescoço dele, se segurando nos braços fortes de Alexandre.

— Que foi? To errado? Disse alguma mentira?

Giovanna ria compulsivamente como se tivesse sido pega.

— Olha nos meus olhos e diz que não tá apaixonada por mim, e eu vou embora agora.

Giovanna suspirou, e levantou a cabeça olhando no fundo dos olhos dele.
Alexandre prendeu a respiração por dois segundos, esperando para ver se ela realmente teria coragem.

— Eu..

— Diz. Diz que não me ama. Eu quero ouvir em alto e bom som. Eu saio por aquela porta e eu não volto mais. — Ele engoliu a seco, esperando, cruzando os braços.

Giovanna mordeu o lábio inferior olhando para ele. Estava perdida na beleza, na presença que aquele homem tinha. Ele tinha destruído todas suas objeções com a forma que olhava para ela, o simples fato dele ter abandonado tudo para estar ali..

— Não posso dizer isso. — Ela admitiu.

Alexandre abriu um sorriso de orelha a orelha ao ouvir a mulher dizer isso. Era notório o quanto ele tinha se derretido com essa pequena declaração, visto que ela ainda não tinha tido coragem de dizer em palavras o que estava acontecendo ali.

— Ufa. — Ele deu um passo na direção dela, acabando com a distância entre eles. — Achei que ia ter que ir embora pra nunca mais voltar. Não consigo imaginar acordar sem você por perto, me dá uma sensação ruim só de imaginar.

— Mas isso não quer dizer que vamos ficar juntos e..

Ele a interrompeu com um beijo.

Giovanna correspondeu, atrapalhadamente enquanto falava. Enlaçou os braços ao redor do pescoço dele, correspondendo e murmurando um pouco contra a boca dele.

Alexandre não perdeu tempo e a puxou pela cintura, caminhando com ela até o quarto. Giovanna não pensou duas vezes antes de abrir o roupão dele mais e mais, revelando o trapézio e o peitoral.

Ele não conseguia parar de beijar aquela mulher por nem sequer um segundo. Com a mesma sede que ela, ele passou a tirar a roupa dela. E logo o quarto ficou todo bagunçado, com uma peça de roupa para cada lado. Quando ele se deu conta, estavam na cama. Nus. Enlaçados. Ele por baixo, encostado na cabeceira dela, a beijava lentamente, aproveitando o gosto de sua boca. O prazer de sua presença.

Giovanna estava sentada no colo dele, rebolando lentamente e apenas roçando o corpo ao dele.
Ele desceu o olhar pelo corpo dela, completamente enfeitiçado.

— Eu quero isso pro resto da minha vida. — Ele sussurrou. — E não sei se você me conhece muito bem ainda.. Mas caso não.. Eu sempre consigo o que eu quero. — Sussurrou, dando um aviso.

— Sempre? — Ela provocou, jogando o cabelo todo pro lado esquerdo.

Apoiava as mãos no peitoral dele, esfregando as cinturas de modo que o pau dele se encaixasse bem no meio dela. Deslizava para frente e para trás, lentamente.

Os olhos dele estavam fixos naquele atrito delicioso. Se ela continuasse assim, ele era capaz de gozar daquela forma mesmo.

Alexandre assentiu, e voltou a olhar para ela.

— E eu quero você mais do que tudo no mundo. O que significa que.. Eu vou te ter. Nem que isso seja a última coisa que eu faça.

Giovanna mordeu o lábio inferior, provocando ele.

— Tem que querer muito pra fazer tudo isso, Alexandre.

— Eu te quero muito. — Ele repetiu. — Muito.

Ele fechou os olhos e estremeceu ao sentir a mão dela deslizando da nuca dele até o peitoral. Depois, pelo abdômen. Quanto mais ela descia, mais ele estremecia.

Sentiu quando a mão firme o segurou e ela levantou a cintura o suficiente para colocá-lo dentro dela.

Ele soltou um gemido com a testa contra a de Giovanna, respirando fundo.

— Você vai ter tudo que você quiser. — Ela prometeu.

— É? Me mostra. — Ele flertou, mordendo o lábio inferior.

Giovanna deu um sorrisinho malicioso para ele, se afastando depois de dar um selinho no cantor. Inclinou o corpo para trás, se esticando no colo dele. Passou a sentar nele com forca.

Por um segundo, tudo havia ido embora. A tristeza, o cansaço, o sono. Alexandre causava isso nela. Uma erupção, um farfalhar de sentimentos misturados que se entrelaçavam e transbordavam dela.

Ele sentiu quando ela começou a se contrair ao redor dele de maneira ritmada enquanto rebolava nele.

Admirou aquele corpo maravilhoso em cima dele, cada movimento celestial que deveria ser aplaudido de pé. Os olhos dele fixos em cada movimento dela, adorando cada segundo daquilo.

Alexandre engoliu a seco sabendo que não duraria muito com ela em cima dele.

— Deliciosa. — Ele gemeu baixo, apertando os seios dela, depois subindo a mão direita até seu pescoço. Apertou ali, com força.

Giovanna tinha a cabeça jogada para trás, e agora voltava a posição principal para olhar para ele.

Trocaram um olhar de confidência. De tesão mútuo, prazer.
Ela mordia a boquinha e franzia o cenho, enquanto tomava impulso com as coxas para sentar nele. Ele sabia que estava doendo porque daquela forma ele sentia seu pau tocando a parede do útero dela.

Segurou a cintura dela com as duas mãos, fazendo com que ela se inclinasse um pouco mais na direção dele. Queria tocar o ponto G dela, que tinha descoberto e agora não deixava de se utilizar dessa estratégia.

O semblante dela mudou completamente ao ser estimulada ali. Aos poucos a fraqueza atingiu seu corpo e os movimentos de trampolim ficaram sem ritmo.

— Não para. Continua. — Ele encorajou.

Ela tentou mas não conseguia. O prazer era tanto que ela já não conseguia assimilar todos os comandos de seu corpo.

Alexandre segurou a cintura dela mais alta e tomou o controle da situação. A suspendeu ali no ar, metendo é movendo a cintura para cima. Sorriu quando ela começou a choramingar de tanto prazer e contrair o corpo todo.

Na terceira vez que ela contraiu tudo, ele passou a gozar dentro dela.

— Ahh, Giovanna. Porra.

Ele insistiu.

Giovanna sentiu o líquido preencher seu corpo, mas principalmente a expressão de prazer dele. Alexandre pressionava sua cintura com muita força enquanto gozava, e tinha a expressão mais sexy do mundo. Ele não parava de tocar seu ponto g, até que ela finalmente gozou, assistindo ele.

Ele foi diminuindo a frequência das investidas, mas não parou enquanto ela não terminava de gozar. Os gemidos escandalosos dela demonstravam que tinha sido intenso.

Encostaram as testas, ambos suados e cansados. Mas, acima de tudo, extremamente satisfeitos.

Ele roubou um beijo enquanto enfiava os dedos da mão direita pelos cabelos molhados de suor dela, acima da nuca.

— Eu nunca vou me cansar disso. Você sabe, não sabe?

— Ótimo. Porque eu quero todo dia com você.

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