Alexandre acordou assustado com o telefone tocando. Eram 5 da manhã, e Giovanna também estava dormindo no sofá com ele. Seu corpo estava leve depois de ter gozado na intensidade que gozou ontem. Não conseguiu convencer Giovanna a ir até o fim, mas o pouco que conseguiu dela foi suficiente. Era quase injusto que ele tivesse tido tanto prazer e ela não, mas ele se contentou com o fato de que conseguiu convencê-la a abrir outra garrafa e que ela acabou apagando no sofá, e ele conseguiu a abraçar por trás e ficar ali com ela.
Adoraria ter levado ela para a cama, mas com Giovanna as coisas eram assim. Até os mínimos detalhes eram deliciosos.
— Eu já tô a caminho. — Ele mentiu. — Teve um acidente aqui na rua que eu tô.. Aguenta firme, pode ser?
Estavam com as roupas daquela noite ainda.
Alexandre se apressou e correu para o quarto do hotel, pegando um kit extra de higiene para Giovanna. Jogou no colo dela, que ainda estava um pouco zonza de sono.— Toma uma ducha, você vem comigo. — Ele sussurrou tapando o celular. — Certo, eu te aviso assim que eu chegar. Obrigado, meu querido.
Giovanna o observou desligar o telefone.
— Hoje é sábado! — Ela reclamou, cansada.
— Sim, mas eu tenho que ir ao studio gravar uma música nova. Você vem comigo. — Ele insistiu.
Giovanna riu baixo.
— Acho que prefiro voltar pra minha casa e dormir.
— Eu não tenho tempo de te deixar.
— Eu vou sozinha. — Ela se prontificou.
— Da pra você aceitar meus planos pelo menos uma vez na vida? — Alexandre a encarou.
Giovanna o olhava nos olhos e se distraiu ao ver o cantor mordendo o lábio.
— Que foi? — Ela ficou tímida, se lembrando da noite anterior.
— Você é muito boa. Bom, você foi muito boa ontem. Foi delicioso.
Giovanna riu baixo, desviando o olhar. A timidez não se conectava com a mulher cheia de fogo e desejo que havia se apossado de seu corpo na noite anterior.
— Vou escovar meus dentes e me ajeitar. — Ela murmurou, saindo em direção ao quarto dele.
•
Giovanna agora vestia a mesma saia da noite anterior, mas agora estava com um moletom de Alexandre por cima. Os cachos estavam mais bagunçados e desmanchados nessa manhã do que na manhã anterior.
Ficaram sentados no sofá por pouco tempo, esperando que os funcionários terminassem de ajeitar as coisas para eles. Giovanna sentiu Alexandre desenhar um "O" e um "I" perfeitos em sua coxa, usando o dedo indicador. Ela deu risada. Estavam lado a lado, bem colados. O braço dele por cima de seu corpo denunciava uma intimidade jamais vista antes.
Giovanna pensou estar doida enquanto reconhecia cada uma das letras imaginárias que ele desenhava em sua perna.
Jurou que ele tinha escrito "minha" ali.
O olhou nos olhos, e apenas trocaram um olhar de poucos segundo. Alexandre não sustentou e agiu com naturalidade falando com os colegas de trabalho em seguida e se levantando, entrando na cabine.
O café da manhã da produtora estava maravilhoso e extremamente farto. Giovanna se prendeu ao café preto e ficou silenciosa num canto, tentando não atrapalhar. Fica do lado de fora da cabine, assistindo enquanto o técnico do som mexia no painel. Alexandre lá dentro cantava uma canção completamente diferente dele.
Ela estranhou bastante. A letra, a falta de ânimo dele. alguma coisa estava esquisita.
— Vamos dar uma pausa de 5? — O homem falou ao microfone, e Alexandre ouviu.
Passou as mãos pelo rosto, irritado.
— Acho que vou precisar de bem mais que 5.
— Trinta minutos?
— Eu te chamo quando eu estiver pronto. Pode ser? — Alexandre negociou. — Giovanna, tranca a porta quando ele sair, não quero que ninguém entre aqui.
Ela obedeceu o pedido dele e trancou a porta assim que o homem saiu. Ela viu Alexandre, pelo vidro, andando de um lado para o outro, suspirando.
Giovanna se permitiu entrar na pequena salinha, que agora tinha as luzes super baixas. Apenas os leds da parede estavam acesos, e ele estava no escuro, com a cabeça encostada na beira do sofá.— Posso te fazer uma pergunta? — A voz rouca dela o despertou de seus pensamentos intrusivos.
— Você? Até duas! — Alexandre flertou como se não estivesse de mau humor, abrindo um sorriso para ela.
Giovanna parou na frente dele, de braços cruzados.
— Por que as músicas do show são tão diferentes da que eu te ouvi tocar na minha casa?
— Minha resposta vai depender da sua. Qual das duas você prefere?
— Mil vezes a da minha casa do que essa merda que você está tentando gravar agora.
Alexandre gargalhou, sem conseguir se conter. Giovanna riu ao ver que ele estava leve ao lado dela, deixando de lado todo o stress. Achava ótimo conseguir ser um poço de diversão e distração para ele.
Sentiu a mão de Alexandre a trazer para o meio de suas pernas, puxando sua cintura. A mulher deu pequenos passos forçados pelo cantor que a pegava de jeito. Naquele momento ela soube que não conseguiria mais resistir.
Alexandre levantou a saia dela com cuidado, colocando a calcinha pro lado. Gostava da diferença de alturas que o fato dela estar de pé e ele sentado causava.
Seus olhos explodiram ao assistir a pouca luz do ambiente iluminando o corpo dela, que ele tanto desejou ver.
Depositou alguns beijos na pele sensível, e observou enquanto Giovanna prendia a respiração, jogando a cabeça para trás. Em questão de segundos os dedos da mulher estavam enfiados nos cabelos grisalhos do vocalista.— Poucas pessoas conhecem o Alexandre de verdade. — A voz grossa sussurrava enquanto ele puxava a calcinha dela para baixo, deixando cair em seus pés. Giovanna agora estava com as pernas afastadas, já que ele a obrigara a isso com um puxão que ela só obedeceu. Seu corpo não tinha mais forças para negar o que ela tanto queria.
Arrepiou e puxou os cabelos grisalhos dele quando sentiu a boca quente em seu clítoris. Ele a lambia por inteiro, apreciando seu gosto e dando mordidinhas deliciosas para provocá-la.
— Você conhece o Alexandre, de verdade. — Ele explicou. — É um pacote que vem com personalidades, artes diferentes.
Ela soltou um gemido ao sentir a boca dele sugando seu clítoris com tanta força. Ele a desejava com cada célula de seu corpo, e ela conseguia sentir isso através de cada movimento dele.
— As pessoas só gostam do Nero da banda. Mas ele não sou eu. Então, não gostam de mim. Não de verdade.
Giovanna olhou para baixo, prestando atenção cautelosamente nele. Num movimento bruto, depois de ter lambido ela por completo e a deixado toda babada, e ainda mais molhada do que já estava, Alexandre a jogou no sofá. Beijou sua boca e Giovanna soltou um gemido sentindo seu próprio gosto na língua dele.
Alexandre desceu a mão por seu corpo se livrando da calça e da cueca com agilidade, ela nem notou. Assim que ele se enfiou dentro dela, a mulher contorceu o corpo no sofá. Fazia tanto tempo que não tinha prazer. Anos.
Mas isso mudaria naquela manhã.
![](https://img.wattpad.com/cover/368423556-288-k912297.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
the alchemy
Romance[fake story] baseada no filme the idea of you da prime vídeo 👍🏻 bj anne hathaway