Um dia meu primeiro amor

Capítulo 7 - Fatos.

   Em meu quarto havia acordado em meio a altas horas da noite, ao me revirar de um lado para outro em minha cama. Ao sentir uma pintada de dor no tornozelo. Me fazendo se contorcer, me fazendo relembrar daquele Exuberante deus grego, que me acolheu em seus braços, que me cuidou tão bem. Que agora meu coração batia por ele. Ah como estava apaixonada! como ele era lindo! Aqueles pares de olhos azuis! Aih meu coração! Que já não mais me deixava minha mente repousar em paz, pensamentos me atormentavam ao me fazer relembrarem o tanto quanto ele era um cavalheiro sensual. Pena que ele nunca iria pensar em ter nada como alguém igual a mim. E não perderia noites de sonos pensando em uma garotinha Rebelde e radical.

E imaginava que não mais nos encontraríamos, pois não sabia nada a respeito daquele atraente ser. Que me tirou o chão, o fôlego e a razão de viver, conturbando minha cabeça, minha paz. "Droga! nem mesmo, soube seu nome, nem mesmo seu número telefone". Com certeza se fossem as patricinhas das quais eu estava acostumada a presenciarem. já teriam agendado o número de telefone, dado o primeiro beijo, e até marcado um encontro, com a intenção de o leva-lo para a cama. Como de costume, antes mesmo que pudessem saberem algo a respeito do rapaz, elas já marcavam de se encontrarem. Aconteciam constantemente, garotas que na época moravam em meu bairro marcavam encontros virtuais e dois meses depois eram encontradas mortas, quando não tinham uma gravidez indesejada.

Ao tentar me levantar acendi o abajur, e me sentei a cama. Deslizei as mãos em meus cabelos pois a imagem daquele Exuberante sedutor homem de olhos tão cintilantes como águas densas e profundas do oceano, não me deixava ressonar sossegadamente. Como poderia existir alguém tão belo tão lindo, Como aquele anjo sereno. Que no exceto momento não imaginava que esteve a pensar em mim. que esteve preocupado por vários meses, o fazendo perder noites de sonos.

Fiquei por alguns instantes, a recordar o sonho que tive na noite anterior. Onde antes de conhecer aquele príncipe encantado de pares de olhos azuis e madeixas lilás. O tinha sonhado com a sua formosura, sua bela feição, que enfeitiçou meu coração. seu toque suave, que me fez voar até os altos céus, livre como uma ave. seu sedutor encanto, que fez me fez apaixonar por sua linda voz, e que me fazem esquecer meus prantos. Seu doce beijo, que me afogava em desejo. Seus abraços, onde me perdia em embaraços, onde suas mãos me buscavam como laços.

Ainda sentindo as feridas latejarem pela a dor. Escorreguei meu corpo para fora da cama, vagarosamente me sentei ao chão. Por cima de todos os papéis jogados ao carpete. Comecei a procurar pelo o desenho do homem que havia sonhado com suas feições, onde era exatamente igual ao atraente, sexy cavalheiro que me acidentou me esbarrando o Mustang, e que havia me cuidado tão bem. Como se já tivéssemos algum conhecimento. Que nem mesmo algum conhecido teria feito. "Será que algum dia teria alguma chance de estar em seus abraços outra vez? Mas o sentindo como um homem? que me possa cuidar como namorada, me amar como esposa? ". Me perguntava, ao suspirar por ele.

Procurei em meia a papelada, que estava a minha frente, e não encontrei. Então me rastejei até a escrivaninha que foi a última vez que me lembrava de o ter deixado, e nada encontrei. Fiquei confusa onde deveria o ter deixado, apesar da desordem do meu quarto, não teria como o esboço do desenho do homem ter desaparecido como em um passe de mágica. Já estava desesperada em agonia comecei a sentir dores de cabeça, pois precisa encontrar aquele desenho urgentemente, pois queria reparar as feições daquele esboço com a imagem do galã que havia ficado tatuada em minha memória. Não encontrando, recolhe um bloco para desenho e um lápis, e comecei a riscar um novo desenho, com todas as feições do homem de olhos azuis, que o tinha bem mais realista possível em meu pensamento. Quando liguei o visor do telefone faltava apenas 15 minutos para as duas da madrugada, resolve voltar me rastejando para a cama e me deitei ao me abraçar com o esboço e assim peguei no sono.