Capítulo 12 - Os fins justificam os meios.

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   Do lado de fora, podia se escutar os sons dos violentos socos de meu pai, esmurrando aquele cara estranho. Richard com muita dificuldade conseguiu se livrar das mãos dele. E se levanta com dificuldade e dezalarma seu veículo esportivo, entrando dentro e saindo aceleradamente as pressas.

Rapidamente meu pai adentra a porta da sala, e se assusta por me encontrar rastejando indo em direção as escadas, tentando ter coragem de desce-las:

_ Pan!!! _ ele levou as mãos ao coração enquanto tinha o timbre de voz ofegante. _ o que está fazendo fora de sua cama? Não deveria estar dormindo? _ ele estava trêmulo e agitado.

_ papai? _ o reparei intensamente pois estava com a roupa e os punhos coberto por sangue. _ o que significa tudo isto?

_ Pan... _ ele suspirou, ao fecharem os olhos e os apertarem, e enterrarem os dedos ao coro cabeludo. _ não ha nada com que devas se preocupar. _ ele subia as escadas, sem me dar atenção.

_ papai não me engane.... eu os vi... por quê agrediu aquele homem? O que há entre vocês dois? _ me sentei ao chão, ao olhar dentro dos olhos de meu pai, que pareciam meio lacrimejados.

_ Pan... por favor não digas nada a sua mãe! _ pela primeira vez em tantos anos ele me implorava por sigilo, Pois minha família nunca ocultava a verdade.

_ papai está com problemas? Está envolvido em algum confronto e está sendo ameaçado? _ lhe observava de forma assustada, enquanto tinha meus olhos arregalados.

_ minha filha... _ ele suspirou. _ pelo o que há de mais sagrado, quero que se esqueça do que presenciou. Pois, não é nada grave. Apenas se trata de um sujeito hipócrita, corrupto e arrogante, no qual trabalhamos juntos algum tempo atrás e foi despedido, e ele acha que ocupei o seu lugar, E agora vive me provocando. _ disse meu pai ao ter usado a primeira versão que lhe veio a cabeça. No qual me fez acreditar por muito tempo, até descobrirem os fatos reais.

_ mas, o senhor deve ter cuidado com este sujeito! Pois ele parece ser um perverso astucioso. E muito em breve terá sua vingança. _ o observava a coloração de sua pele, pálida como a lã. _ irei alertar toda a família!

_ Panzinha... _ ele demonstrou desespero em sua voz. _ pelo o amor daquele que vive nos céus, não diga absolutamente nada para ninguém. Especialmente para sua mãe que é contra qualquer ato violento.

_ não... me peça isto! Pois o senhor corre perigo. _ o repreende imediatamente.

_ por favor! _ ele me implorava, quase se ajoelhando ao meu lado . _ prometo aumentar o dobro do valor de sua mesada. _ ele propunha, ao estar ansioso a espera de que ouvisse algo positivo, ao se agachar ao chão ao meu lado.

_ está bem papai... negócio fechado! _ segurei a mão dele, pois era muito fácil me agradar se houvesse uma grana envolvida.

Logo em seguida me pai me recolheu em seus braços e me levou até minha cama. E seguiu para seu quarto, pegou seu roupão de banho na gaveta do guarda roupa, e entrou no suíte para tomar um banho.

Por um longo espaço de tempo, estive a ouvir o som da água cair do chuveiro do quarto de meus pais. Pois com certeza ele deveria estar pensativo, sobre tudo que aquele homem havia lhe dito, e confuso refletindo sobre suas atitudes. Logo adormece e nem pude notar a hora que minha mãe havia chegado. suponho que um pouco fora do horario.

Ao escutar o portão da garagem se abrir, meu pai foi logo ao encontro de minha mãe. Assim que ela apeou e fechou a porta do veiculo, se assustou por notar meu pai a encarando de braços cruzados, pois parecia estar furioso um olhar nada gentil e agradável de se deparar depois de um longuímo, dia conturbado. Ela passou rapidamente sem dar atenção a ele, pois notou o quanto ele parecia aborrecido e antipático, até parecia que havia a espionado. Quando ela estava prestes a adentrar a porta da sala, ele a puxou impetuosamente pelo o braço.

Um dia meu primeiro amorOnde histórias criam vida. Descubra agora