Capítulo 5 - Amor a primeira.

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    Assim que o belo rapaz e eu, saímos do estacionamento do shopping, ele acelerou o carro até sumir de vista da loira. E logo reduziu a velocidade, Ele estava muito sério e calado. Até que resolvi quebrar o silêncio:

_ você está se sentindo bem?_ o dirigi o meu olhar para suas mãos, onde ele as tinham ao volante; notando a pulseira de ouro com pingente sob medida, ao seu pulso direito.

_ sim Obrigado! _ ele me respondeu, sem desviar se, a atenção da estrada.

_desculpe me! Não deveria ter aceitado, que você me levasse para casa. _ abaixei me, tristemente a cabeça.

_ eu que lhe peço desculpas. Por a ter lhe colocado em meus problemas. Você está pensando que sou um idiota? _ ele olhou em meus olhos, que me fez tremer.

_ não eu não penso assim de você. Você é um muito legal e simpático.

_ obrigado! Que bom que pensas assim.

Durante aquele percurso, ele estava muito tenso e calado. Resolvi não incomoda ló. Ele colocou um dos clássicos que estava acostumado a ouvir. E me perguntou se estava me incomodando o som ligado, o responde que não. Apesar de detestar musicas clássica. mas não estava me importando em ouvir aquelas músicas ultrapassadas e cafonas, e sem animação alguma que faziam sentir sono, ao lado daquele anjinho sem asas e áureas. E assim peguei no sono, Que nem pude me reparar ele percorrer o meu bairro, e que logo já estávamos na porta de minha casa. Ao notar que estava adormecida não me quis incomodar e me pegou em seus braços, me aconchegado ao seu corpo, enquanto eu tinha a boca e o ouvido ao seu peitoral másculo. Ele se afastou do carro e se aproximou da porta e tocou a companhia. Logo meu pai o atendeu, e ficou enciumado e assustado ao me ver aconchegada aos braços de um estranho, bem trajado e com um belo carro esportivo.

_ boa tarde senhor!_ ele cumprimenta meu pai, educadamente.

_boa tarde! _ ao observa ló, seriamente meu pai o responde.

_ o senhor é o pai da moça?

_sim... O que fez a minha filha?_ ele observava os meus ferimentos, e a forma carinhoso de como ele me segurava.

_ me desculpe! _ o cavalheiro ficou meio sem graça. _ eu a esbarrei o carro, pois não a vi. E ela teve alguns arranhões, e o osso do tornozelo trincado.

_ meu Deus! Minha filha foi acidentada, e esta ferida! _ minha mãe se aproximou, com as mãos a boca.

_ não se preocupe senhora! Eu já cuidei de tudo. Já a levei ao pronto socorro. E já cuidaram dela.

_ aih! Muito Obrigada cavalheiro! _ meus pais ficaram muito agradecidos.

_ entre! _ meu pai, o convidou.

_ não obrigado, eu agradeço o convite. Mas estou com um pouco de pressa. _ ele ainda me tinha, adormecida em seus braços. _ onde posso deixar a filha de vocês?

_ não se incomode! Pode deixa lá, em seu quarto. ou aqui mesmo no sofá da sala. _ minha mãe lhe mostra o caminho.

_ com licença senhora! _ disse para minha mãe, gentilmente, enquanto entrava a porta de minha casa.

Enquanto subiu as escadas comigo aos seus braços, mesmo estando adormecida, o podia senti ló, seu abdômen definido, roçarem, ao requebra ló em minhas costas, ao movimentar o corpo, aos passos de cada degrau em que colocava os pés. Ele entrou em meu quarto, que estava todo desarrumado, pois haviam cobertas jogadas ao chão . a porta do guarda roupa aberto, Sapatos para todos os lados. As paredes de meu quarto toda pinchadas com nomes de bandas de rock, e também tinha alguns pôsteres de cantores de rock in roll. Em cima da escravaria uma dúzia de livros e alguns DVDs de filme de terror e suspense, Que era os filmes dos quais estava acostumada a assistir, que estavam desorganizados e fora de ordem. Na parede ao lado do guarda roupa, minha guitarra, empoeirada e adesivada, de cor preta e vermelha pendurada ao suporte. Alguns papéis amaçados e atirados ao chão, no qual eram minhas composições de canções. Meus brincos, pulseiras, e anéis em cima da cama juntamente com meus cosméticos e maquiagem. Meus esmaltes, todos lançados ao chão, alguns meios abertos e outros deitado Onde havia derramado ao chão e havia secado. Se Parecia um senário pós término de uma guerra, onde havia deixado a cidade desabitada e devastada. Pois não o arrumava já faziam uns 3 meses. "Que vergonha o que será que pensou?". Ao tenta ló caminhar, e ao mesmo não pisar em meus pertences. Assim que me colocou em minha cama, deixou algumas sacolas ao chão, ao lado do baú. E se aproximou de mim, antes que saísse, ficou me observando pela a última vez, ao notar minha blusa que era um pouco meia curta, e ao me deitar, e minha barriga ter ficado a mostra. Onde se podia claramente repara ló, o piercing em meu umbigo, e a tatuagem abaixo. Ele deve ter imaginado o quanto eu era uma moça rebelde. Ficou alguns segundos a me observar, ao estar sensibilizado de íntima compaixão e compadecido por imaginar que não mais me veria e teria de me deixar. Se afastou de mim, ao vira ló se de costas, olhou por cima dos ombros, ao notar que ainda estava adormecida se aproximou lentamente de mim, e se agachou ao meu lado, enquanto seu rosto estava próximo ao meu.

Um dia meu primeiro amorOnde histórias criam vida. Descubra agora