Capítulo 11 - O encontro de Richard com Son Gohan.

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   O ponteiro do relógio, exposto na Catedral do santuário religioso de city Light marcavam seis horas da tarde. Minha mãe a esta hora estaria saindo do trabalho. E meu pai já havia saído do trabalho uma hora antes. Como ela não poderia voltar para casa antes de completarem as duas horas, que disse estar fazendo horas extras, ela foi para a Star city a cidade vizinha. Onde ficaria passando algum tempo, até que complete a hora combinada para poder chegar em casa.

Em minha casa meu pai já havia preparado o jantar, onde ele levou ate o meu quarto e em seguida se sentou na sala de jantar e ficou sozinho. Após terminar lavou toda louça e colocou algumas roupas para lavar.

Meu pai era um bom esposo, sempre ajudada minha mãe com o trabalho doméstico, fazia tudo quanto fosse necessário para agradar ela, onde ele no momento não imaginava a ingratidão dela.

Após organizar tudo ele foi até o seu quarto onde recolheu o livro que estava a ler, e se sentou na parte exterior de nossa casa, onde ficou em uma poltrona na varanda. Ficou a alguns minutos concentrado em sua leitura, até seus olhos se ofuscarem por conta de dois faróis de um veículo terem ficado parado justamente em sua frente, onde perdeu o foco da leitura e ficou tentando visualizar quem poderia ser.

De dentro de meu quarto ao estar deitada em minha cama com as luzes apagadas, ao estar ouvindo The Raveonettes com os fones encaixados ao ouvido. Quando os feixes de luz de xênon penetraram os vidros da janela de meu quarto, iluminando todo o espaço formando sombras entre os objetos ao carro se estacionar, Até que os faróis se apagaram. Por um instante imaginei ser minha mãe, mas ela não mudaria a lanternagem do carro, a tirando a original para colocar algo chamativo, que descreveria o seu carro, pois nem mesmo era de colocar adesivos.

Quando notei que o veículo havia estacionado próximo à minha casa. Resolvi descer de minha cama e me rastejar até a janela, quando observei o luxuoso automóvel esportivo parado em frente minha casa, quase tive um ataque cardíaco, meu coração quase saia pela a boca, pois imaginei ser aquele anjo sereno. Mas o modelo e a cor do veículo não correspondiam com o Mustang de cor azul. " ah! Quem sabe ele deve ter uma dezena de coleções de automóveis esportivos? ". Imaginava ao estar ansiosa para que o motorista apeasse.

Logo a porta se abriu, e pude observar um sapato brilhoso ser colocado para a parte exterior do veículo. Como meu coração sorria de felicidade, pois iria ver aquele deus grego de madeixas lilás outra vez. Realmente ele veio me ver, não podia acreditar!

Quando derrepente meu mundo se desfez em mil pedaços, quando observei a silhueta de um estranho homem, que de uma certa maneira tive a impressão de sentir um frio na espinha. Aquele sujeito não me passava confiança, apesar de estar muito bem trajado. Fiquei onde estava, a janela o observando, quando ele se aproximou de meu pai, ao estar com um estranho envelope em mãos.

_ boa noite! _ ele se aproximou, onde acenou para meu pai que parecia assustado.

_ boa noite! _ meu pai manteve distância entre o estranho homem que nunca havia o visto. _ desculpe... posso fazer algo pelo o senhor? _ meu pai, segurava o livro forçosamente entre os dedos ao sentir uma certa insegurança.

_ sim... _ ele o respondeu seriamente. _ o senhor, é o Son Gohan? _ ele o encarava, como se fosse engolir com o olhar.

_ sim! _ ele sentiu um nó na garganta. _ por que?

_ eu quero conversar com o senhor, a respeito de algo muito delicado. _ dizia ele tranquilamente.

Estacionada em frente a praça municipal, minha mãe não apeou de dentro do automóvel. Ligou o som e ficou mexendo no telefone. Logo se cansou e ficou, angustiada pensando na vida, imaginado tudo o que havia aprontado, durante 2 anos. pelas as costas de meu pai, dos encontros românticos com o próprio professor da Universidade. Onde fugiam para o apartamento dele em city Light, onde viviam noites quentes e travessas para um dia frio de inverno. Onde Se perdiam entre em meio os lençóis e a opacidade da noite. Se esqueciam da hora, e quando percebiam restavam apenas alguns minutos para as onze. Apressadamente ela tomava um banho, e se perfumava com colônias de rosas para poder disfarçar o odor do cigarro de Richard, e a fragrância do seu perfume importado. Quando chegava em casa ingenuamente meu pai a indagava o que ela estaria fazendo na Universidade até a essa hora da noite. Ela sempre se sobressaia de seus problemas e conseguia o fazer acreditar que estaria apresentando seminário, com a sua turma de ciências contábeis onde ele imaginava ser muito extensa.

Um dia meu primeiro amorOnde histórias criam vida. Descubra agora